{"id":4017,"date":"2016-09-21T02:40:37","date_gmt":"2016-09-21T05:40:37","guid":{"rendered":"http:\/\/planetabiologia.com\/?p=4017"},"modified":"2022-11-21T15:50:51","modified_gmt":"2022-11-21T15:50:51","slug":"filo-dos-espongiarios-as-esponjas-do-mar","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/filo-dos-espongiarios-as-esponjas-do-mar\/","title":{"rendered":"Filo dos Espongi\u00e1rios &#8211; As esponjas do mar"},"content":{"rendered":"<p style=\"text-align: left;\">O filo dos espongi\u00e1rios<strong>\u00a0<\/strong>(do grego\u00a0<em>poros =<\/em>\u00a0passagem, orif\u00edcio; e do latim\u00a0<em>ferre<\/em> = levar), conhecidos popularmente como esponjas do mar, s\u00e3o considerados os seres vivos mais antigos do Reino Animal. Eles habitam exclusivamente ambientes aqu\u00e1ticos, sendo que a maioria \u00e9 marinha.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Esses animais vivem fixos, normalmente sobre rochas e conchas, mas tamb\u00e9m podem se fixar sobre outras estruturas. Por n\u00e3o reagirem a est\u00edmulos externos, at\u00e9 o s\u00e9culo XVIII os por\u00edferos eram considerados vegetais.<\/p>\n<h2>O que s\u00e3o esponjas do mar<\/h2>\n<p>As esponjas do mar, fazem parte do filo dos espongi\u00e1rios. S\u00e3o animais que tem como principal caracter\u00edstica a presen\u00e7a de poros pelo corpo. N\u00e3o possuem tecidos verdeiros nem \u00f3rg\u00e3os verdadeiros e por isso, s\u00e3o considerados os animais mais simples.<\/p>\n<p>Atualmente, s\u00e3o classificados como animais por serem heter\u00f3trofos e por compartilharem outras caracter\u00edsticas com esse grupo. Veja um slide e uma v\u00eddeo aula com ilustra\u00e7\u00f5es, explica\u00e7\u00f5es das principais caracter\u00edsticas desse filo logo abaixo.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" title=\"Por\u00edferos caracter\u00edsticas e fisiologia\" width=\"500\" height=\"281\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/xpupN-m6zhc?feature=oembed\" frameborder=\"0\" allow=\"accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share\" referrerpolicy=\"strict-origin-when-cross-origin\" allowfullscreen><\/iframe><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><iframe loading=\"lazy\" class=\"speakerdeck-iframe\" style=\"border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; border-top-left-radius: 5px; border-top-right-radius: 5px; border-bottom-right-radius: 5px; border-bottom-left-radius: 5px; width: 710px; height: 508px; background: transparent;\" src=\"\/\/speakerdeck.com\/player\/6e0a62201a120132a3540660ceee534a?\" width=\"300\" height=\"150\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\"><strong>Estrutura dos por\u00edferos<\/strong><\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">As esponjas t\u00eam estrutura relativamente simples, com v\u00e1rios orif\u00edcios muito pequenos distribu\u00eddos pelo corpo. Esses orif\u00edcios s\u00e3o chamados\u00a0<strong>poros\u00a0<\/strong>e \u00e9 por eles que a \u00e1gua entra na cavidade central do corpo do animal, chamada\u00a0<strong>\u00e1trio.<\/strong><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Em algumas esponjas, h\u00e1 um sistema de canais antes de a \u00e1gua chegar ao \u00e1trio. A \u00e1gua, ap\u00f3s circular pelo corpo da esponja, sai pela abertura situada na parte superior, o\u00a0<strong><a href=\"\/o-que-e-osculo\/\">\u00f3sculo<\/a>.<\/strong><\/p>\n<figure id=\"attachment_14957\" aria-describedby=\"caption-attachment-14957\" style=\"width: 800px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"wp-image-14957 size-full\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/strutura-das-esponjas.jpg\" alt=\"Filo dos Espongi\u00e1rios\" width=\"800\" height=\"600\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/strutura-das-esponjas.jpg 800w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/strutura-das-esponjas-300x225.jpg 300w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/strutura-das-esponjas-768x576.jpg 768w\" sizes=\"(max-width: 800px) 100vw, 800px\" \/><figcaption id=\"caption-attachment-14957\" class=\"wp-caption-text\">Fonte:<a href=\"https:\/\/mun.ca\/biology\/scarr\/Porifera.htm\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\"> https:\/\/mun.ca\/biology\/scarr\/Porifera.htm<\/a><\/figcaption><\/figure>\n<p style=\"text-align: left;\">Nos por\u00edferos, existem c\u00e9lulas com fun\u00e7\u00f5es espec\u00edficas. As c\u00e9lulas especializadas na nutri\u00e7\u00e3o s\u00e3o conhecidas como\u00a0<strong><a href=\"\/o-que-sao-coanocitos\/\">coan\u00f3citos<\/a>.\u00a0<\/strong>Elas apresentam um flagelo respons\u00e1vel por capturar e dirigir as part\u00edculas de alimentos presentes na \u00e1gua para dentro das c\u00e9lulas. Esse processo \u00e9 chamado de filtra\u00e7\u00e3o. A digest\u00e3o do alimento ocorre no interior do coan\u00f3cito.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As subst\u00e2ncias resultantes da digest\u00e3o do alimento passam para os\u00a0<strong><a href=\"\/o-que-sao-amebocitos-funcoes-estruturas\/\">ameb\u00f3citos<\/a>,\u00a0<\/strong>que s\u00e3o c\u00e9lulas que ficam pr\u00f3ximas aos coan\u00f3citos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os ameb\u00f3citos movimentam-se pelo corpo da esponja, usam parte do alimento digerido e distribuem o restante para as demais c\u00e9lulas do corpo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Os ameb\u00f3citos tamb\u00e9m produzem estruturas r\u00edgidas, formadas por calc\u00e1rio ou s\u00edlica, chamadas\u00a0<strong>esp\u00edculas\u00a0<\/strong>(do latim\u00a0<em>spicullum<\/em>\u00a0= ponta, farpa). As esp\u00edculas, junto com uma prote\u00edna chamada espongina, formam a estrutura de sustenta\u00e7\u00e3o de algumas esp\u00e9cies de esponjas.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\"><strong>Reprodu\u00e7\u00e3o das esponjas<\/strong><\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">A forma mais comum de reprodu\u00e7\u00e3o de uma esponja \u00e9 a\u00a0<strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-reproducao-assexuada-tipos\/\">assexuada<\/a>,\u00a0<\/strong>que, nesse caso, recebe o nome de\u00a0<strong>brotamento.\u00a0<\/strong>No processo, as esponjas formam pequenas sali\u00eancias laterais chamadas brotos ou gemas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Esses brotos podem se separar da esponja que os originou, passando a constituir novos indiv\u00edduos, ou permanecer ali, formando uma col\u00f4nia.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Regenera\u00e7\u00e3o<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">Uma das caracter\u00edsticas mais interessantes dos por\u00edferos \u00e9 seu grande poder de regenera\u00e7\u00e3o, isto \u00e9, de reposi\u00e7\u00e3o de alguma parte do corpo que foi perdida ou lesada.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">H\u00e1 experimentos que mostram que, se alguns ameb\u00f3citos s\u00e3o retirados de uma esponja e separados entre si<sub>r<\/sub>\u00a0ap\u00f3s certo tempo, essas c\u00e9lulas podem se agrupar novamente e se diferenciar nos outros tipos de c\u00e9lula de uma esponja, at\u00e9 a forma\u00e7\u00e3o de um novo indiv\u00edduo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A reprodu\u00e7\u00e3o das esponjas tamb\u00e9m pode ocorrer de maneira\u00a0<strong>sexuada,\u00a0<\/strong>mas esta acontece de forma menos frequente. Nesse caso, a partir dos coan\u00f3citos formam-se gametas masculinos (espermatozoides) e gametas femininos (\u00f3vulos).<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">No processo, os gametas masculinos de uma esponja s\u00e3o liberados pelo \u00f3sculo e podem fecundar o \u00f3vulo de outra esponja da mesma esp\u00e9cie. Caso ocorra a fecunda\u00e7\u00e3o de uma c\u00e9lula forma-se uma larva ciliada que depois se fixa, originando uma nova esponja.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Nem toda esponja usada pelo ser humano \u00e9 um por\u00edfero<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">Nem todas as esponjas usadas em processos de lavagem s\u00e3o esp\u00e9cies do <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/o-reino-animal-resumo\/\">Reino Animal<\/a><\/strong>. Existem esponjas que s\u00e3o extra\u00eddas de plantas e outras que s\u00e3o sint\u00e9ticas, fabricadas de subst\u00e2ncias extra\u00eddas do petr\u00f3leo como as esponjas industrializadas.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Resumo de Filo dos Espongi\u00e1rios &#8211; As esponjas do mar<\/h3>\n<ul style=\"text-align: left;\">\n<li>caracter\u00edsticas gerais do filo dos espongi\u00e1rios<\/li>\n<li>estruturas do espongi\u00e1rios<\/li>\n<li>reprodu\u00e7\u00e3o e regenera\u00e7\u00e3o<\/li>\n<\/ul>\n<p>Voc\u00ea sabia que tem bastante gente que envia posts, artigos, ou algo qualquer texto relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o ou biologia? Voc\u00ea gostaria de participar? Entre em contato.<\/p>\n<p>Se voc\u00ea encontrar algo indevido nos textos, nas imagens, v\u00eddeos que recebemos, por favor, relate nos coment\u00e1rios que assim que puder ser\u00e1 feita uma revis\u00e3o.<\/p>\n<h3>Refer\u00eancias bibliogr\u00e1ficas<\/h3>\n<ul>\n<li>Biologia dos Invertebrados 7ed &lt;\u00a0<a href=\"https:\/\/books.google.com.br\/books?id=QzeeDAAAQBAJ&amp;pg=PA77&amp;dq=filo+dos+por%C3%ADferos&amp;hl=pt-BR&amp;sa=X&amp;ved=0ahUKEwigwMGx8MvhAhWoD7kGHQy2B8MQ6AEIKTAA#v=onepage&amp;q=filo%20dos%20por%C3%ADferos&amp;f=false\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">Link<\/a>\u00a0&gt;<\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Esponjas do mar s\u00e3o animais muito simples que n\u00e3o possuem \u00f3rg\u00e3os verdadeiros. Sua principal caracter\u00edstica \u00e9 a presen\u00e7a de poros presentes em seu corpo.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":14956,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[43,38,81],"tags":[6],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4017"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4017"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4017\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":14958,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4017\/revisions\/14958"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/14956"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4017"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4017"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4017"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}