{"id":1139,"date":"2020-04-26T11:00:31","date_gmt":"2020-04-26T14:00:31","guid":{"rendered":"http:\/\/planetabiologia.com\/?p=1139"},"modified":"2022-11-24T00:15:02","modified_gmt":"2022-11-24T00:15:02","slug":"virus-caracteristicas-gerais-e-ciclos-de-vida","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/virus-caracteristicas-gerais-e-ciclos-de-vida\/","title":{"rendered":"V\u00edrus: Caracter\u00edsticas Gerais e Ciclos de vida"},"content":{"rendered":"<p>Os v\u00edrus s\u00e3o conhecidos por interagir com todos os tipos de c\u00e9lulas para poderem sobreviver. Desde as mais simples como as bact\u00e9rias, at\u00e9 as mais complexas como uma c\u00e9lula de um neur\u00f4nio animal.<\/p>\n<p>Esse seres intrigam os bi\u00f3logos h\u00e1 tempos e at\u00e9 hoje n\u00e3o chegaram a uma conclus\u00e3o: <strong>os v\u00edrus s\u00e3o ou n\u00e3o s\u00e3o seres vivos?<\/strong><\/p>\n<p>Os bi\u00f3logos se dividem em rela\u00e7\u00e3o a uma resposta definitiva. Isso porque eles possuem caracter\u00edsticas que os tornam seres \u00fanicos, os quais n\u00e3o s\u00e3o encontrados em nenhum outro ser vivo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Nesta aula voc\u00ea vai conhecer os v\u00edrus, suas principais caracter\u00edsticas, classifica\u00e7\u00e3o, suas partes, tipos e ciclos de vida. Al\u00e9m disso, veremos tamb\u00e9m algumas das principais doen\u00e7as podem ser causadas por esses seres.<\/p>\n<h2>O que \u00e9 v\u00edrus<\/h2>\n<p>O <strong>v\u00edrus \u00e9 um parasita intracelular obrigat\u00f3rio<\/strong>. S\u00e3o organismos acelulares muito simples, formados por uma c\u00e1psula proteica que envolve o material gen\u00e9tico que \u00e9 DNA ou RNA. A palavra v\u00edrus vem do latim e significa &#8220;veneno&#8221; ou &#8220;toxina&#8221;.<\/p>\n<p>Esses seres est\u00e3o entre os primeiros organismos a habitarem o planeta Terra e provavelmente surgiram como parasitas de organismo procariontes, como as bact\u00e9rias.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/videoseries?list=PLo_waIVaCQIXBn9Ku1zeUYqr6nrJ-Mk21\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<p>V\u00edrus s\u00e3o organismos acelulares muito simples. S\u00e3o agentes infecciosos e necessitam parasitar outra c\u00e9lula para completar seu ciclo de vida.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Principais caracter\u00edsticas dos v\u00edrus<\/h2>\n<p>V\u00edrus possuem DNA ou RNA. S\u00f3 para comparar, todos os outros seres vivos possuem DNA e RNA ao mesmo tempo.<\/p>\n<p>Essas mol\u00e9culas s\u00e3o consideradas as organizadoras das vida e possuem as informa\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas para a constru\u00e7\u00e3o e funcionamento de um organismo.<\/p>\n<figure id=\"attachment_15421\" aria-describedby=\"caption-attachment-15421\" style=\"width: 600px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"size-full wp-image-15421\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-e-Virion.jpg\" alt=\"Caracter\u00edsticas e estruturas dos virions\" width=\"600\" height=\"400\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-e-Virion.jpg 600w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-e-Virion-300x200.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 600px) 100vw, 600px\" \/><figcaption id=\"caption-attachment-15421\" class=\"wp-caption-text\"><a href=\"https:\/\/commons.wikimedia.org\/wiki\/File:Zika-chain-colored.png\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Manuel Almagro Rivas<\/a>, <a href=\"https:\/\/creativecommons.org\/licenses\/by-sa\/4.0\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">CC BY-SA 4.0<\/a>, via Wikimedia Commons<\/figcaption><\/figure>\n<p>Pelo fato de possu\u00edrem ou DNA, ou RNA, nunca as duas mol\u00e9culas, isso acaba os tornando exce\u00e7\u00e3o entre todos os seres vivos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os v\u00edrus, assim como todos os outros seres vivos, possuem capacidade de reprodu\u00e7\u00e3o, por\u00e9m eles necessitam de outras c\u00e9lulas para fazerem isso, o que os torna parasitas intracelulares obrigat\u00f3rios.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Tamb\u00e9m n\u00e3o s\u00e3o capazes de produzir sua pr\u00f3pria energia, nesse ponto eles tamb\u00e9m necessitam da c\u00e9lula hospedeira para realizar suas fun\u00e7\u00f5es.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Dito isto pode-se pelo menos evidenciar que essas criaturas n\u00e3o s\u00e3o como todos os outros seres vivos, por\u00e9m, n\u00e3o s\u00e3o absolutamente inanimados, j\u00e1 que s\u00e3o capazes de se replicarem.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os v\u00edrus n\u00e3o possuem <a href=\"\/membrana-plasmatica\/\"><strong>membrana plasm\u00e1tica<\/strong><\/a>, caracter\u00edstica esta encontrada em todos os outros seres vivos. Eles possuem uma c\u00e1psula proteica, chamada de <strong>caps\u00eddeo,<\/strong> que protege seu material gen\u00e9tico.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Seu tamanho pode ser v\u00e1rias vezes menor que a menor bact\u00e9ria.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Esses seres s\u00e3o parasitas obrigat\u00f3rios e atacam todos os outros seres vivos, de animais, plantas at\u00e9 mesmo as bact\u00e9rias.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">H\u00e1 entre eles, um grau de complexidade diferente. H\u00e1 os mais simples, como o v\u00edrus do tabaco e da var\u00edola, at\u00e9 os mais complexos como os <a href=\"\/bacteriofago-fago\/\"><strong>bacteri\u00f3fagos<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p>De tempos em tempos sempre surgem novos v\u00edrus como \u00e9 o caso do <a href=\"https:\/\/www.cdc.gov\/vhf\/ebola\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">ebola<\/a>. Essa doen\u00e7a tem um modo de a\u00e7\u00e3o muito semelhante ao dengue que tamb\u00e9m \u00e9 uma doen\u00e7a hemorr\u00e1gica, por\u00e9m o ebola atua de forma muito mais intensa e aguda.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Em 2019 a pandemia por <strong>corona v\u00edrus<\/strong>, que causa uma doen\u00e7a que tem entre os sintomas uma s\u00edndrome respirat\u00f3ria aguda, representa um grande perigo para toda a humanidade.<\/p>\n<h3>V\u00edrus s\u00e3o parasitas intracelulares obrigat\u00f3rios<\/h3>\n<p>Os v\u00edrus s\u00e3o parasitas intracelulares obrigat\u00f3rios. Talvez, essa seja a principal caracter\u00edsticas desses seres.<\/p>\n<p>Mas qual o significado desse frase: &#8220;<strong>Parasita intracelulares obrigat\u00f3rio<\/strong>&#8220;?<\/p>\n<p>Significa dizer que eles precisam entrar em uma c\u00e9lula para usar a maquinaria celular para continuar existindo.<\/p>\n<p>Ao entrar no interior de uma c\u00e9lula hospedeira, eles v\u00e3o desestabilizar a c\u00e9lula e como consequ\u00eancia poder\u00e1 destruir todo o mecanismo celular.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Morfologia e estrutura dos v\u00edrus<\/h2>\n<p>Logo abaixo temos uma ilustra\u00e7\u00e3o do HIV e suas principais estruturas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/anatomia-do-v\u00edrus.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"wp-image-1447 aligncenter\" src=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/anatomia-do-v\u00edrus.jpg\" alt=\"V\u00edrus: Caracter\u00edsticas Gerais e Ciclos de vida\" width=\"309\" height=\"269\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/anatomia-do-v\u00edrus.jpg 600w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/anatomia-do-v\u00edrus-300x262.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 309px) 100vw, 309px\" \/><\/a><\/p>\n<p>Os v\u00edrus s\u00e3o acelulares, o que significa que s\u00e3o entidades biol\u00f3gicas que n\u00e3o possuem uma estrutura celular. Portanto, eles n\u00e3o possuem a maioria dos componentes das c\u00e9lulas, como organelas, ribossomos e a membrana plasm\u00e1tica.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Mais internamente, h\u00e1 outra camada proteica, chamada caps\u00eddeo conferindo grande prote\u00e7\u00e3o ao material gen\u00e9tico. O caps\u00eddeo e o material gen\u00e9tico recebem o nome de <a href=\"\/o-que-e-nucleocapsideo\/\"><strong>nucleocaps\u00eddeo<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p>Os v\u00edrus podem assumir diferentes formas durante o seu ciclo de replica\u00e7\u00e3o. Quando esse ser assume a forma mais completa e com capacidade de infectar uma c\u00e9lula chamamos de <a href=\"\/o-que-e-virion\/\"><strong>virion<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p>Um virion consiste em um nucleocaps\u00eddeo que envolve o <a href=\"\/acido-nucleico\/\"><strong>\u00e1cido nucleico<\/strong><\/a>, um revestimento proteico ou caps\u00eddeo externo e, \u00e0s vezes, um envelope externo feito de membranas de prote\u00ednas e fosfolip\u00eddios derivadas da c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p>O caps\u00eddeo \u00e9 composto de subunidades de prote\u00ednas chamadas <a href=\"\/o-que-sao-capsomeros\/\"><strong>caps\u00f4meros<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p>Os v\u00edrus tamb\u00e9m podem conter prote\u00ednas adicionais, como enzimas. A diferen\u00e7a mais \u00f3bvia entre membros de fam\u00edlias virais \u00e9 sua morfologia, que \u00e9 bastante diversa.<\/p>\n<p>Uma caracter\u00edstica interessante da complexidade viral \u00e9 que a complexidade do hospedeiro e do virion n\u00e3o est\u00e1 correlacionada.<\/p>\n<p>Algumas das estruturas mais complexas s\u00e3o observadas nos bacteri\u00f3fagos. Esses seres infectam um dos organismos vivos mais simples: as bact\u00e9rias.<\/p>\n<p>Veja a aula <strong><a href=\"\/doencas-causadas-por-bacterias-resumo\/\">principais doen\u00e7as causadas por bact\u00e9rias<\/a>.<\/strong><\/p>\n<p>Muitos v\u00edrus usam algum tipo de <a href=\"\/o-que-e-glicoproteina\/\"><strong>glicoprote\u00ednas<\/strong><\/a> para se conectar \u00e0s c\u00e9lulas hospedeiras por meio de mol\u00e9culas na c\u00e9lula chamadas <strong>receptores virais<\/strong>.<\/p>\n<p>Isso porque a liga\u00e7\u00e3o \u00e9 um requisito para a penetra\u00e7\u00e3o na membrana celular, permitindo que eles concluam sua replica\u00e7\u00e3o dentro da c\u00e9lula.<\/p>\n<p>Os receptores usados s\u00e3o mol\u00e9culas que normalmente s\u00e3o encontradas nas superf\u00edcies celulares e t\u00eam suas pr\u00f3prias fun\u00e7\u00f5es fisiol\u00f3gicas.<\/p>\n<h2>Partes dos V\u00edrus: as part\u00edculas virais<\/h2>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9522\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/Partes-do-v\u00edrus.jpg\" alt=\"estrutura dos v\u00edrus\" width=\"450\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/Partes-do-v\u00edrus.jpg 450w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/Partes-do-v\u00edrus-300x227.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 450px) 100vw, 450px\" \/><\/p>\n<p>De maneira resumida podemos dizer que as partes dos v\u00edrus s\u00e3o as listadas a seguir:<\/p>\n<ul>\n<li>caps\u00eddeo<\/li>\n<li>caps\u00f4mero<\/li>\n<li>nucleocaps\u00eddeo<\/li>\n<li>envelope viral<\/li>\n<li>glicoprote\u00ednas e lipoprote\u00ednas<\/li>\n<li>genoma viral<\/li>\n<\/ul>\n<p>Todos os v\u00edrus cont\u00eam os dois componentes a seguir:<\/p>\n<ol>\n<li>um <b>genoma de \u00e1cido nucleico<\/b> e<\/li>\n<li>um <b>caps\u00eddeo <\/b><b>proteico<\/b> que cobre o genoma. Juntos, isso \u00e9 chamado de <b>nucleocaps\u00eddeo<\/b>.<\/li>\n<\/ol>\n<p>Al\u00e9m disso, muitos v\u00edrus animais cont\u00eam tamb\u00e9m um <b>envelope lip\u00eddico<\/b>. Todos os v\u00edrus intactos s\u00e3o chamados de <b>virion<\/b>. As <a href=\"\/quais-sao-as-principais-estruturas-virais\/\"><strong>estrutura virais<\/strong><\/a> e composi\u00e7\u00e3o desses componentes podem variar amplamente.<\/p>\n<h3>Caps\u00eddeo proteico<\/h3>\n<p>O genoma viral s\u00e3o cercados por estruturas de proteicas conhecidas como <a href=\"\/o-que-e-capsideo-viral\/\"><strong>caps\u00eddeo proteico<\/strong><\/a>. Por sua vez, os caps\u00eddeos s\u00e3o formados por caps\u00f4meros.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"alignnone size-full wp-image-9699\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-\u00e9-caps\u00eddeo-viral.jpg\" alt=\"Estrutura e montagem do caps\u00eddeo viral\" width=\"750\" height=\"405\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-\u00e9-caps\u00eddeo-viral.jpg 750w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-\u00e9-caps\u00eddeo-viral-300x162.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 750px) 100vw, 750px\" \/><\/p>\n<p>Uma quest\u00e3o interessante \u00e9 como as prote\u00ednas do caps\u00eddeo reconhecem o RNA ou o DNA viral, mas n\u00e3o o celular.<\/p>\n<p>A resposta \u00e9 que geralmente existe algum tipo de sinal de &#8220;empacotamento&#8221; (sequ\u00eancia) no genoma viral que \u00e9 reconhecido pelas prote\u00ednas do caps\u00eddeo.<\/p>\n<p>Um caps\u00eddeo \u00e9 quase sempre constitu\u00eddo por subunidades estruturais repetidas, dispostas em uma das duas estruturas sim\u00e9tricas, uma <b>h\u00e9lice<\/b> ou um <b>icosaedro.<\/b><\/p>\n<p>No caso mais simples, essas &#8220;subunidades&#8221; consistem em um \u00fanico <strong>polipept\u00eddeo<\/strong>.<\/p>\n<p>Em muitos casos, no entanto, essas subunidades estruturais, tamb\u00e9m chamadas de <strong>prot\u00f4meros<\/strong><b>,<\/b> s\u00e3o constitu\u00eddas por v\u00e1rios polipept\u00eddeos.<\/p>\n<h3>Nucleocaps\u00eddeo<\/h3>\n<p>\u00c9 a parte estrutural fundamental.<\/p>\n<p>Nucleocaps\u00eddeo nada mais \u00e9 que o caps\u00eddeo<strong> + genoma viral.<\/strong><\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9731\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Estrutura-do-nucleocaps\u00eddeo.jpg\" alt=\"O que \u00e9 nucleocaps\u00eddeo\" width=\"450\" height=\"290\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Estrutura-do-nucleocaps\u00eddeo.jpg 450w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Estrutura-do-nucleocaps\u00eddeo-300x193.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 450px) 100vw, 450px\" \/><\/p>\n<h3>Envelope Viral<\/h3>\n<p>Em alguns v\u00edrus animais, o nucleocaps\u00eddeo \u00e9 cercado por uma membrana, tamb\u00e9m chamada de <b><a href=\"\/o-que-e-envelope-viral\/\">envelope viral<\/a>.<\/b><\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9684\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Evelope-viral.jpg\" alt=\"Veja as estruturas virais e qual a fun\u00e7\u00e3o do envelope viral, tamb\u00e9m conhecido como c\u00e1psula viral\" width=\"750\" height=\"405\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Evelope-viral.jpg 750w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Evelope-viral-300x162.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 750px) 100vw, 750px\" \/><\/p>\n<p>Este envelope \u00e9 constitu\u00eddo por uma <strong>bicamada lip\u00eddica<\/strong> e \u00e9 constitu\u00eddo por <strong>lip\u00eddios<\/strong> das c\u00e9lulas hospedeiras.<\/p>\n<p>Ele tamb\u00e9m cont\u00e9m prote\u00ednas codificadas, geralmente glicoprote\u00ednas que s\u00e3o <strong>prote\u00ednas transmembranas<\/strong>.<\/p>\n<p>Essas prote\u00ednas virais servem a muitos prop\u00f3sitos, como a liga\u00e7\u00e3o a receptores na c\u00e9lula hospedeira, desempenhando um papel na fus\u00e3o da membrana e na entrada celular. Elas tamb\u00e9m podem formar canais na membrana viral.<\/p>\n<h3>Genoma viral<\/h3>\n<p>O <a href=\"\/o-que-e-genoma-viral\/\"><strong>genoma viral<\/strong><\/a> tende a ser pequeno, contendo apenas os genes que codificam prote\u00ednas que n\u00e3o podem ser obtidas na c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9716\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-\u00e9-genoma-viral.jpg\" alt=\"\" width=\"750\" height=\"405\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-\u00e9-genoma-viral.jpg 750w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/O-que-\u00e9-genoma-viral-300x162.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 750px) 100vw, 750px\" \/><\/p>\n<p>Esse material gen\u00e9tico pode ser de fita simples ou dupla. Tamb\u00e9m pode ser linear ou circular.<\/p>\n<p>Enquanto a maioria dos v\u00edrus cont\u00e9m um \u00fanico \u00e1cido nucleico, outros possuem genomas que possuem v\u00e1rios filamentos, chamados de segmentos.<\/p>\n<p>Os genomas de todas as c\u00e9lulas conhecidas s\u00e3o compostos de RNA e de DNA de fita dupla. O genoma de viral pode ser composto de DNA ou RNA de fita simples ou dupla.<\/p>\n<p>As estruturas conhecidas dos genomas virais est\u00e3o resumidas abaixo.<\/p>\n<p><b>A) DNA:<\/b> fita dupla &#8211; linear ou circular<\/p>\n<p>fita simples &#8211; linear ou circular<\/p>\n<p>Outras estruturas &#8211; c\u00edrculos abertos<\/p>\n<p><b>B) RNA:<\/b> de cadeia dupla &#8211; linear<\/p>\n<h2>Ciclo viral<\/h2>\n<p>O ciclo viral pode ser dividido em basicamente dois: o ciclo l\u00edtico e o lisog\u00eanico. Vejo v\u00eddeo logo abaixo para entender melhor a diferen\u00e7a entre os dois.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/yCBRg_mvKzE\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\" data-mce-fragment=\"1\"><\/iframe><\/p>\n<h3>Ciclo L\u00edtico<\/h3>\n<p>No <a href=\"\/o-que-e-ciclo-litico\/\"><strong>ciclo l\u00edtico<\/strong><\/a>, tamb\u00e9m chamado de infec\u00e7\u00e3o virulenta, os v\u00edrus infectantes acabam matando a c\u00e9lula hospedeira para produzir muitos de seus pr\u00f3prios descendentes.<\/p>\n<p>Imediatamente ap\u00f3s a penetra\u00e7\u00e3o na c\u00e9lula hospedeira, o genoma viral sintetiza prote\u00ednas que quebram o DNA do hospedeiro, permitindo que o v\u00edrus assuma o controle da maquinaria celular.<\/p>\n<p>Ent\u00e3o, a maquinaria da c\u00e9lula hospedeira \u00e9 usada para sintetizar as prote\u00ednas necess\u00e1rias para construir novas part\u00edculas do virion.<\/p>\n<p>Durante esse processo, as c\u00e9lulas hospedeiras gradualmente se enfraquecem pelas enzimas virais e eventualmente explodem, liberando, em m\u00e9dia, de 100 a 200 novos v\u00edrus para o ambiente circundante.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9523\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/ciclo-viral.jpg\" alt=\"ciclo l\u00edtico ciclo lisog\u00eanico\" width=\"450\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/ciclo-viral.jpg 450w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/ciclo-viral-300x227.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 450px) 100vw, 450px\" \/><\/p>\n<h3>Ciclo Lisog\u00eanico<\/h3>\n<p>O <strong><a href=\"\/o-que-e-ciclo-lisogenico\/\">ciclo lisog\u00eanico<\/a>,<\/strong> \u00e0s vezes chamado de infec\u00e7\u00e3o n\u00e3o virulenta, n\u00e3o mata a c\u00e9lula hospedeira, mas a utiliza como um ref\u00fagio onde existe em estado inativo e pode ficar incubado por muito tempo.<\/p>\n<p>Ap\u00f3s a inje\u00e7\u00e3o do \u00e1cido nucleico viral na c\u00e9lula hospedeira, ele se integra ao genoma do hospedeiro, com a ajuda de prote\u00ednas integrases, que s\u00e3o respons\u00e1veis integrar o genoma viral ao genoma da c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p>O genoma viral \u00e9 ent\u00e3o replicado passivamente, juntamente com o genoma do hospedeiro.<\/p>\n<p>\u00c0 medida que a c\u00e9lula hospedeira se divide pelo tempo que permanece l\u00e1 e n\u00e3o forma as prote\u00ednas necess\u00e1rias para produzir a prog\u00eanie.<\/p>\n<p>Como o genoma viral \u00e9 geralmente pequeno, os hospedeiros n\u00e3o s\u00e3o normalmente, relativamente prejudicados por esse processo.<\/p>\n<h2>Fases da replica\u00e7\u00e3o viral<\/h2>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9524\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/fases-da-replica\u00e7\u00e3o-viral.jpg\" alt=\"adsor\u00e7\u00e3o desnudamento penetra\u00e7\u00e3o\" width=\"520\" height=\"400\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/fases-da-replica\u00e7\u00e3o-viral.jpg 520w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/fases-da-replica\u00e7\u00e3o-viral-300x231.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 520px) 100vw, 520px\" \/><\/p>\n<div class=\"field field-name-field-author field-type-text field-label-hidden\">Pelo fato de serem parasitas intracelulares obrigat\u00f3rios, eles n\u00e3o podem se replicar sem a maquinaria e o metabolismo de uma c\u00e9lula hospedeira.<\/div>\n<div><\/div>\n<div class=\"field field-name-field-author field-type-text field-label-hidden\">Embora o ciclo de vida replicativo dos v\u00edrus varie bastante entre esp\u00e9cies e categorias de v\u00edrus, existem seis est\u00e1gios b\u00e1sicos essenciais para a replica\u00e7\u00e3o viral.<\/div>\n<div><\/div>\n<div>\n<ul>\n<li>Adsor\u00e7\u00e3o viral<\/li>\n<li>Penetra\u00e7\u00e3o viral<\/li>\n<li>Desnudamento do \u00e1cido nucleico<\/li>\n<li>Transcri\u00e7\u00e3o e tradu\u00e7\u00e3o do genoma<\/li>\n<li>Montagem do virion<\/li>\n<li>Brotamento viral<\/li>\n<\/ul>\n<p>Veja um v\u00eddeo ilustrando essas fases.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/MOxdorNhPvo?start=9\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\" data-mce-fragment=\"1\"><\/iframe><\/p>\n<\/div>\n<h3>Adsor\u00e7\u00e3o viral<\/h3>\n<div class=\"field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden\">\n<p>Prote\u00ednas virais no caps\u00eddeo ou envelope fosfolip\u00eddico interagem com receptores espec\u00edficos na superf\u00edcie celular do hospedeiro.<\/p>\n<p>Essa especificidade determina quais hospedeiros podem ser infectados por um determinado v\u00edrus. O v\u00eddeo abaixo ilustra o momento em que ocorre a adsor\u00e7\u00e3o viral com uma c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/gC9y21TFJVE\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\" data-mce-fragment=\"1\"><\/iframe><\/p>\n<p>Veja mais sobre essa fase da replica\u00e7\u00e3o viral em: <a href=\"\/adsorcao-viral\/\">o que \u00e9 adsor\u00e7\u00e3o viral<\/a><\/p>\n<h3>Penetra\u00e7\u00e3o viral<\/h3>\n<p>O processo de liga\u00e7\u00e3o a um receptor espec\u00edfico pode induzir altera\u00e7\u00f5es conformacionais nas prote\u00ednas do caps\u00eddeo viral, ou no envelope lip\u00eddico, que resulta na fus\u00e3o das membranas virais e celulares e na <a href=\"\/penetracao-viral\/\"><strong>penetra\u00e7\u00e3o viral<\/strong><\/a> para o interior da c\u00e9lula<\/p>\n<p>Alguns v\u00edrus de DNA tamb\u00e9m podem entrar na c\u00e9lula hospedeira atrav\u00e9s da endocitose mediada por receptor. Portanto, nesse tipo de penetra\u00e7\u00e3o, ocorrer\u00e1 a forma\u00e7\u00e3o de endossomos.<\/p>\n<p>Em alguns casos raros, a entrada pode ser por transloca\u00e7\u00e3o quando uma prote\u00edna transmembrana se liga ao v\u00edrus e o coloca no interior celular.<\/p>\n<h3><strong>Desnudamento<\/strong> do \u00e1cido nucleico<\/h3>\n<p>Durante o <a href=\"\/desnudamento-viral\/\"><strong>desnudamento do \u00e1cido nucleico viral<\/strong><\/a>, o caps\u00eddeo \u00e9 removido e degradado por enzimas virais ou enzimas hospedeiras que liberam o \u00e1cido nucleico gen\u00f4mico viral.<\/p>\n<p>Assim, o material gen\u00e9tico est\u00e1 livre e exposto para a pr\u00f3xima fase da replica\u00e7\u00e3o viral.<\/p>\n<h3><strong>Transcri\u00e7\u00e3o e tradu\u00e7\u00e3o do genoma<\/strong><\/h3>\n<p>Depois que o genoma viral fica livre do citosol, a transcri\u00e7\u00e3o ou tradu\u00e7\u00e3o \u00e9 iniciada. \u00c9 esse est\u00e1gio em que a replica\u00e7\u00e3o viral come\u00e7a fabricar as pe\u00e7as que v\u00e3o compor um virion.<\/p>\n<p>Essa fase apresenta diferen\u00e7as conforme o tipo de v\u00edrus. Se eles possuem DNA ou RNA.<\/p>\n<p>Esse processo culmina na s\u00edntese <em>de<\/em> novas de prote\u00ednas e novos genomas virais.<\/p>\n<h3>Montagem do virion<\/h3>\n<p>Ap\u00f3s a <a href=\"\/sintese-proteica-resumo-producao-de-proteinas\/\"><strong>s\u00edntese de prote\u00ednas<\/strong><\/a> e de um novo do genoma viral, as prote\u00ednas virais s\u00e3o empacotadas com o genoma viral rec\u00e9m-replicado em novos virions prontos para libera\u00e7\u00e3o a partir da c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p>Esse processo tamb\u00e9m pode ser chamado de matura\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<h3>Libera\u00e7\u00e3o de Virion<\/h3>\n<p>Existem dois m\u00e9todos de libera\u00e7\u00e3o viral: <strong>lise<\/strong> ou <strong>brotamento<\/strong>.<\/p>\n<p>A lise resulta na morte de uma c\u00e9lula hospedeira infectada, esses tipos de v\u00edrus s\u00e3o chamados de <strong>citol\u00edticos, <\/strong>como exemplo podemos citar a var\u00edola.<\/p>\n<p>V\u00edrus envelopados, como o v\u00edrus influenza A, geralmente s\u00e3o liberados da c\u00e9lula hospedeira pela brota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<p>Esse processo resulta na aquisi\u00e7\u00e3o do envelope fosfolip\u00eddico viral. Esses tipos de v\u00edrus geralmente n\u00e3o matam a c\u00e9lula infectada e s\u00e3o denominados <strong>v\u00edrus citop\u00e1ticos.<\/strong><\/p>\n<p>Ap\u00f3s a libera\u00e7\u00e3o do virion, algumas prote\u00ednas virais permanecem na membrana celular do hospedeiro, que atua como alvos em potencial para a circula\u00e7\u00e3o de anticorpos.<\/p>\n<p>As prote\u00ednas virais residuais que permanecem no citoplasma da c\u00e9lula hospedeira podem ser processadas e apresentadas na superf\u00edcie celular em mol\u00e9culas MHC classe I, onde s\u00e3o reconhecidas pelas c\u00e9lulas T.<\/p>\n<\/div>\n<h2><b>Classifica\u00e7\u00e3o dos V\u00edrus<\/b><\/h2>\n<p>Os v\u00edrus s\u00e3o classificados por fatores como estrutura do caps\u00eddeo, presen\u00e7a de envelope externo e como o mRNA \u00e9 produzido.<\/p>\n<h3>Pontos chaves para entender a classifica\u00e7\u00e3o dos v\u00edrus<\/h3>\n<p>O tipo de material gen\u00e9tico, DNA ou RNA, e se sua estrutura \u00e9 de fita simples ou dupla, linear ou circular e segmentada ou n\u00e3o segmentada s\u00e3o fatores para classifica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<p>Os caps\u00eddeos do v\u00edrus podem ser classificados como icosa\u00e9drico nu, icosa\u00e9drico envelopado, helicoidal envelopado, helicoidal nu e complexo.<\/p>\n<p>O v\u00edrus pode ter um envelope ou n\u00e3o.<\/p>\n<p>Um sistema mais recente, o esquema de classifica\u00e7\u00e3o de Baltimore, agrupa v\u00edrus em sete classes, de acordo com a maneira como o mRNA \u00e9 produzido durante o ciclo replicativo do v\u00edrus.<\/p>\n<h3><b>Como \u00e9 feita a <\/b>classifica\u00e7\u00e3o<\/h3>\n<p>Para entender os recursos compartilhados entre os diferentes grupos de v\u00edrus, \u00e9 necess\u00e1rio um esquema de classifica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<p>No entanto, acredita-se que a maioria dos v\u00edrus n\u00e3o evoluiu de um ancestral comum. Portanto, os m\u00e9todos que os cientistas usam para classificar os seres vivos n\u00e3o s\u00e3o muito \u00fateis.<\/p>\n<p>Os bi\u00f3logos usaram v\u00e1rios sistemas de classifica\u00e7\u00e3o no passado, com base na morfologia e gen\u00e9tica dos diferentes v\u00edrus.<\/p>\n<p>No entanto, esses m\u00e9todos de classifica\u00e7\u00e3o anteriores os agrupavam com base em quais recursos estavam sendo usados \u200b\u200bpara classific\u00e1-los.<\/p>\n<p>O m\u00e9todo de classifica\u00e7\u00e3o mais usado atualmente \u00e9 chamado de esquema de classifica\u00e7\u00e3o de Baltimore, baseado em como o RNA mensageiro (mRNA) \u00e9 gerado em cada tipo espec\u00edfico de v\u00edrus.<\/p>\n<h3><b>Sistemas antigos <\/b><b>\u200b\u200b<\/b><b>de classifica\u00e7\u00e3o<\/b><\/h3>\n<p>A classifica\u00e7\u00e3o pode ser feita maneiras: por fatores como o conte\u00fado principal, a estrutura de seus caps\u00eddeos e se eles t\u00eam um envelope externo ou n\u00e3o.<\/p>\n<p>Os v\u00edrus podem usar DNA ou RNA como material gen\u00e9tico. O nucleocaps\u00eddeo cont\u00e9m o genoma viral.<\/p>\n<h2>Tipos de v\u00edrus<\/h2>\n<p>A classifica\u00e7\u00e3o mais conhecida dos v\u00edrus \u00e9 semelhante \u00e0 <a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-taxonomia-classificacao-taxonomica\/\"><strong>taxonomia<\/strong><\/a> usada para os outros seres vivos.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9521\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/Tipos-de-v\u00edrus.jpg\" alt=\"classifica\u00e7\u00e3o dos v\u00edrus\" width=\"450\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/Tipos-de-v\u00edrus.jpg 450w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/Tipos-de-v\u00edrus-300x227.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 450px) 100vw, 450px\" \/><\/p>\n<p>Entre os principais tipos de v\u00edrus podemos citar:<\/p>\n<ul>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Influenzav\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Orthopoxv\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em>Coronav\u00edrus<\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Papillomav\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Reov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Parapoxv\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Simplexv\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Atadenov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Lyssavirus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Parvov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Adenov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Rinov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Hepatov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Alphav\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Rubiv\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Lentiv\u00edrus <\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Rotav\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<li><em><span style=\"font-family: Liberation Serif;\">Enterov\u00edrus<\/span><\/em><\/li>\n<\/ul>\n<h2>Bacteri\u00f3fago: um v\u00edrus de bact\u00e9rias<\/h2>\n<p>Os bacteri\u00f3fagos ent\u00e3o entre os v\u00edrus mais complexo. Tamb\u00e9m podem ser chamados de fagos e sua especialidade \u00e9 infectar bact\u00e9rias.<\/p>\n<p>Al\u00e9m das estruturas descritas aqui, eles tamb\u00e9m possuem uma cauda e um ponto de fixa\u00e7\u00e3o. Sua forma chega a lembrar um aracn\u00eddeo.<\/p>\n<p>Veja uma anima\u00e7\u00e3o incr\u00edvel sobre como os bacteri\u00f3fagos invadem uma c\u00e9lula e completam o ciclo viral.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" title=\"YouTube video player\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/3DP-MAhr0YY\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<h2><b>Classifica\u00e7\u00e3o de v\u00edrus por estrutura e pelo genoma<\/b><\/h2>\n<p>O tipo de material gen\u00e9tico (DNA ou RNA) e sua estrutura (fita simples ou dupla, linear ou circular e segmentada ou n\u00e3o segmentada) s\u00e3o usados \u200b\u200bpara classificar as estruturas principais do v\u00edrus.<\/p>\n<p>A classifica\u00e7\u00e3o pelo design de seus caps\u00eddeos. V\u00edrus isom\u00e9tricos t\u00eam formas aproximadamente esf\u00e9ricas, como o causador da poliomielite ou da herpes.<\/p>\n<p>Os v\u00edrus envelopados t\u00eam membranas ao redor dos caps\u00eddeos. V\u00edrus animais, como o HIV, s\u00e3o frequentemente envolvidos por essa estrutura.<\/p>\n<p>Bacteri\u00f3fagos infectam bact\u00e9rias e t\u00eam uma cabe\u00e7a semelhante aos v\u00edrus icosa\u00e9dricos e um formato de cauda como v\u00edrus filamentosos.<\/p>\n<p>Os caps\u00eddeos s\u00e3o classificados como icosa\u00e9drico nu, icosa\u00e9drico envelopado, helicoidal envelopado, helicoidal nu e complexo.<\/p>\n<h2><b>Classifica\u00e7\u00e3o Baltimore<\/b><\/h2>\n<p>O sistema de classifica\u00e7\u00e3o de v\u00edrus mais usado foi desenvolvido pelo bi\u00f3logo <a href=\"https:\/\/www.nobelprize.org\/prizes\/medicine\/1975\/baltimore\/facts\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\"><strong>David Baltimore<\/strong><\/a>, vencedor do Pr\u00eamio Nobel, no in\u00edcio dos anos 70.<\/p>\n<p>Al\u00e9m das diferen\u00e7as morfol\u00f3gicas e gen\u00e9ticas mencionadas acima, o esquema de classifica\u00e7\u00e3o de Baltimore agrupa os v\u00edrus de acordo com a maneira como o mRNA \u00e9 produzido durante o ciclo replicativo do v\u00edrus.<\/p>\n<h2>V\u00edrus s\u00e3o seres vivos ou seres n\u00e3o vivos?<\/h2>\n<p>Os v\u00edrus t\u00eam gerado grandes controv\u00e9rsias entre bi\u00f3logos, pois uma parte os consideram como seres vivos e outros dizem que n\u00e3o s\u00e3o seres vivos.<\/p>\n<p>A discuss\u00e3o sobre essa quest\u00e3o ou defini\u00e7\u00e3o do que s\u00e3o v\u00edrus ainda est\u00e1 longe do fim.<\/p>\n<h2>Etmologia<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">A palavra &#8220;v\u00edrus&#8221; vem do latim e significa veneno. Apesar de se conhecer os v\u00edrus h\u00e1 tempos.<\/p>\n<h2><strong>A origem e evolu\u00e7\u00e3o dos v\u00edrus<\/strong><\/h2>\n<p>N\u00e3o se sabe quando os v\u00edrus teriam surgido, pois eles n\u00e3o fossilizam e esse fato torna esse trabalho muito dif\u00edcil.<\/p>\n<p>Embora os bi\u00f3logos tenham acumulado uma quantidade significativa de conhecimento sobre como os v\u00edrus atuais evoluem, pouco se sabe sobre como os v\u00edrus se originaram.<\/p>\n<p>Ao explorar a hist\u00f3ria evolutiva da maioria dos organismos, os cientistas podem observar registros f\u00f3sseis e evid\u00eancias hist\u00f3ricas semelhantes.<\/p>\n<p>No entanto, os v\u00edrus n\u00e3o fossilizam, portanto, os pesquisadores devem conjecturar investigando como os v\u00edrus atuais evoluem, usando informa\u00e7\u00f5es bioqu\u00edmicas e gen\u00e9ticas para criar hist\u00f3ricos especulativos.<\/p>\n<p>Enquanto a maioria das descobertas concorda que esses seres n\u00e3o t\u00eam um \u00fanico ancestral em comum, os estudiosos ainda precisam encontrar uma hip\u00f3tese sobre a sua origem que seja totalmente aceita e comprovada.<\/p>\n<p>Uma hip\u00f3tese poss\u00edvel, chamada devolu\u00e7\u00e3o ou hip\u00f3tese regressiva, prop\u00f5e explicar a origem dos v\u00edrus, sugerindo que eles evolu\u00edram a partir de c\u00e9lulas vivas.<\/p>\n<p>No entanto, muitos componentes de como esse processo pode ter ocorrido s\u00e3o um mist\u00e9rio.<\/p>\n<p>Uma segunda hip\u00f3tese, chamada de escapista ou a hip\u00f3tese progressiva, analisa v\u00edrus que possuem um RNA ou um genoma de DNA e sugere que eles se originaram a partir de RNA e mol\u00e9culas de DNA que escaparam de uma c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p>Uma terceira hip\u00f3tese postula um sistema de auto-replica\u00e7\u00e3o semelhante ao de outras mol\u00e9culas auto-replicantes, provavelmente evoluindo ao lado das c\u00e9lulas nas quais eles dependem como hospedeiros.<\/p>\n<p>\u00c0 medida que a tecnologia avan\u00e7a, os cientistas podem desenvolver e refinar novas hip\u00f3teses para explicar a sua origem.<\/p>\n<p>Um campo emergente chamado <a href=\"https:\/\/www2.ib.unicamp.br\/profs\/sfreis\/SistematicaMolecular\/Aula01Introducao\/Aula\/Aula01Introducao.pdf\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">sistem\u00e1tica molecular<\/a> de v\u00edrus tenta fazer exatamente isso atrav\u00e9s de compara\u00e7\u00f5es de material gen\u00e9tico sequenciado.<\/p>\n<p>Esses pesquisadores esperam um dia entender melhor a sua origem, uma descoberta que pode levar a avan\u00e7os nos tratamentos das doen\u00e7as virais.<\/p>\n<p>Uma hip\u00f3tese interessante que tem surgido fala dos transposons, ou <a href=\"http:\/\/rbp.fmrp.usp.br\/esse-gene-saltador-pode-ser-o-motivo-pelo-qual-voce-passou-de-um-embriao\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">genes saltadores<\/a>. Esses genes antes considerados lixo gen\u00e9tico. Segundo uma pesquisa feita pela USP, esses genes:<\/p>\n<blockquote><p>podem realocar ou introduzir c\u00f3pias de si mesmos em um local diferente no genoma<\/p><\/blockquote>\n<p>Esses genes podem ter papel importante no desenvolvimento embrion\u00e1rio e tamb\u00e9m poderiam hipoteticamente, criar c\u00f3pias independentes com capacidade de se auto duplicar com a ajuda de uma maquinaria celular.<\/p>\n<h2>Descoberta dos v\u00edrus<\/h2>\n<p>Esses seres foram descobertos pela primeira vez ap\u00f3s o desenvolvimento de um filtro de porcelana, chamado de <a href=\"https:\/\/rybicki.blog\/tag\/chamberland-filter\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">filtro Chamberland-Pasteur<\/a>,<\/p>\n<p>Esse filtro podia remover todas as bact\u00e9rias vis\u00edveis no microsc\u00f3pio de qualquer amostra l\u00edquida.<\/p>\n<p>Em 1886, Adolph Meyer demonstrou que uma doen\u00e7a das plantas de tabaco, a doen\u00e7a do mosaico do tabaco, poderia ser transferida de uma planta doente para uma saud\u00e1vel atrav\u00e9s de extratos l\u00edquidos de plantas.<\/p>\n<p>Em 1892, Dmitri Ivanowski mostrou que essa doen\u00e7a poderia ser transmitida dessa maneira mesmo depois que o filtro de Chamberland-Pasteur removeu todas as bact\u00e9rias vi\u00e1veis \u200b\u200bdo extrato.<\/p>\n<p>Ainda assim, muitos anos se passaram para se comprovar que esses agentes infecciosos \u201cfiltr\u00e1veis\u201d n\u00e3o eram simplesmente bact\u00e9rias muito pequenas, mas eram um novo tipo de part\u00edcula min\u00fascula causadora de doen\u00e7a.<\/p>\n<h2>Principais doen\u00e7as causadas por v\u00edrus<\/h2>\n<p>Talvez, os v\u00edrus sejam associados principalmente a doen\u00e7as. Isso por que eles est\u00e3o entre os principais causadores de doen\u00e7as.<\/p>\n<p>Causam em doen\u00e7as em qualquer ser vivo. Animais, plantas e at\u00e9 em bact\u00e9rias.<\/p>\n<p>Entre as principais doen\u00e7as podemos citar:<\/p>\n<ul class=\"_kYe\">\n<li class=\"_AXc\">Gripe<\/li>\n<li><a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/tudo-sobre-aids-hiv-sintomas-o-que-e-tratamento-e-mais\/\">AIDS<\/a>.<\/li>\n<li>Hepatite A<\/li>\n<li>Hepatite B<\/li>\n<li>Febre Amarela<\/li>\n<li>Dengue<\/li>\n<li>catapora<\/li>\n<li class=\"_AXc\">Sarampo,<\/li>\n<li class=\"_AXc\">Raiva<\/li>\n<li class=\"_AXc\">Covid 19 &#8211; Causado por um coronv\u00edrus<\/li>\n<\/ul>\n<p>Leitura sugerida: <a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/principais-doencas-causadas-por-virus-resumo\/\"><strong>principais doen\u00e7as causadas por v\u00edrus<\/strong><\/a>.<\/p>\n<h2>Mapa mental v\u00edrus<\/h2>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter wp-image-9512 size-full\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/mapa-mental-dos-v\u00edrus.jpg\" alt=\"resumo sobre v\u00edrus\" width=\"580\" height=\"630\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/mapa-mental-dos-v\u00edrus.jpg 580w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/mapa-mental-dos-v\u00edrus-276x300.jpg 276w\" sizes=\"(max-width: 580px) 100vw, 580px\" \/><\/p>\n<h2>Slide caracter\u00edsticas gerais dos v\u00edrus<\/h2>\n<p>Se voc\u00ea gostar desse slide voc\u00ea pode baixar um kit completo <a href=\"https:\/\/loja.planetabiologia.com\/produto\/kit-slides-de-biologia-e-ciencias\" target=\"_blank\" rel=\"nofollow noopener noreferrer\">nesse link<\/a><\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" class=\"speakerdeck-iframe\" style=\"border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; border-radius: 5px; width: 718px; height: 520px; background: transparent;\" src=\"\/\/speakerdeck.com\/player\/9ef7b3405f140132908b065f01714cf1?\" width=\"300\" height=\"150\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\" data-mce-fragment=\"1\"><\/iframe><\/p>\n<h2>Resumo<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">Apesar de toda sua simplicidade se comparado aos outros seres vivos, h\u00e1 muita complexidade nessas criaturas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">S\u00e3o verdadeiras obras do design evolutivo. Suas prote\u00ednas de envelope, que s\u00e3o usadas como &#8220;chaves&#8221; para entrarem nas c\u00e9lulas. Logo abaixo dessas esp\u00edculas, h\u00e1 uma camada lip\u00eddica e proteica associada.<\/p>\n<div class=\"field field-name-body field-type-text-with-summary field-label-hidden\">\n<h2>Gloss\u00e1rio de termos relacionados aos v\u00edrus<\/h2>\n<\/div>\n<ul>\n<li><b>auto-replicante:<\/b> capaz de gerar uma c\u00f3pia de si mesmo<\/li>\n<li><b>caps\u00eddeo:<\/b> a camada proteica externa de um v\u00edrus<\/li>\n<li><b>Classifica\u00e7\u00e3o de Baltimore:<\/b> um esquema de classifica\u00e7\u00e3o que agrupa v\u00edrus em sete classes, de acordo com a maneira como o mRNA \u00e9 produzido durante o ciclo replicativo do v\u00edrus<\/li>\n<li><b>envelope:<\/b> uma estrutura ou cobertura envolvente, como uma membrana<\/li>\n<li><b>filamentosos:<\/b> na forma de fios ou filamentos<\/li>\n<li><b>isom\u00e9trico:<\/b> de, ou sendo um sistema geom\u00e9trico de tr\u00eas eixos iguais, perpendiculares um ao outro (especialmente em cristalografia)<\/li>\n<li><b>RNA mensageiro:<\/b> O <b>RNA<\/b> mensageiro (mRNA) \u00e9 uma mol\u00e9cula de RNA que codifica um &#8220;modelo&#8221; qu\u00edmico para um produto proteico.<\/li>\n<li><b>v\u00edrus<\/b>: um organismo infeccioso submicrosc\u00f3pico, agora entendido como uma estrutura n\u00e3o celular que consiste em um n\u00facleo de DNA ou RNA cercado por uma camada proteica<\/li>\n<li><b>virion:<\/b> uma \u00fanica part\u00edcula individual de um v\u00edrus (o equivalente viral de uma c\u00e9lula)<\/li>\n<\/ul>\n<p>N\u00e3o deixe de nos dizer que achou dessa aula nos coment\u00e1rios.<\/p>\n<h2>Leitura Sugerida<\/h2>\n<ul>\n<li><a href=\"\/o-que-sao-viroides\/\">O que s\u00e3o viroides<\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>Voc\u00ea sabia que tem bastante gente que envia posts, artigos, ou algo qualquer texto relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o ou biologia? Voc\u00ea gostaria de participar? Entre em contato.<\/p>\n<p>Se voc\u00ea encontrar algo indevido nos textos, nas imagens, v\u00eddeos que recebemos, por favor, relate nos coment\u00e1rios que assim que puder ser\u00e1 feita uma revis\u00e3o.<\/p>\n<h2>Refer\u00eancias bibliogr\u00e1ficas<\/h2>\n<ul>\n<li>SANTOS, Charles Morphy Dias; CALOR, Adolfo Ricardo. Ensino de biologia evolutiva utilizando a estrutura conceitual da sistem\u00e1tica filogen\u00e9tica-I. <b>Ci\u00eancia &amp; Ensino (ISSN 1980-8631)<\/b>, v. 1, n. 2, 2008.<\/li>\n<li>GUIMAR\u00c3ES, Miri\u00e3 Nunes. <b>Constru\u00e7\u00e3o e aplica\u00e7\u00e3o de HMMs de perfil para a detec\u00e7\u00e3o e classifica\u00e7\u00e3o de v\u00edrus<\/b>. 2019. Tese de Doutorado. Universidade de S\u00e3o Paulo. &lt; <a href=\"https:\/\/teses.usp.br\/teses\/disponiveis\/95\/95131\/tde-24042019-115926\/en.php\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Link<\/a> &gt;<\/li>\n<li>MOREIRA, Catarina. Bacteri\u00f3fago. <b>Revista de Ci\u00eancia Elementar<\/b>, v. 3, n. 4, 2015. &lt; <a href=\"https:\/\/rce.casadasciencias.org\/rceapp\/art\/2015\/203\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Link<\/a> &gt;<\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Seriam os v\u00edrus seres vivos ou n\u00e3o? Como ocorrem as infe\u00e7\u00f5es? Quais s\u00e3o suas principais caracter\u00edsticas? Como s\u00e3o classificados? Conhe\u00e7a mais dos v\u00edrus, os parasitas intracelulares obrigat\u00f3rios.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":15178,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[83,38,80,60],"tags":[13],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1139"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1139"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1139\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15427,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1139\/revisions\/15427"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15178"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1139"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1139"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1139"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}