T\u00e9cnica especial de microscopia \u00f3ptica que permite visualizar pequenas bolsas de enzimas (em vermelho) sendo movimentadas no citoplasma, aderidas a microt\u00fabulos do citoesqueleto (em verde, di\u00e2metro de 25 nm).<\/figcaption><\/figure>\nObserve, na figura abaixo, o corte transversal de uma cauda de espermatozoide humano e veja as estruturas tubulares em seu interior. Imagem da cauda de espermatozoide humano obtida em microsc\u00f3pio eletr\u00f4nico de transmiss\u00e3o. O corte transversal evidencia os microt\u00fabulos no interior da cauda, formados por unidades da prote\u00edna globular denominada tubulina. Cada microt\u00fabulo tem 25 nan\u00f4metros de di\u00e2metro e \u00e9 longo, apresentando de 10 \u03bcm a 200 \u03bcm de comprimento. No detalhe \u00e0 direita, imagem ampliada de uma unidade tubular, com um eixo central formado por duas colunas e rodeado por nove conjuntos tubulares duplos. As unidades de tubulina s\u00e3o vis\u00edveis em cada microt\u00fabulo.<\/p>\n
<\/p>\n
A globulina, prote\u00edna que forma os microt\u00fabulos, empilha-se em forma espiral, formando uma estrutura parecida com um canudo de refrigerante com o interior vazio. Isso d\u00e1 grande resist\u00eancia mec\u00e2nica ao conjunto. Observe, na figura, o detalhe de uma unidade formada por dois microt\u00fabulos centrais e nove unidades perif\u00e9ricas. O deslocamento coordenado dessas unidades tubulares produz o movimento t\u00edpico da cauda e o deslocamento do espermatozoide.<\/p>\n
Diversidade de filamentos<\/h2>\n As c\u00e9lulas da superf\u00edcie dos br\u00f4nquios, estruturas do sistema respirat\u00f3rio, apresentam c\u00edlios com uma estrutura interna parecida com a da cauda dos espermatozoides.<\/p>\n
Al\u00e9m de microt\u00fabulos, as c\u00e9lulas t\u00eam fibras mais delgadas e algumas delas s\u00e3o muito importantes nos movimentos celulares. Elas s\u00e3o chamadas microfilamentos e compostas de actina, uma prote\u00edna muito particular. Os microfilamentos s\u00e3o quase tr\u00eas vezes mais delgados do que os microt\u00fabulos, tendo cerca de 7 nan\u00f4metros de di\u00e2metro.<\/p>\nC\u00e9lula de rim de mam\u00edfero ao microsc\u00f3pio \u00f3ptico, com colora\u00e7\u00e3o especial em verde para microt\u00fabulos e vermelho para microfi lamentos (fi bras de actina). N\u00facleo com 40 \u03bcm em seu di\u00e2metro maior<\/figcaption><\/figure>\nA imagem da figura acima mostra uma c\u00e9lula de rim de um pequeno roedor de zonas \u00e1ridas da Am\u00e9rica do Norte. Como ele vive praticamente sem beber \u00e1gua, seu rim \u00e9 objeto de muitos estudos. A c\u00e9lula foi tratada com anticorpos que ressaltam os microt\u00fabulos em verde e os microfilamentos em vermelho.<\/p>\n
Como vimos, esses filamentos s\u00e3o pol\u00edmeros de actina, uma prote\u00edna que participa dos movimentos celulares. Ela consegue interagir com outras prote\u00ednas e promover movimentos celulares de maneira muito din\u00e2mica. Al\u00e9m disso, a actina resiste \u00e0 tra\u00e7\u00e3o, sendo utilizada para manter o formato de c\u00e9lulas. Est\u00e1 presente em grande quantidade e disposta de maneira linear em c\u00e9lulas musculares (mi\u00f3citos), onde desempenha outras fun\u00e7\u00f5es, mas ocorre tamb\u00e9m nas demais c\u00e9lulas do corpo humano.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
O citoesqueleto eucari\u00f3tico \u00e9 uma rede de filamentos longos, feitos a partir da montagem e desmontagem repetitiva de componentes din\u00e2micos de prote\u00ednas. Os sistemas de filamentos prim\u00e1rios que comp\u00f5em o citoesqueleto s\u00e3o microt\u00fabulos, filamentos de actina e filamentos intermedi\u00e1rios. Ele cria uma arquitetura interna para dar a uma c\u00e9lula sua forma por meio de elaborada(s) …<\/p>\n","protected":false},"author":3,"featured_media":15312,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[38,50,77],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13276"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=13276"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13276\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":14353,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13276\/revisions\/14353"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15312"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=13276"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=13276"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=13276"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}