{"id":2346,"date":"2016-03-07T21:11:11","date_gmt":"2016-03-08T00:11:11","guid":{"rendered":"http:\/\/planetabiologia.com\/?p=2346"},"modified":"2022-11-20T20:10:11","modified_gmt":"2022-11-20T20:10:11","slug":"os-principais-ecossistemas-brasileiros","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/os-principais-ecossistemas-brasileiros\/","title":{"rendered":"Os principais ecossistemas brasileiros"},"content":{"rendered":"<p style=\"text-align: left;\">Podemos enumerar como cinco os <strong>principais ecossistemas brasileiros<\/strong>, mas n\u00e3o se engane. Este \u00e9 apenas um resumo desses ecossistemas e suas principais caracter\u00edsticas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Voc\u00ea j\u00e1 sabe que os biomas s\u00e3o constitu\u00eddos por diferentes ecossistemas que apresentam algumas caracter\u00edsticas gerais em comum.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Nesta aula, vamos estudar alguns ecossistemas especiais que ocorrem no territ\u00f3rio brasileiro. Primeiro sugiro que veja uma v\u00eddeo-aula logo abaixo e um slide no final desta p\u00e1gina.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/6AYZqtLWBV0\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Pela classifica\u00e7\u00e3o dos biomas brasileiros proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE), s\u00e3o biomas brasileiros a Floresta Amaz\u00f4nica, a Mata Atl\u00e2ntica, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal e os Pampas, que estudamos no cap\u00edtulo anterior.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os ecossistemas terrestres que vamos estudar neste cap\u00edtulo fazem parte de biomas, mas possuem caracter\u00edsticas especiais em sua vegeta\u00e7\u00e3o. Vamos estudar\u00a0tamb\u00e9m alguns ecossistemas aqu\u00e1ticos.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Os Principais Ecossistemas Brasileiros<\/h2>\n<p>Os principais ecossistemas brasileiros s\u00e3o:<\/p>\n<ul>\n<li>Mata de arauc\u00e1rias<\/li>\n<li>Mata das Cocais<\/li>\n<li>Mata das Cocais<\/li>\n<li>Restingas<\/li>\n<li>Os ecossistemas aqu\u00e1ticos<\/li>\n<\/ul>\n<p style=\"text-align: left;\">Talvez, antes de voc\u00ea querer entender melhor os principais ecossistemas brasileiros, voc\u00ea deva estudar uma aula tratada aqui no site, <strong><a href=\"\/os-principais-biomas-brasileiros-resumo\/\">os principais biomas brasileiros<\/a><\/strong>.<\/p>\n<h2>Mata de Arauc\u00e1rias<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"size-full aligncenter\" src=\"https:\/\/i.pinimg.com\/564x\/1c\/74\/07\/1c7407312e65c13ba015f77bb550a5b3.jpg\" alt=\"Mata de arauc\u00e1rias\" width=\"428\" height=\"287\" \/><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A Mata de Arauc\u00e1rias ocorre na regi\u00e3o Sul do Brasil, principalmente no Paran\u00e1 e em Santa Catarina, estendendo-se at\u00e9 S\u00e3o Paulo e Rio\u00a0Grande do Sul.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">De acordo com a classifica\u00e7\u00e3o dos biomas brasileiros feita pelo IBGE, a Mata de Arauc\u00e1rias faz parte do bioma Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Na regi\u00e3o da Mata de Arauc\u00e1rias, as chuvas s\u00e3o distribu\u00eddas ao longo do ano e duas esta\u00e7\u00f5es s\u00e3o\u00a0bem definidas: o inverno, com temperaturas baixas, e o ver\u00e3o, com temperaturas moderadas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">O nome desse ecossistema se deve \u00e0 predomin\u00e2ncia de uma planta chamada arauc\u00e1ria, tamb\u00e9m conhecida como<strong> <a href=\"https:\/\/www.embrapa.br\/busca-de-publicacoes\/-\/publicacao\/304455\/pinheiro-do-parana\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">pinheiro-do-paran\u00e1<\/a><\/strong>\u00a0<em>(Araucaria\u00a0angustifolia<\/em>). A arauc\u00e1ria \u00e9 uma con\u00edfera que possui estruturas\u00a0<strong>(estr\u00f3bilos)\u00a0<\/strong>nas quais se desenvolvem os pinh\u00f5es, que s\u00e3o sementes.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Al\u00e9m do pinheiro-do-paran\u00e1, h\u00e1 tamb\u00e9m imbuia (canela-imbuia), pinheiro-bravo, erva-mate e muitas outras esp\u00e9cies vegetais.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Na parte mais alta da mata e nas copas dos pinheiros habitam o macaco-prego e o guariba. Em tempos passados, a Mata de Arauc\u00e1rias apresentava certa variedade de esp\u00e9cies de aves em grande concentra\u00e7\u00e3o populacional \u00e0 procura de pinh\u00f5es e sementes dos pinheirinhos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Atualmente, ainda s\u00e3o observadas nesse ecossistema v\u00e1rias esp\u00e9cies de aves: gralha-azul, gralha-pica\u00e7a, macuco, inhambus, jacus, jacutinga, tucanos, beija-flores, papagaios, periquitos, maitacas, entre outras aves.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\"><strong>O pinheiro-do-paran\u00e1<\/strong><\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">O pinheiro-do-paran\u00e1 \u00e9 uma \u00e1rvore alta, que chega a atingir 50 m de altura. Sua semente, o pinh\u00e3o, \u00e9 comest\u00edvel e muito apreciada pelos seres humanos e por outras esp\u00e9cies de animais.\u00a0A gralha-azul e a gralha-pica\u00e7a s\u00e3o duas aves que se alimentam do pinh\u00e3o. Muitas sementes, ao\u00a0serem transportadas no bico de uma gralha, acabam caindo sobre o solo, o que contribui para a\u00a0dissemina\u00e7\u00e3o da planta.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os pinhais nativos e, consequentemente, tamb\u00e9m a gralha-azul e a gralha-pica\u00e7a, infelizmente est\u00e3o desaparecendo. Foi t\u00e3o grande a utiliza\u00e7\u00e3o da madeira do pinheiro-do-paran\u00e1 como recurso natural na fabrica\u00e7\u00e3o de m\u00f3veis e em outras atividades que a Mata de Arauc\u00e1rias sofreu dr\u00e1stica redu\u00e7\u00e3o, restando atualmente menos de 2% do que havia originalmente.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Medidas de preserva\u00e7\u00e3o firmes e urgentes s\u00e3o necess\u00e1rias para conseguir proteger o que ainda resta dessa forma\u00e7\u00e3o florestal.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Mata das Cocais<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"size-full aligncenter\" src=\"https:\/\/i.pinimg.com\/564x\/98\/3d\/b2\/983db27adfe2f36dff6ea8a38096a918.jpg\" alt=\"Mata de cocais\" width=\"564\" height=\"376\" \/><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A Mata dos Cocais ocorre em \u00e1reas do Maranh\u00e3o, do Piau\u00ed, do Rio Grande do Norte\u00a0e do norte do Tocantins. Esse ecossistema\u00a0ocorre na transi\u00e7\u00e3o entre os biomas Floresta\u00a0Amaz\u00f4nica, Caatinga e Cerrado.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A Mata dos Cocais tem esse nome pela predomin\u00e2ncia de coqueiros, ou palmeiras, na\u00a0vegeta\u00e7\u00e3o. S\u00e3o esp\u00e9cies muito comuns nesse\u00a0ecossistema o buriti, a carna\u00faba, o baba\u00e7u e\u00a0o a\u00e7a\u00ed, entre outras vegeta\u00e7\u00f5es.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A fauna desse ecossistema \u00e9 diversificada. Os frutos das palmeiras s\u00e3o a base das diversas\u00a0teias alimentares nesse ecossistema.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">E a na carna\u00faba?<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">A palavra\u00a0<a href=\"http:\/\/www.cerratinga.org.br\/carnauba\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\"><strong>carna\u00faba<\/strong><\/a><strong>\u00a0<\/strong>vem do tupi e significa \u201c\u00e1rvore que arranha\u201d, uma refer\u00eancia \u00e0 camada espinhosa que reveste a parte mais baixa do tronco dessa palmeira. Na linguagem popular, ela tamb\u00e9m \u00e9 conhecida como carana\u00edba, caranda\u00faba ou carna\u00fava.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Para os moradores das \u00e1reas onde a carna\u00faba ocorre, ela \u00e9 uma esp\u00e9cie\u00a0de grande import\u00e2ncia. Seus frutos\u00a0s\u00e3o comest\u00edveis. A madeira \u00e9 usada\u00a0na fabrica\u00e7\u00e3o de casas e as folhas s\u00e3o\u00a0fonte de fibras para a produ\u00e7\u00e3o de\u00a0cordas, chap\u00e9us, cestos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">No entanto, o produto mais conhecido da carna\u00faba \u00e9 a cera, que j\u00e1 esteve na lista dos principais produtos exportados pelo Brasil. Ela \u00e9 obtida das folhas\u00a0da carna\u00faba. Das folhas secas (palha)\u00a0extrai-se um p\u00f3 que d\u00e1 origem \u00e0 cera.\u00a0O material restante da palha pode ser\u00a0usado como adubo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A cera de carna\u00faba \u00e9 resistente ao calor e \u00e0 \u00e1gua. \u00c9 usada para polir pisos, m\u00f3veis e couro. Ela d\u00e1 brilho \u00e0s frutas expostas nas feiras e mercados, entra na composi\u00e7\u00e3o de algumas tintas e at\u00e9 na fabrica\u00e7\u00e3o de <em>chips<\/em> de computador.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Batons e outros itens de maquiagem\u00a0e at\u00e9 c\u00e1psulas para rem\u00e9dios podem ter cera de carna\u00faba em sua composi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Manguezais<\/h2>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"size-full aligncenter\" src=\"https:\/\/i.pinimg.com\/564x\/50\/cb\/f0\/50cbf07fcb0d7e6e40e27c0025d85231.jpg\" alt=\"Manguesal um ber\u00e7\u00e1rio aqu\u00e1tico\" width=\"525\" height=\"321\" \/><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os manguezais brasileiros distribuem-se pela regi\u00e3o litor\u00e2nea, desde o Amap\u00e1 at\u00e9 Santa Catarina, constituindo uma das maiores extens\u00f5es de\u00a0manguezais do mundo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os manguezais ocorrem em estu\u00e1rios, que s\u00e3o regi\u00f5es\u00a0onde os rios se encontram\u00a0com o mar. Por isso, sofrem\u00a0influ\u00eancia das mar\u00e9s e suas\u00a0\u00e1guas apresentam salinidade\u00a0mais baixa que a do mar. Na\u00a0mar\u00e9 alta, a \u00e1gua invade os\u00a0manguezais; na mar\u00e9 baixa,\u00a0recua para o mar, expondo o\u00a0solo lamacento.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As plantas dos manguezais apresentam ra\u00edzes com adapta\u00e7\u00f5es ao solo lodoso e com\u00a0baixo teor de g\u00e1s oxig\u00eanio.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Possuem, ainda, ramos que partem do caule em dire\u00e7\u00e3o ao solo, onde penetram, auxiliando, assim, a fixa\u00e7\u00e3o da planta.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os manguezais s\u00e3o ecossistemas extremamente importantes, pois constituem locais utilizados por grande n\u00famero de animais marinhos para a reprodu\u00e7\u00e3o. E o caso de v\u00e1rias esp\u00e9cies de peixes, camar\u00f5es e caranguejos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os manguezais tamb\u00e9m s\u00e3o a fonte de sustento para muitas fam\u00edlias no Brasil, que vivem da coleta de caranguejos entre as ra\u00edzes do mangue. Essa\u00a0coleta deve respeitar os per\u00edodos de reprodu\u00e7\u00e3o dos caranguejos, para n\u00e3o\u00a0prejudicar a sobreviv\u00eancia da esp\u00e9cie.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Atualmente, muitas fam\u00edlias s\u00e3o prejudicadas pelo desaparecimento de manguezais, que em muitos lugares est\u00e3o sendo destru\u00eddos para dar lugar a empreendimentos como as fazendas de camar\u00e3o.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Como acontece em outros ecossistemas, empreendimentos como esses devem ser feitos de forma sustent\u00e1vel, buscando conservar a natureza e integrar os moradores do local.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Restingas<\/h2>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"size-full aligncenter\" src=\"https:\/\/i.pinimg.com\/564x\/5c\/3d\/19\/5c3d19864e1823737111b3946c73ae58.jpg\" width=\"563\" height=\"655\" \/><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os ecossistemas de restinga s\u00e3o formados por vegeta\u00e7\u00e3o que vive sob a influ\u00eancia direta do mar, exposta aos respingos da \u00e1gua salgada e \u00e0 elevada\u00a0salinidade do solo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Da areia de uma praia, inicia-se a restinga com plantas rasteiras que se fixam no solo arenoso e suportam os respingos do mar. Essa vegeta\u00e7\u00e3o rasteira ajuda a proteger e conservar o solo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As restingas brasileiras n\u00e3o formam um \u00fanico ecossistema, mas diversos ecossistemas, apresentando varia\u00e7\u00f5es na biodiversidade em cada regi\u00e3o.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As restingas sofrem grande devasta\u00e7\u00e3o no litoral brasileiro por causa do grande interesse comercial na constru\u00e7\u00e3o de im\u00f3veis na beira das praias.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Essa devasta\u00e7\u00e3o gera desequil\u00edbrios em outros ecossistemas que interagem com a restinga, como os manguezais e a pr\u00f3pria praia.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Dunas de areia podem se desestabilizar com a retirada da vegeta\u00e7\u00e3o e o n\u00edvel de umidade na regi\u00e3o se altera. Existem leis brasileiras que visam proteger as \u00e1reas de restinga, exigindo estudos antes de uma \u00e1rea litor\u00e2nea ser liberada para constru\u00e7\u00e3o de casas e hot\u00e9is.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Este ecossistema \u00e9 um dos mais amea\u00e7ados, a <a href=\"http:\/\/www.icmbio.gov.br\/portal\/biodiversidade\/unidades-de-conservacao\/biomas-brasileiros\/marinho\/unidades-de-conservacao-marinho\/2260\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">restinga de jurubatiba<\/a> \u00e9 o maior parque deste ecossistema no Brasil<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Os ecossistemas aqu\u00e1ticos<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">Alguns especialistas n\u00e3o consideram a exist\u00eancia de biomas aqu\u00e1ticos, classificando os mares, os oceanos, os lagos e os rios\u00a0como grandes ecossistemas aqu\u00e1ticos. Esta ser\u00e1 a nomenclatura que adotaremos aqui.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os mares e os oceanos s\u00e3o ecossistemas de \u00e1gua salgada e os lagos, os c\u00f3rregos e os rios, ecossistemas de \u00e1gua doce. Os oceanos recobrem cerca de 70% da superf\u00edcie da Terra.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Eles abrigam grande diversidade de seres vivos, distribu\u00eddos por suas \u00e1guas. A luminosidade, a salinidade e a temperatura s\u00e3o alguns dos fatores abi\u00f3ticos que influenciam essa distribui\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A luz penetra a \u00e1gua dos ambientes aqu\u00e1ticos, diminuindo sua intensidade \u00e0 medida que aumenta a profundidade. Nos oceanos, em regi\u00f5es onde a \u00e1gua \u00e9 bem transparente, a\u00a0luz pode alcan\u00e7ar cerca de 200 metros de profundidade.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">E nessa faixa que est\u00e3o distribu\u00eddos os organismos fotossintetizantes, os principais produtores dos ecossistemas. Por essa raz\u00e3o, nessa faixa ocorre grande diversidade de seres vivos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A partir de 200 metros, geralmente n\u00e3o h\u00e1 luz, mas existem popula\u00e7\u00f5es de animais sustentadas por organismos que se alimentam de detritos provenientes das camadas superiores. Pode existir vida at\u00e9 cerca de 11 mil\u00a0metros de profundidade.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os ecossistemas de \u00e1gua doce, como rios, lagos, cachoeiras e brejos, representam menos de 3% do volume de \u00e1gua da Terra.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A movimenta\u00e7\u00e3o das \u00e1guas dos rios faz com que ocorra deslocamento de part\u00edculas e de nutrientes, permitindo maior oxigena\u00e7\u00e3o da \u00e1gua. Nos lagos, as part\u00edculas tendem a ficar no fundo, e a \u00e1gua tem, em geral, menos g\u00e1s oxig\u00eanio dissolvido do que nos rios.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Nos ecossistemas aqu\u00e1ticos, s\u00e3o encontrados tr\u00eas tipos de comunidades de organismos: o\u00a0<strong>pl\u00e2ncton,<\/strong><strong>\u00a0<\/strong>o\u00a0<strong>n\u00e9cton<\/strong><strong>\u00a0<\/strong>e\u00a0os\u00a0<strong>bentos.<\/strong><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os organismos do\u00a0<strong>pl\u00e2ncton<\/strong><strong>\u00a0<\/strong>(organismos\u00a0<strong>planct\u00f4nicos)<\/strong><strong>\u00a0<\/strong>s\u00e3o aqueles que vivem em suspens\u00e3o na \u00e1gua; os\u00a0que conseguem se deslocar s\u00e3o incapazes de vencer a for\u00e7a da correnteza.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os organismos planct\u00f4nicos que realizam fotoss\u00edntese constituem o<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><strong>fitopl\u00e2ncton.<\/strong><strong>\u00a0<\/strong>Eles compreendem principalmente as algas microsc\u00f3picas. O fitopl\u00e2ncton \u00e9 muito importante para a manuten\u00e7\u00e3o da vida na Terra, pois\u00a0s\u00e3o os organismos que o comp\u00f5em que liberam a maior quantidade de g\u00e1s\u00a0oxig\u00eanio para o planeta.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"\/\/slides.com\/odanielpereira\/deck-9\/embed\" width=\"576\" height=\"420\" frameborder=\"0\" scrolling=\"no\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\" data-mce-fragment=\"1\"><\/iframe><\/p>\n<h3>Leitura sugerida<\/h3>\n<ul>\n<li><a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/reino-plantae-resumo-caracteristicas-classificacao-dos-vegetais\/\">Reino Plantae<\/a><\/li>\n<li><a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/definicao-e-aplicacao-de-ecologia\/\">Introdu\u00e7\u00e3o a ecologia<\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>As imagens presentes nesta postagem est\u00e3o hospedadas no Pinterest.<\/p>\n<p>Tem um artigo, um post, ou algo qualquer relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o, e biologia? Que tal publicar aqui? Se voc\u00ea encontrou algo indevido deixe nos coment\u00e1rios que assim que puder vou analisar.<\/p>\n<h5 class=\"name post-title entry-title\" style=\"text-align: left;\">Fonte: Oficina do Saber, de Alice Costa Carla Newton Scrivano \u2013 Editora Leya<\/h5>\n<p style=\"text-align: left;\"><a href=\"https:\/\/www.youtube.com\/watch?v=6AYZqtLWBV0&amp;feature=youtu.be\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">https:\/\/www.youtube.com\/watch?v=6AYZqtLWBV0&amp;feature=youtu.be<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Nesta aula vamos estudar os principais ecossistemas brasileiros. O conjunto de ecossistemas acabam formando os biomas. Acompanhe essa aula<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":14778,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[45,38,78],"tags":[35],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2346"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2346"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2346\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":14777,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2346\/revisions\/14777"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/14778"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2346"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2346"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2346"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}