{"id":4003,"date":"2021-07-21T00:12:27","date_gmt":"2021-07-21T00:12:27","guid":{"rendered":"http:\/\/planetabiologia.com\/?p=4003"},"modified":"2022-12-11T20:33:35","modified_gmt":"2022-12-11T20:33:35","slug":"caracteristicas-gerais-dos-celenterados-resumo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/caracteristicas-gerais-dos-celenterados-resumo\/","title":{"rendered":"Caracter\u00edsticas gerais dos Celenterados &#8211; Resumo"},"content":{"rendered":"<p style=\"text-align: left;\">Os <strong>celenterados<\/strong> s\u00e3o animais que vivem exclusivamente em meio aqu\u00e1ticos, a maioria das esp\u00e9cies \u00e9 marinha. Uma caracter\u00edstica muito marcante desse grupo \u00e9 o fato de terem corpo mole e gelatinoso.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Seus representantes mais conhecidos s\u00e3o as an\u00eamonas e as hidras, ambas s\u00e9sseis, e as \u00e1guas&#8211;vivas ou medusas, que n\u00e3o s\u00e3o fixas e podem nadar livremente. H\u00e1 esp\u00e9cies, como a caravela-portuguesa, que flutuam e locomovem-se levadas peias correntes mar\u00edtimas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/r_lvn1_zJyA\" width=\"640\" height=\"360\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os animais celenterados tamb\u00e9m podem receber o nome de <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/cnidarios-filo-resumo\/\">Cnid\u00e1rios<\/a><\/strong>.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os corais tamb\u00e9m s\u00e3o celenterados s\u00e9sseis. Esses pequenos animais agrupam-se em col\u00f4nias e produzem carbonato de c\u00e1lcio, um esqueleto que funciona para dar sustenta\u00e7\u00e3o ao animal.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Veja no site um resumo sobre os outros <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/o-reino-animal-resumo\/\">filos do Reino Animal<\/a><\/strong>.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">An\u00eamonas, hidras e corais apresentam, em geral, corpo com forma de vaso conhecida como\u00a0<strong>p\u00f3lipo.\u00a0<\/strong>P\u00f3lipos s\u00e3o animais que tem sua boca um conjunto de tent\u00e1culos, que se localizam na parte do superior. Vivem pressas em estruturas submersas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Outra forma comum do corpo dos celenterados \u00e9 a medusa, que \u00e9 semelhante \u00e0 forma de um guarda-chuva. As medusas podem se movimentar livremente na \u00e1gua.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Esse tipo de cnid\u00e1rio apresenta a boca na parte central e inferior do corpo e seus tent\u00e1culos est\u00e3o localizados ao redor do corpo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Outra novidade evolutiva dos celenterados \u00e9 a\u00a0<strong>presen\u00e7a de tecidos.\u00a0<\/strong>Os tecidos s\u00e3o um conjunto de c\u00e9lulas semelhantes que executam a mesma fun\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os celenterados apresentam tecidos musculares, sensoriais e nervosos; por isso, podem movimentar-se, perceber o ambiente e coordenar suas a\u00e7\u00f5es.<\/p>\n<figure style=\"width: 513px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" src=\"https:\/\/i.pinimg.com\/564x\/e6\/ed\/1e\/e6ed1eb9770a36871386c22d95eb76e7.jpg\" alt=\"anatomia dos celenterados\" width=\"513\" height=\"298\" \/><figcaption class=\"wp-caption-text\">url da imagem: https:\/\/br.pinterest.com\/pin\/694046992559985497\/<\/figcaption><\/figure>\n<h2 style=\"text-align: left;\"><strong>Reprodu\u00e7\u00e3o dos celenterados<\/strong><\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">Os celenterados podem se reproduzir de maneira <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-reproducao-assexuada-tipos\/\">assexuada<\/a><\/strong> e <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-reproducao-sexuada\/\">sexuada<\/a><\/strong>.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Alguns p\u00f3lipos reproduzem-se assexuadamente, por brotamento, de maneira semelhante \u00e0 que ocorre nas esponjas.<\/p>\n<figure style=\"width: 544px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" src=\"https:\/\/i.pinimg.com\/564x\/10\/f7\/0d\/10f70df0d0e6a8b55df937eca951e4e9.jpg\" alt=\"reprodu\u00e7\u00e3o dos cnid\u00e1rios\" width=\"544\" height=\"720\" \/><figcaption class=\"wp-caption-text\">Fonte da imagem: https:\/\/br.pinterest.com\/pin\/ATYHYJlmPmrDoKYgmF67-cwjGiztbyxT-u7QHCDO69qCKv8uWlgpqg4\/<\/figcaption><\/figure>\n<p style=\"text-align: left;\">Tanto em medusas como em alguns p\u00f3lipos pode ocorrer reprodu\u00e7\u00e3o sexuada. Nesse caso, os gametas masculinos (espermatozoides) liberados na \u00e1gua movem-se at\u00e9 encontrar e fecundar os gametas femininos (\u00f3vulos) de outro animal da mesma esp\u00e9cie. A <a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-fecundacao\/\">fecunda\u00e7\u00e3o<\/a> forma uma larva ciliada, que se desenvolve e origina um novo indiv\u00edduo.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Rela\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">Algumas das <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/relacoes-ecologicas-entre-os-seres-vivos\/\">rela\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas<\/a><\/strong> j\u00e1 estudadas em outros grupos de seres vivos tamb\u00e9m ocorrem nos seres vivos dos filos estudados neste cap\u00edtulo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">\u00c9 o caso, por exemplo, das col\u00f4nias, uma rela\u00e7\u00e3o intraespec\u00edfica que j\u00e1 foi vista nas bact\u00e9rias; e do mutualismo, uma rela\u00e7\u00e3o interespec\u00edfica vista nas <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/reino-monera-as-bacterias-e-cianobacterias-caracteristicas\/\">bact\u00e9rias<\/a><\/strong>, nos protozo\u00e1rios, nas algas, nos musgos e nas angiospermas.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\"><strong>Col\u00f4nias<\/strong><\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">Nas col\u00f4nias, indiv\u00edduos da mesma esp\u00e9cie ficam agrupados de modo a agirem cooperativa-mente entre si. H\u00e1 casos, inclusive, em que ocorre divis\u00e3o de tarefas, como na caravela-portuguesa.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Nessa associa\u00e7\u00e3o, existem indiv\u00edduos especializados na alimenta\u00e7\u00e3o, na reprodu\u00e7\u00e3o, na defesa e na movimenta\u00e7\u00e3o da col\u00f4nia; tamb\u00e9m h\u00e1 indiv\u00edduos que formam uma estrutura cheia de ar &#8211; o flutuador &#8211; que permite que a caravela flutue e se desloque em fun\u00e7\u00e3o da corrente marinha.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os tent\u00e1culos da caravela-portuguesa apresentam <strong>cnid\u00f3citos<\/strong> e s\u00e3o formados por outros indiv\u00edduos. Assim, a atua\u00e7\u00e3o conjunta de todos esses indiv\u00edduos comporta-se como um \u00fanico organismo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os corais tamb\u00e9m s\u00e3o col\u00f4nias de celenterados. Esses animais produzem um esqueleto calc\u00e1rio, formando recifes, at\u00f3is e at\u00e9 pequenas ilhas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os indiv\u00edduos que formam o coral, mant\u00e9m contato entre si e podem trocar subst\u00e2ncias. Os corais s\u00e3o encontrados preferencialmente em \u00e1guas rasas e quentes, principalmente em ambientes tropicais.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Na costa da Austr\u00e1lia, encontra-se a maior barreira de recifes de coral do mundo: a <a href=\"https:\/\/marsemfim.com.br\/grande-barreira-de-corais-tem-partes-mortas\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Grande Barreira de Recifes<\/a>, com mais de 2000 km de extens\u00e3o. Ao longo da costa brasileira, h\u00e1 muitos recifes de coral, principalmente nas regi\u00f5es Norte e Nordeste. O nome da cidade de Recife (PE) deve-se \u00e0 exist\u00eancia de um grande recife de coral no mar que a banha.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\"><strong>Mutualismo<\/strong><\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">A hidra apresenta algumas algas verdes que vivem em seu corpo em uma rela\u00e7\u00e3o mutual\u00edstica. As algas verdes, ao realizarem fotoss\u00edntese, fornecem \u00e0 hidra subst\u00e2ncias org\u00e2nicas e esta, por sua vez, garante \u00e0s algas abrigo e nutrientes. Nesse caso, os organismos envolvidos dependem um do outro para sobreviver.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Em alguns casos de mutualismo, ambas as esp\u00e9cies, apesar do benef\u00edcio m\u00fatuo da rela\u00e7\u00e3o, n\u00e3o s\u00e3o dependentes uma da outra. Esse \u00e9 o caso das <a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/anemona-do-mar-caracteristicas-reproducao-habitos-e-muito-mais\/\"><strong>an\u00eamonas-do-mar<\/strong><\/a> e dos paguros ou ermit\u00f5es.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Estes \u00faltimos s\u00e3o caranguejos que apresentam parte do corpo mole, vulner\u00e1vel aos seus predadores; por esse motivo, acabam se alojando em conchas abandonadas por outros animais, os moluscos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Dessa forma, tanto o caranguejo como as an\u00eamonas beneficiam-se da rela\u00e7\u00e3o: o ermit\u00e3o \u00e9 favorecido por ter em sua concha um animal capaz de afugentar poss\u00edveis predadores (lembre-se dos cnid\u00f3citos presentes nos tent\u00e1culos da an\u00eamona); e a an\u00eamona, por ser carregada pelo paguro, pode explorar mais o ambiente do fundo do mar, aumentando suas chances de captura de alimento.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">No entanto, ambos podem sobreviver de forma independente. Esse tipo de rela\u00e7\u00e3o \u00e9 chamado <strong>mutualismo facultativo\u00a0<\/strong>ou\u00a0<strong>protocoopera\u00e7\u00e3o.<\/strong><\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">O perigo das \u00e1guas-vivas e caravelas<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">\u00c1guas-vivas e caravelas s\u00e3o respons\u00e1veis por cerca de 25% dos acidentes provocados por animais marinhos no Brasil.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As caravelas s\u00e3o celenterados que apresentam tent\u00e1culos com estruturas que cont\u00eam subst\u00e2ncias venenosas. Quando os tent\u00e1culos s\u00e3o tocados, essas subst\u00e2ncias s\u00e3o liberadas, causando queimaduras e dor intensa na regi\u00e3o atingida.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Em alguns casos, as queimaduras s\u00e3o t\u00e3o intensas que \u00e9 necess\u00e1rio encaminhar a v\u00edtima para o hospital. Os acidentes com \u00e1guas&#8211;vivas ocorrem principalmente no ver\u00e3o, \u00e9poca em que h\u00e1 mais banhistas nas praias.<\/p>\n<p>Para fixar o que aprendeu d\u00ea uma olhada no slide abaixo. \u00c9 perfeito tamb\u00e9m utiliz\u00e1-lo em uma aula ou apresenta\u00e7\u00e3o de um trabalho.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" class=\"speakerdeck-iframe\" style=\"border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; border-top-left-radius: 5px; border-top-right-radius: 5px; border-bottom-right-radius: 5px; border-bottom-left-radius: 5px; width: 710px; height: 510px; background: transparent;\" src=\"\/\/speakerdeck.com\/player\/282abe701a190132a3520660ceee534a?\" width=\"300\" height=\"150\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Resumo da aula\u00a0Caracter\u00edsticas gerais dos Celenterados<\/h3>\n<ul style=\"text-align: left;\">\n<li style=\"text-align: justify;\">As principais caracter\u00edsticas dos celenterados.<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">Como os celenterados obt\u00eam seus alimentos.<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">As novidades evolutivas dos celenterados em rela\u00e7\u00e3o aos por\u00edferos.<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">Algumas rela\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas encontradas nos celenterados.<\/li>\n<\/ul>\n<p>Voc\u00ea sabia que tem bastante gente que envia posts, artigos, ou algo qualquer texto relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o ou biologia? Voc\u00ea gostaria de participar? Entre em contato.<\/p>\n<p>Se voc\u00ea encontrar algo indevido nos textos, nas imagens, v\u00eddeos que recebemos, por favor, relate nos coment\u00e1rios que assim que puder ser\u00e1 feita uma revis\u00e3o.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Bibliografia<\/h2>\n<ul>\n<li class=\"gb-volume-title\" dir=\"ltr\">Biologia Mainha \u2013 8ed \u2013\u00a0<a href=\"https:\/\/books.google.com.br\/books?id=a3EDgi71TcsC&amp;pg=PA119&amp;dq=cnid%C3%A1rios&amp;hl=pt-BR&amp;sa=X&amp;ved=0ahUKEwix5vqAss7hAhXzH7kGHatrDHUQ6AEIKTAA#v=onepage&amp;q=cnid%C3%A1rios&amp;f=false\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Link<\/a><\/li>\n<li class=\"gb-volume-title\" dir=\"ltr\">Biologia dos Invertebrados 7ed \u2013\u00a0<a href=\"https:\/\/books.google.com.br\/books?id=QzeeDAAAQBAJ&amp;pg=PA136&amp;dq=cnid%C3%A1rios&amp;hl=pt-BR&amp;sa=X&amp;ved=0ahUKEwix5vqAss7hAhXzH7kGHatrDHUQ6AEIRTAE#v=onepage&amp;q=cnid%C3%A1rios&amp;f=false\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Link<\/a><\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>O celenterado \u00e9 uma  designa\u00e7\u00e3o antiga para o filo dos cnid\u00e1rios. Seus principais exemplos s\u00e3o as \u00e1guas-vivas e an\u00eamonas do mar.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":14959,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[43,38],"tags":[6],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4003"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4003"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4003\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15720,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4003\/revisions\/15720"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/14959"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4003"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4003"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4003"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}