{"id":4115,"date":"2016-09-25T01:57:27","date_gmt":"2016-09-25T04:57:27","guid":{"rendered":"http:\/\/planetabiologia.com\/?p=4115"},"modified":"2021-01-10T22:10:53","modified_gmt":"2021-01-10T22:10:53","slug":"fitormonios-hormonios-vegetais-resumo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/fitormonios-hormonios-vegetais-resumo\/","title":{"rendered":"Fitorm\u00f4nios &#8211; Horm\u00f4nios Vegetais &#8211; Resumo"},"content":{"rendered":"<p>Para entender o desenvolvimento vegetal \u00e9 necess\u00e1rio entender o funcionamento dos horm\u00f4nios vegetais, que tamb\u00e9m s\u00e3o chamados de fitorm\u00f4nios. V\u00e1rias das atividades de uma planta s\u00e3o reguladas por essas subst\u00e2ncias.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Perceber est\u00edmulos ambientais e responder adequadamente a eles, s\u00e3o atributos fundamentais dos seres vivos. De acordo com a necessidade, um animal pode se locomover para escapar de predadores, procurar locais termicamente mais confort\u00e1veis, buscar alimentos ou ir ao encontro de parceiros sexuais.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Embora com menos evid\u00eancia, as plantas tamb\u00e9m respondem a est\u00edmulos ambientais. Elas podem, por exemplo, voltar-se para uma fonte de luz, enrolar-se em um suporte ou capturar insetos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Podem, ainda, reagir aos est\u00edmulos do ambiente, produzindo flores e frutos ou livrando-se de folhas senescentes (envelhecidas).<\/p>\n<h2>O que s\u00e3o horm\u00f4nios vegetais ou fitorm\u00f4nios<\/h2>\n<p>Fitorm\u00f4nios s\u00e3o os horm\u00f4nios vegetais e tem a fun\u00e7\u00e3o de regular o metabolismo, desenvolvimento e crescimento dos vegetais. Essas subst\u00e2ncias s\u00e3o fundamentais para o funcionamento vegetal.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/rhZDPdwtYKY\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A germina\u00e7\u00e3o das sementes, o desenvolvimento e o crescimento das plantas s\u00e3o controlados por\u00a0<strong>horm\u00f4nios vegetais\u00a0<\/strong>(ou\u00a0<strong>fitorm\u00f4nios),\u00a0<\/strong>que atuam no pr\u00f3prio local de produ\u00e7\u00e3o ou s\u00e3o transportados a outras regi\u00f5es, onde estimulam ou inibem respostas espec\u00edficas. Um mesmo tecido ou \u00f3rg\u00e3o (como as folhas, por exemplo) pode produzir diversos fitorm\u00f4nios.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Veja aqui no site uma aula sobre <a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/histologia-vegetal\/\"><strong>Histologia Vegetal<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Horm\u00f4nios (do grego\u00a0<em>horman,<\/em> excitar) geralmente estimulam determinadas atividades, entretanto existem horm\u00f4nios inibit\u00f3rios. Por isso, \u00e9 mais conveniente consider\u00e1-los reguladores qu\u00edmicos<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Ativos em quantidades muito pequenas, desencadeiam respostas fisiol\u00f3gicas espec\u00edficas: flora\u00e7\u00e3o, crescimento, amadurecimento de frutos, queda de folhas etc.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">A\u00e7\u00e3o dos Fitorm\u00f4nios<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">\u00c9 comum que fitorm\u00f4nios diferentes desencadeiem as mesmas respostas, embora cada um deles apresente uma ou mais a\u00e7\u00f5es principais. Por exemplo:<\/p>\n<ul style=\"text-align: left;\">\n<li>\u00a0\u00a0\u00a0As\u00a0<strong>auxinas\u00a0<\/strong>e as\u00a0<strong>giberelinas\u00a0<\/strong>promovem o alongamento celular.<\/li>\n<li>\u00a0\u00a0\u00a0As\u00a0<strong>citocininas\u00a0<\/strong>estimulam a divis\u00e3o celular.<\/li>\n<li><strong> \u00a0\u00a0\u00a0O etileno\u00a0<\/strong>estimula o amadurecimento de frutos e a abscis\u00e3o (queda) de folhas e de frutos.<\/li>\n<li><strong> \u00a0\u00a0\u00a0O \u00e1cido absc\u00edsico\u00a0<\/strong>determina a dorm\u00eancia de sementes e de gemas.<\/li>\n<\/ul>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Auxinas<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">Quando uma semente de milho ou de outra gram\u00ednea germina, inicialmente emerge dela uma haste verde tubular denominada\u00a0<strong>cole\u00f3ptilo,\u00a0<\/strong>dentro da qual est\u00e3o as folhas e o caule jovem.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Se o \u00e1pice do cole\u00f3ptilo \u00e9 removido, ele n\u00e3o cresce; se o cole\u00f3ptilo recebe ilumina\u00e7\u00e3o unilateral (isto \u00e9, de um s\u00f3 lado), seu \u00e1pice curva-se no sentido da luz.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Caso o cole\u00f3ptilo seja cortado e examinado ao microsc\u00f3pio, nota-se que a face n\u00e3o iluminada do \u00e1pice tem c\u00e9lulas mais alongadas, ou seja, que cresceram mais.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Para determinar a por\u00e7\u00e3o da planta sens\u00edvel \u00e0 luz, iluminam-se quatro grupos de cole\u00f3ptilos, preparados de modos diferentes.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/crescimento-auxinas.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-4122\" src=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/crescimento-auxinas.jpg\" alt=\"Fitorm\u00f4nios - Horm\u00f4nios Vegetais\" width=\"466\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/crescimento-auxinas.jpg 466w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/crescimento-auxinas-300x219.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 466px) 100vw, 466px\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Em 1926, o bot\u00e2nico holand\u00eas <strong><a href=\"https:\/\/oscientistas.wordpress.com\/kit-os-cientistas\/went\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Frits August Went<\/a><\/strong> (1863-1935) realizou um importante experimento. Ele seccionou o \u00e1pice de cole\u00f3ptilos de aveia, colocando-os em seguida sobre blocos de \u00e1gar, subst\u00e2ncia gelatinosa extra\u00edda de certas algas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Depois de algumas horas, apoiou os blocos de \u00e1gar sobre a extremidade livre dos cole\u00f3ptilos decapitados, mas deslocados para um dos lados. Com o tempo, notou que eles se curvavam no sentido oposto \u00e0quele sobre o qual o bloco de \u00e1gar repousava.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Went concluiu que algum composto qu\u00edmico produzido pelo \u00e1pice passava para o \u00e1gar e deste para o cole\u00f3ptilo decapitado, promovendo a curvatura. Deu a esse fitorm\u00f4nio o nome de <strong>auxina,\u00a0<\/strong>posteriormente identificado como\u00a0<strong>\u00e1cido indolac\u00e9tico\u00a0<\/strong>(AIA).<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As auxinas promovem o crescimento porque determinam o\u00a0<strong>alongamento celular\u00a0<\/strong>e, menos frequentemente, estimulam a\u00a0<strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/divisao-celular-mitose\/\">divis\u00e3o celular<\/a>.<\/strong><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Diferentes \u00f3rg\u00e3os vegetais apresentam diferentes sensibilidades \u00e0s auxinas. As ra\u00edzes t\u00eam crescimento estimulado por pequena concentra\u00e7\u00e3o do horm\u00f4nio; o caule \u00e9 estimulado apenas por concentra\u00e7\u00f5es elevadas; as gemas laterais possuem sensibilidade intermedi\u00e1ria entre a das ra\u00edzes e a do caule. No entanto, todos esses \u00f3rg\u00e3os sofrem inibi\u00e7\u00e3o de crescimento quando as auxinas est\u00e3o presentes em quantidade excessiva.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A maior sensibilidade das ra\u00edzes \u00e9 uma caracter\u00edstica adaptativa; como as auxinas s\u00e3o produzidas na parte a\u00e9rea e o transporte \u00e9 relativamente lento, \u00e9 pequena a quantidade que chega at\u00e9 elas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Outro fen\u00f4meno relacionado com a diferen\u00e7a de sensibilidade das diversas partes das <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/reino-plantae-resumo-caracteristicas-classificacao-dos-vegetais\/\">plantas<\/a><\/strong> \u00e0s auxinas \u00e9 a\u00a0<strong>domin\u00e2ncia apical,\u00a0<\/strong>que consiste na inibi\u00e7\u00e3o das gemas axilares (formadoras de ramos) pelo excesso de auxinas proveniente da gema apical. Como consequ\u00eancia da domin\u00e2ncia apical, a planta manifesta ativo crescimento longitudinal, mas forma poucos ramos.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Auxinas s\u00e3o produzidas principalmente nas gemas apicais e em folhas jovens. N\u00e3o s\u00e3o transportadas pelos vasos condutores, mas provavelmente atrav\u00e9s do par\u00eanquima. No caule, o transporte \u00e9\u00a0<strong>polarizado,\u00a0<\/strong>sempre ocorrendo do \u00e1pice para a base.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Nas <strong><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/plantas-angiospermas-caracteristicas-reproducao-exemplos-resumo\/\">flores das angiospermas<\/a><\/strong>, ap\u00f3s a fecunda\u00e7\u00e3o, sementes em desenvolvimento produzem auxinas, que estimulam a\u00a0<strong>frutifica\u00e7\u00e3o\u00a0<\/strong>(crescimento do ov\u00e1rio, formando o fruto).<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Quando auxinas s\u00e3o aplicadas a flores antes da fecunda\u00e7\u00e3o, os ov\u00e1rios crescem e originam frutos partenoc\u00e1rpicos, sem sementes.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Uma pr\u00e1tica comum em agricultura \u00e9 a obten\u00e7\u00e3o de mudas por meio de ramos ou folhas. Os tecidos da muda passam por desdiferencia\u00e7\u00e3o, formam ra\u00edzes advent\u00edcias, desenvolvem-se e originam uma planta.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Se forem aplicadas auxinas, formam-se mais ra\u00edzes e a muda ter\u00e1 maior probabilidade de se desenvolver.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Quando folhas e frutos envelhecem, podem cair do caule, fen\u00f4meno denominado\u00a0<strong>abscis\u00e3o,\u00a0<\/strong>que decorre da queda da produ\u00e7\u00e3o de auxinas (e tamb\u00e9m da a\u00e7\u00e3o do etileno, como veremos a seguir).<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Giberelinas<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">Em 1898, o pesquisador japon\u00eas <strong>Shotaro Hori<\/strong> descreveu uma doen\u00e7a que afetava lavouras de arroz e era conhecida desde o in\u00edcio do s\u00e9culo XIX pelos agricultores do Jap\u00e3o, que a chamavam\u00a0<strong><em>bakanae<\/em><\/strong>\u00a0(do japon\u00eas, &#8220;plantinha boba&#8221;).<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As plantas afetadas apresentavam crescimento exagerado, tornavam-se esbranqui\u00e7adas, fr\u00e1geis e quebradi\u00e7as e n\u00e3o produziam gr\u00e3os. Hori suspeitou que a doen\u00e7a fosse causada por um fungo.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Em 1926, analisando plantas doentes, o bot\u00e2nico japon\u00eas <strong>Eiichi Kurosawa<\/strong> constatou a presen\u00e7a de fungos do g\u00eanero\u00a0<em>Oibberella.<\/em><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Verificou, tamb\u00e9m, que a inocula\u00e7\u00e3o desses fungos em plantas sadias ou a aplica\u00e7\u00e3o de extratos de cultura dos fungos em plantas sadias tamb\u00e9m provocava o crescimento anormal. Desses extratos, isolou-se um fitorm\u00f4nio, que foi denominado <strong>giberelina<\/strong>.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Posteriormente, foram isoladas outras giberelinas, sendo a mais abundante o\u00a0<strong>\u00e1cido giber\u00e9lico.\u00a0<\/strong>Verificou-se que as pr\u00f3prias plantas, e n\u00e3o apenas esses fungos, produzem giberelinas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/giberilina-germina\u00e7\u00e3o.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-4123\" src=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/giberilina-germina\u00e7\u00e3o.jpg\" alt=\"crescimento celular\" width=\"466\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/giberilina-germina\u00e7\u00e3o.jpg 466w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/giberilina-germina\u00e7\u00e3o-300x219.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 466px) 100vw, 466px\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">As giberelinas s\u00e3o produzidas nos mesmos locais que as auxinas: foram detectadas em meristemas apicais, em folhas jovens e nos embri\u00f5es em desenvolvimento. Transportadas pelos vasos condutores (xilema e floema), suas principais a\u00e7\u00f5es s\u00e3o:<\/p>\n<ul style=\"text-align: left;\">\n<li>\u00a0\u00a0\u00a0Est\u00edmulo ao\u00a0<strong>alongamento\u00a0<\/strong>celular.<\/li>\n<li>\u00a0\u00a0\u00a0Est\u00edmulo \u00e0\u00a0<strong>flora\u00e7\u00e3o.<\/strong><\/li>\n<li>\u00a0\u00a0\u00a0Promo\u00e7\u00e3o do\u00a0<strong>desenvolvimento dos \u00a0\u00a0\u00a0frutos \u00a0\u00a0\u00a0<\/strong>(inclusive a partenocarpia).<\/li>\n<li>\u00a0\u00a0\u00a0Quebra da\u00a0<strong>dorm\u00eancia\u00a0<\/strong>de gemas e \u00a0\u00a0\u00a0de sementes.<\/li>\n<\/ul>\n<p style=\"text-align: left;\">A aplica\u00e7\u00e3o de \u00e1cido giber\u00e9lico auxilia na conserva\u00e7\u00e3o dos frutos, mantendo-os verdes por mais tempo, aumentando o teor dos a\u00e7\u00facares e reduzindo a acidez.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A t\u00e9cnica permite que os frutos sejam mantidos por mais tempo nas \u00e1rvores, sem perder a qualidade e permitindo a colheita tardia.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">O uso do \u00e1cido giber\u00e9lico reduz a necessidade da aplica\u00e7\u00e3o de inseticidas e permite planejar melhor a colheita, sem a necessidade de estocar grandes quantidades na entressafra.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Citocininas<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">Em culturas de tecidos, o fornecimento de nutrientes n\u00e3o \u00e9 suficiente para promover divis\u00f5es celulares e desenvolvimento.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Por\u00e9m, acrescentando-se \u00e0s culturas determinados materiais (como extratos de leveduras ou \u00e1gua de coco), as c\u00e9lulas passam a se dividir, sugerindo a exist\u00eancia de compostos estimuladores de divis\u00e3o celular nos materiais acrescentados.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Alguns desses horm\u00f4nios vegetais foram isolados, identificados e denominados citocininas (de citocinese, evento final da divis\u00e3o celular).<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">A produ\u00e7\u00e3o de citocininas ocorre principalmente no meristema apical da raiz, e seu transporte \u00e9 efetuado pelo xilema. Esses horm\u00f4nios estimulam a\u00a0<strong>divis\u00e3o celular,\u00a0<\/strong>o\u00a0<strong>crescimento foliar,\u00a0<\/strong>a\u00a0<strong>germina\u00e7\u00e3o,\u00a0<\/strong>a\u00a0<strong>flora\u00e7\u00e3o\u00a0<\/strong>e a\u00a0<strong>frutifica\u00e7\u00e3o,\u00a0<\/strong>al\u00e9m de retardarem a senesc\u00eancia (ou envelhecimento) foliar.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/citocinas.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter wp-image-4124 size-full\" src=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/citocinas.jpg\" alt=\"divis\u00e3o celular, o crescimento foliar, a germina\u00e7\u00e3o, a flora\u00e7\u00e3o e a frutifica\u00e7\u00e3o\" width=\"466\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/citocinas.jpg 466w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/10\/citocinas-300x219.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 466px) 100vw, 466px\" \/><\/a><\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Etileno<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">H\u00e1 s\u00e9culos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais rapidamente quando colocados em c\u00e2maras onde se queimava incenso. Ainda hoje, sabe-se que o amadurecimento das bananas pode ser acelerado se elas permanecerem em c\u00e2maras onde se queima serragem.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Ao longo do tempo, outras observa\u00e7\u00f5es foram feitas:<\/p>\n<ul style=\"text-align: left;\">\n<li>Laranjas produzem um g\u00e1s que estimula o amadurecimento de bananas.<\/li>\n<li>Ma\u00e7\u00e3s produzem um composto vol\u00e1til que inibe o desenvolvimento das gemas de batatas.<\/li>\n<li>Plantas pr\u00f3ximas a postes de ilumina\u00e7\u00e3o a g\u00e1s apresentam acentuada queda de folhas.<\/li>\n<\/ul>\n<p style=\"text-align: left;\">Essas observa\u00e7\u00f5es levaram os bot\u00e2nicos a suspeitar da exist\u00eancia de um composto gasoso, mais tarde identificado como\u00a0<strong>etileno,\u00a0<\/strong>liberado em determinadas combust\u00f5es e tamb\u00e9m pelas plantas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Al\u00e9m da a\u00e7\u00e3o no <strong>amadurecimento\u00a0<\/strong>de frutos e na\u00a0<strong>abscis\u00e3o foliar,\u00a0<\/strong>o etileno est\u00e1 relacionado com a\u00a0<strong>flora\u00e7\u00e3o\u00a0<\/strong>em algumas esp\u00e9cies.<\/p>\n<h3 style=\"text-align: left;\">\u00a0\u00c1cido absc\u00edsico<\/h3>\n<p style=\"text-align: left;\">O \u00e1cido absc\u00edsico, um\u00a0<strong>inibidor do crescimento,\u00a0<\/strong>\u00e9 produzido em folhas, no caule e na <a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/tipos-de-raiz-partes-funcao-das-raizes-resumo\/\"><strong>coifa da raiz<\/strong><\/a>, e transportado por vasos condutores (xilema e floema). \u00c9 respons\u00e1vel pela\u00a0<strong>dorm\u00eancia\u00a0<\/strong>de gemas e sementes, que ficam impedidas de germinar at\u00e9 que o teor de \u00e1cido absc\u00edsico diminua.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Nas c\u00e9lulas-guarda dos est\u00f4matos, o \u00e1cido absc\u00edsico estimula a sa\u00edda de \u00edons pot\u00e1ssio, reduzindo a press\u00e3o osm\u00f3tica e o turgor das c\u00e9lulas e determinando o\u00a0<strong>fechamento estom\u00e1tico.<\/strong><\/p>\n<p style=\"text-align: left;\">Essa \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o importante, sobretudo nas plantas de climas quentes e secos, manifestando-se sempre que o suprimento h\u00eddrico se torna reduzido.<\/p>\n<h2 style=\"text-align: left;\">Os horm\u00f4nios vegetais no ciclo de vida das plantas<\/h2>\n<p style=\"text-align: left;\">Veja como agem os horm\u00f4nios durante o ciclo de vida das plantas.<\/p>\n<p style=\"text-align: left;\"><a href=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/Fitorm\u00f4nios-no-ciclo-de-vida-das-plantas.jpg\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-4130\" src=\"http:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/Fitorm\u00f4nios-no-ciclo-de-vida-das-plantas.jpg\" alt=\"ciclo de vida vegetal\" width=\"661\" height=\"482\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/Fitorm\u00f4nios-no-ciclo-de-vida-das-plantas.jpg 661w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2016\/09\/Fitorm\u00f4nios-no-ciclo-de-vida-das-plantas-300x219.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 661px) 100vw, 661px\" \/><\/a><\/p>\n<p>O slide abaixo foi utilizado para fazer a v\u00eddeo-aula no come\u00e7o na p\u00e1gina. Voc\u00ea tamb\u00e9m pode usar em suas aulas ou em apresenta\u00e7\u00f5es de trabalhos escolares.<\/p>\n<h3><iframe loading=\"lazy\" class=\"speakerdeck-iframe\" style=\"border: 0px; background: transparent; margin: 0px; padding: 0px; border-radius: 5px; width: 710px; height: 520.5px;\" src=\"\/\/speakerdeck.com\/player\/6cb5f44c4bd7405888c0845f34c0740d?\" width=\"300\" height=\"150\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/h3>\n<h3 style=\"text-align: left;\">Resumo da aula\u00a0Fitorm\u00f4nios &#8211; Horm\u00f4nios Vegetais<\/h3>\n<ul style=\"text-align: left;\">\n<li>os horm\u00f4nios vegetais auxiliam a perceber est\u00edmulos ambientais e ter uma resposta adequada.<\/li>\n<li>horm\u00f4nios diferentes podem desencadear a mesma resposta<\/li>\n<li>entre os principais fitorm\u00f4nios temos a auxina, giberelina, citocinina, etileno e \u00c1cido absc\u00edsico<\/li>\n<\/ul>\n<p style=\"text-align: left;\">Deixa seus coment\u00e1rios sobre a aula\u00a0Fitorm\u00f4nios &#8211; Horm\u00f4nios Vegetais. Sua opini\u00e3o \u00e9 importante para o site.<\/p>\n<h2>Bibliografia<\/h2>\n<ul>\n<li>Shigenaga AM, Argueso CT. \u00abNo hormone to rule them all: Interactions of plant hormones during the responses of plants to pathogens\u00bb.\u00a0<i>Seminars in Cell &amp; Developmental Biology<\/i>.<\/li>\n<li id=\"cite_note-13\">\u00a0<span class=\"reference-text\"><cite class=\"citation book\"><i>Plant growth and development: hormones and environment<\/i>.\u00a0<i>Academic Press<\/i>. [S.l.: s.n.] 2002.\u00a0ISBN\u00a0978-0-12-660570-9<\/cite><\/span><\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Fitorm\u00f4nios s\u00e3o os horm\u00f4nios vegetal. Essas subst\u00e2ncias s\u00e3o as respons\u00e1vel por regular todo o desenvolvimento vegetal. Veja os diferentes tipos de fitorm\u00f4nios e entenda a fun\u00e7\u00e3o de cada um.<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":4121,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[79,38],"tags":[44,59],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4115"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4115"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4115\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/4121"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4115"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4115"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4115"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}