Fase l\u00fatea.<\/li>\n<\/ul>\nVeja a figura abaixo.<\/p>\n
<\/p>\n
Fase folicular<\/h3>\n A fase folicular (ou pr\u00e9-ovulat\u00f3ria) come\u00e7a no primeiro dia do fluxo menstrual, que corresponde ao primeiro dia do ciclo, e termina no dia anterior \u00e0 ovula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Nesse per\u00edodo, os n\u00edveis dos horm\u00f4nios estrog\u00eanios produzidos pelo ov\u00e1rio aumentam progressivamente no sangue e causam grandes altera\u00e7\u00f5es no ov\u00e1rio e no revestimento interno do \u00fatero (endom\u00e9trio), que se repetem mensalmente ao longo da vida reprodutiva da mulher.<\/p>\n
Nos primeiros 5-6 dias do ciclo, que correspondem ao fluxo menstrual, o endom\u00e9trio descama e as veias e art\u00e9rias subjacentes criam um fluxo de sangue misto para o tecido que se desprende da base do revestimento uterino.<\/p>\n
Ao final da menstrua\u00e7\u00e3o (em m\u00e9dia do 6\u00ba ao 14\u00ba dia), o endom\u00e9trio engrossa e se prepara para receber um eventual \u00f3vulo fertilizado por um espermatozoide. Ao mesmo tempo, no ov\u00e1rio, o estrog\u00eanio causa o crescimento de fol\u00edculos, pequenas ves\u00edculas que cont\u00eam \u00f3vulos. Geralmente, apenas um fol\u00edculo atinge a maturidade total a cada m\u00eas.<\/p>\n
Ovula\u00e7\u00e3o<\/h3>\n Cerca de duas semanas antes do in\u00edcio da pr\u00f3xima menstrua\u00e7\u00e3o, um aumento acentuado de um horm\u00f4nio produzido pela gl\u00e2ndula pituit\u00e1ria<\/strong>, o horm\u00f4nio luteinizante , faz com que um fol\u00edculo se abra e o \u00f3vulo maduro seja liberado.<\/p>\nEsse fen\u00f4meno \u00e9 chamado de ovula\u00e7\u00e3o e pode ocorrer, alternativamente, em um ou outro ov\u00e1rio. O \u00f3vulo \u00e9 liberado do ov\u00e1rio para a tuba uterina<\/strong>, onde permanece por cerca de 24 horas esperando para ser fertilizado por um espermatozoide que subiu do trato genital feminino ap\u00f3s a rela\u00e7\u00e3o sexual.<\/p>\nO que resta do fol\u00edculo que liberou o \u00f3vulo se transforma em uma gl\u00e2ndula chamada corpo l\u00fateo , respons\u00e1vel pela produ\u00e7\u00e3o de progesterona.<\/p>\n
Fase l\u00fatea<\/h3>\n Ap\u00f3s a ovula\u00e7\u00e3o, o endom\u00e9trio \u00e9 estimulado pela progesterona (em m\u00e9dia do 16\u00ba ao 23\u00ba dia) e atinge sua espessura m\u00e1xima e sua matura\u00e7\u00e3o completa para acomodar e nutrir qualquer \u00f3vulo fertilizado.<\/p>\n
A partir da\u00ed, por volta da 4\u00aa semana de gesta\u00e7\u00e3o, a placenta substituir\u00e1 o endom\u00e9trio para fornecer nutri\u00e7\u00e3o ao embri\u00e3o. Se o \u00f3vulo n\u00e3o for fertilizado, \u00e9 reabsorvido e o corpo l\u00fateo degenera, fazendo com que a concentra\u00e7\u00e3o de progesterona no sangue caia drasticamente.<\/p>\n
A r\u00e1pida diminui\u00e7\u00e3o desse horm\u00f4nio determina a esfolia\u00e7\u00e3o do endom\u00e9trio e o in\u00edcio da menstrua\u00e7\u00e3o. Ao final do fluxo menstrual, inicia-se um novo ciclo que se repete todos os meses at\u00e9 a menopausa .<\/p>\n
Como contar o ciclo menstrual<\/h2>\n O c\u00e1lculo do ciclo menstrual e em particular da ovula\u00e7\u00e3o permite identificar o per\u00edodo f\u00e9rtil. Cabe destacar que um dos m\u00e9todos mais populares consiste em calcular a temperatura basal, ou seja, aquela que \u00e9 medida pela manh\u00e3 ao acordar.<\/p>\n
O aumento do n\u00edvel de estrog\u00eanio, que ocorre pr\u00f3ximo \u00e0 ovula\u00e7\u00e3o, leva a uma diminui\u00e7\u00e3o da temperatura de cerca de tr\u00eas d\u00e9cimos em rela\u00e7\u00e3o ao padr\u00e3o.<\/p>\n
Um m\u00e9todo popular especialmente no passado \u00e9 o conhecido como tabelinha<\/strong>, que consiste em tomar nota durante pelo menos seis meses da dura\u00e7\u00e3o do ciclo para saber os dias entre duas menstrua\u00e7\u00f5es.<\/p>\nNo entanto, esse m\u00e9todo muitas vezes se mostra impreciso para fins de c\u00e1lculo do ciclo menstrual e da ovula\u00e7\u00e3o. O m\u00e9todo Billings<\/strong>, por outro lado, \u00e9 baseado em altera\u00e7\u00f5es no muco cervical causadas por flutua\u00e7\u00f5es hormonais.<\/p>\nIsso \u00e9 pequeno nos dias seguintes ao final de uma menstrua\u00e7\u00e3o, enquanto \u00e9 muito mais abundante perto da ovula\u00e7\u00e3o. Nesse per\u00edodo, al\u00e9m disso, o muco tamb\u00e9m muda de consist\u00eancia para criar um ambiente favor\u00e1vel aos espermatozoides.<\/p>\n
Finalmente, tamb\u00e9m existem no mercado testes do tipo “fa\u00e7a voc\u00ea mesmo” que permitem avaliar e prever a ovula\u00e7\u00e3o medindo a quantidade de horm\u00f4nio LH e estradiol. Esses testes s\u00e3o muito \u00fateis principalmente para quem tem um ciclo extremamente irregular.<\/p>\n
Os horm\u00f4nios e os ov\u00e1rios<\/h2>\n Os fol\u00edculos ovarianos s\u00e3o estimulados por horm\u00f4nios gonadotr\u00f3picos produzidos na hip\u00f3fise. O FSH e o LH, horm\u00f4nios que estudamos com a produ\u00e7\u00e3o dos gametas no homem, s\u00e3o produzidos tanto na hip\u00f3fise masculina como na feminina.<\/p>\n
Como foram descobertos em mulheres, receberam nomes que se referem a estruturas ovarianas e que se mantiveram depois, quando os horm\u00f4nios foram encontrados em homens.<\/p>\n
O FSH \u00e9 liberado pela hip\u00f3fise<\/strong> e estimula a reprodu\u00e7\u00e3o das c\u00e9lulas foliculares, e o LH as estimula a produzir horm\u00f4nio feminino, o estr\u00f3geno. Nas mulheres, a secre\u00e7\u00e3o desses horm\u00f4nios n\u00e3o \u00e9 cont\u00ednua, e a cada ciclo apresenta varia\u00e7\u00f5es marcadas.<\/p>\nO ciclo se inicia com a produ\u00e7\u00e3o de FSH pela hip\u00f3fise, e o horm\u00f4nio estimula o crescimento dos fol\u00edculos prim\u00e1rios. Estes, com a multiplica\u00e7\u00e3o das c\u00e9lulas que envolvem o ov\u00f3cito prim\u00e1rio, produzem estr\u00f3geno, horm\u00f4nio feminino que tem efeito de retroalimenta\u00e7\u00e3o positiva sobre o pr\u00f3prio fol\u00edculo, ou seja, estimula a produ\u00e7\u00e3o de mais estr\u00f3geno.<\/p>\n
No entanto, parte desse horm\u00f4nio cai na circula\u00e7\u00e3o sangu\u00ednea, atinge a hip\u00f3fise e tem efeito de retroalimenta\u00e7\u00e3o negativa sobre a produ\u00e7\u00e3o de FSH. Assim, esse horm\u00f4nio deixa de ser produzido, e isso parece explicar a regress\u00e3o dos fol\u00edculos.<\/p>\n
Apenas um deles, o fol\u00edculo dominante, mant\u00e9m seu desenvolvimento com o pr\u00f3prio estr\u00f3geno produzido. Paralelamente, a hip\u00f3fise secreta LH, horm\u00f4nio com papel indutor na produ\u00e7\u00e3o de estr\u00f3geno.<\/p>\nMatura\u00e7\u00e3o de um fol\u00edculo de Graaf. A elimina\u00e7\u00e3o do fol\u00edculo constitui a ovula\u00e7\u00e3o.<\/figcaption><\/figure>\nAproximadamente dois dias antes da ovula\u00e7\u00e3o, a produ\u00e7\u00e3o de LH pela hip\u00f3fise se intensifica enormemente; a produ\u00e7\u00e3o de FSH tamb\u00e9m aumenta, embora n\u00e3o com a mesma intensidade.<\/p>\n
Essa varia\u00e7\u00e3o nos n\u00edveis hormonais estimula a matura\u00e7\u00e3o do fol\u00edculo dominante e promove o seu rompimento, na ovula\u00e7\u00e3o. Pouco antes e imediatamente ap\u00f3s a ovula\u00e7\u00e3o, as c\u00e9lulas foliculares passam por grandes mudan\u00e7as sob a\u00e7\u00e3o do LH, em um processo denominado luteiniza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Adquirem aspecto amarelado e passam a produzir estr\u00f3geno e, principalmente, progesterona. De sete a oito dias ap\u00f3s a ovula\u00e7\u00e3o, essa massa de c\u00e9lulas, denominada corpo l\u00fateo, adquire seu grau m\u00e1ximo de desenvolvimento, com grande produ\u00e7\u00e3o de horm\u00f4nios.<\/p>\n
Nos tr\u00eas a quatro dias seguintes, a quantidade de horm\u00f4nio produzida reduz-se gradativamente at\u00e9 cessar. Como resultado, as paredes do \u00fatero, que se tornaram espessas sob a\u00e7\u00e3o hormonal, na aus\u00eancia dela descamam, em um sangramento que constitui a menstrua\u00e7\u00e3o. O corpo l\u00fateo volta a ter aspecto esbranqui\u00e7ado e o ciclo recome\u00e7a.<\/p>\nRepresenta\u00e7\u00e3o das mudan\u00e7as hormonais e das altera\u00e7\u00f5es da parede uterina ao longo do ciclo menstrual.<\/figcaption><\/figure>\nOs horm\u00f4nios e o \u00fatero<\/h2>\n A parede interna do \u00fatero \u00e9 denominada endom\u00e9trio. Logo ap\u00f3s a menstrua\u00e7\u00e3o, o endom\u00e9trio entra em uma fase proliferativa, na qual se torna mais espesso: suas c\u00e9lulas se reproduzem rapidamente e ocorre crescimento das gl\u00e2ndulas e dos vasos sangu\u00edneos.<\/p>\n
O pico de LH e FSH induz n\u00e3o s\u00f3 \u00e0 ovula\u00e7\u00e3o, mas tamb\u00e9m ao aumento da produ\u00e7\u00e3o de muco na regi\u00e3o do c\u00e9rvix. O muco cervical \u00e9 indispens\u00e1vel para a passagem dos espermatozoides pelo \u00fatero. Trata-se de uma secre\u00e7\u00e3o intensa, geralmente percebida como semelhante \u00e0 clara de ovo.<\/p>\n
A produ\u00e7\u00e3o desse tipo de muco cervical, um pequeno aumento da temperatura do corpo e uma poss\u00edvel sensa\u00e7\u00e3o de desconforto e at\u00e9 dor, s\u00e3o ind\u00edcios que algumas mulheres sentem do dia da ovula\u00e7\u00e3o. Logo ap\u00f3s a ovula\u00e7\u00e3o, o endom\u00e9trio passa \u00e0 fase secretora.<\/p>\n
Nessa fase, o epit\u00e9lio glandular do endom\u00e9trio produz secre\u00e7\u00f5es que preparam o ambiente uterino para uma poss\u00edvel gravidez. O muco cervical se torna espesso e inel\u00e1stico, praticamente impedindo a passagem dos espermatozoides. Caso n\u00e3o ocorra a fertiliza\u00e7\u00e3o, o forro endometrial se descola, adv\u00e9m uma nova fase menstrual e o ciclo recome\u00e7a.<\/p>\n
Os horm\u00f4nios e as caracter\u00edsticas sexuais na mulher<\/h2>\n Durante a inf\u00e2ncia feminina, o estr\u00f3geno \u00e9 produzido em pequena quantidade, mas na puberdade sua produ\u00e7\u00e3o aumenta cerca de vinte vezes. Essa mudan\u00e7a \u00e9 acompanhada de outras grandes mudan\u00e7as no corpo: os \u00f3rg\u00e3os reprodutores, como ov\u00e1rios, \u00fatero e vagina, aumentam de tamanho.<\/p>\n
O estr\u00f3geno promove a deposi\u00e7\u00e3o de gordura nas mamas, que crescem, mas s\u00e3o outros horm\u00f4nios, entre eles, a progesterona, que v\u00e3o promover a ativa\u00e7\u00e3o das fun\u00e7\u00f5es dessas gl\u00e2ndulas. O estr\u00f3geno estimula tamb\u00e9m o crescimento \u00f3sseo, e isso significa que o in\u00edcio da puberdade \u00e9 um per\u00edodo de crescimento c\u00e9lere.<\/p>\n
Nas mulheres, esse processo conduz ao fechamento das ep\u00edfises \u00f3sseas de maneira mais r\u00e1pida do que a proporcionada pela testosterona nos meninos. A implica\u00e7\u00e3o mais evidente \u00e9 a cessa\u00e7\u00e3o de crescimento nas meninas dois ou tr\u00eas anos ap\u00f3s o in\u00edcio de idade f\u00e9rtil.<\/p>\n
O estr\u00f3geno ainda promove deposi\u00e7\u00e3o de lip\u00eddios sob a pele, o que faz o corpo feminino ter, proporcionalmente, mais gordura do que o corpo masculino. Al\u00e9m disso, esse horm\u00f4nio provoca a cria\u00e7\u00e3o de vasos sangu\u00edneos na pele, o que a torna mais rosada e mais suscet\u00edvel a sangramentos do que a masculina.<\/p>\n
A progesterona, por sua vez, tem efeitos evidentes sobre o \u00fatero: aumenta a atividade secretora desse \u00f3rg\u00e3o, bem como o prepara para receber e manter um embri\u00e3o (o que \u00e9 fundamental para a manuten\u00e7\u00e3o da gravidez).<\/p>\n
H\u00e1 um efeito semelhante da progesterona sobre as tubas uterinas, que aumentam a secre\u00e7\u00e3o, facilitando o tr\u00e2nsito do ov\u00f3cito at\u00e9 a chegada ao \u00fatero. A progesterona tamb\u00e9m atua nas mamas, promovendo o desenvolvimento das estruturas secretoras.<\/p>\n
Resumo<\/h2>\n 2 1. A matura\u00e7\u00e3o de fol\u00edculos ovarianos depende de horm\u00f4nios esteroides produzidos nas g\u00f4nadas; a produ\u00e7\u00e3o desses horm\u00f4nios, por sua vez, \u00e9 controlada por horm\u00f4nios hipofis\u00e1rios, o FSH e o LH.<\/p>\n
2. Tanto em homens quanto em mulheres, a hip\u00f3fise produz os horm\u00f4nios FSH e o LH. O primeiro promove a multiplica\u00e7\u00e3o celular; no homem, isso significa produ\u00e7\u00e3o de espermatozoides, e na mulher, significa crescimento de fol\u00edculos, com multiplica\u00e7\u00e3o de c\u00e9lulas que envolvem o ov\u00f3cito.<\/p>\n
3. O LH ativa a produ\u00e7\u00e3o de progesterona na mulher e de testosterona no homem.<\/p>\n
4. Tanto a testosterona como a progesterona t\u00eam a\u00e7\u00e3o anabolizante, ou seja, aceleram rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas que promovem a forma\u00e7\u00e3o de tecidos, como o tecido \u00f3sseo e muscular.<\/p>\n
5. Ao longo do ciclo menstrual ocorrem grandes varia\u00e7\u00f5es nos n\u00edveis dos horm\u00f4nios produzidos: LH, FSH, estr\u00f3geno e progesterona.<\/p>\n
Assuntos Relacionados<\/h2>\n Fun\u00e7\u00e3o do sistema urin\u00e1rio: anatomia, estrutura, \u00f3rg\u00e3os<\/a><\/p>\n\nSistema reprodutor feminino<\/a><\/li>\n<\/ul>\nRefer\u00eancias Bibliogr\u00e1ficas<\/h2>\n BOUZAS, Isabel; BRAGA, Claudia; LE\u00c3O, Lenora. Ciclo menstrual na adolesc\u00eancia.\u00a0Adolesc\u00eancia e Sa\u00fade<\/b>, v. 7, n. 3, p. 59-63, 2010.<\/p>\n
UCHIMURA, Nelson Shozo et al. Conhecimento, aceitabilidade e uso do m\u00e9todo Billings de planejamento familiar natural.\u00a0Revista Ga\u00facha de Enfermagem<\/b>, v. 32, p. 516-523, 2011. – link<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"O ciclo menstrual \u00e9 o intervalo de tempo entre uma menstrua\u00e7\u00e3o e a pr\u00f3xima.\u00a0Para calcular sua dura\u00e7\u00e3o,\u00a0\u00e9 necess\u00e1rio considerar o per\u00edodo desde o 1\u00ba dia em que surge o fluxo menstrual (1\u00ba dia do ciclo) at\u00e9 o dia anterior ao in\u00edcio da pr\u00f3xima menstrua\u00e7\u00e3o. Esse ciclo \u00a0\u00e9 regido por horm\u00f4nios produzidos pela hip\u00f3fise e pelos …<\/p>\n","protected":false},"author":3,"featured_media":15621,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[38,77,37],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13849"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=13849"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13849\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":13913,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13849\/revisions\/13913"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15621"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=13849"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=13849"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=13849"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}