Leishmania braziliensis<\/em>Protozo\u00e1rio flagelado (locomo\u00e7\u00e3o por flagelos)<\/td>\nParasita heterox\u00eanico.<\/p>\n A transmiss\u00e3o ocorre pela picada de f\u00eameas de mosquitos do g\u00eanero\u00a0Lutzomyia\u00a0<\/em>(mosquito-palha ou fleb\u00f3tomo). Roedores silvestres, gamb\u00e1s e can\u00eddeos, entre outros organismos, servem como reservat\u00f3rios.<\/td>\n\u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Combate aos mosquitos<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Uso de telas, mosquiteiros e repelentes<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Tratamento das pessoas infectadas<\/td>\n<\/tr>\n | \nLeishmaniose visceral\u00a0<\/strong>ou\u00a0calazar.\u00a0<\/strong>Os \u00f3rg\u00e3os atingidos s\u00e3o o f\u00edgado, o ba\u00e7o e a medula \u00f3ssea. As manifesta\u00e7\u00f5es incluem febre, anemia, emagrecimento, ac\u00famulo de l\u00edquido na cavidade abdominal, aumento do f\u00edgado e do ba\u00e7o. Pode ocorrer morte.<\/td>\nLeishmania donovani<\/em>Protozo\u00e1rio flagelado (locomo\u00e7\u00e3o por flagelos)<\/td>\nParasita heterox\u00eanico. \u00c9 transmitido por picada de mosquitos do g\u00eanero\u00a0Lutzomyia.<\/em>\u00a00 c\u00e3o e a raposa s\u00e3o os reservat\u00f3rios mais importantes.<\/td>\n\u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Combate aos mosquitos<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Uso de telas, mosquiteiros e repelentes<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0<\/strong>Elimina\u00e7\u00e3o de c\u00e3es infectados<\/p>\n\u2022 \u00a0\u00a0\u00a0<\/strong>Tratamento das pessoas infectadas<\/td>\n<\/tr>\n\nToxoplasmose.\u00a0<\/strong>0<\/p>\n parasita \u00e9 encontrado em praticamente todos os tecidos do corpo, inclusive nos da retina. Na forma cong\u00eanita, pode causar, no feto, les\u00f5es nos olhos, capazes de levar \u00e0 cegueira, e no sistema nervoso central, com retardo mental.<\/td>\n Toxoplasma gondii <\/em>Protozo\u00e1rio esporozo\u00e1rio (sem estrutura locomotora)<\/td>\nParasita heterox\u00eanico. O gato elimina oocistos do parasita com as fezes. A infec\u00e7\u00e3o do ser humano se d\u00e1 pela ingest\u00e3o de oocistos. Porcos e bois tamb\u00e9m podem ingerir oocistos, infectando-se. Ao comer carne crua ou malpassada contendo cistos, uma pessoa pode infectar-se. Ocorre ainda transmiss\u00e3o atrav\u00e9s da placenta.<\/td>\n | \u2022\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0<\/strong>Cuidar de tanques com areia onde crian\u00e7as brincam, evitando que gatos depositem fezes neles.<\/p>\n \u2022<\/strong>\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0Gatos n\u00e3o devem ser alimentados com carne crua, e seus dejetos devem ser removidos.<\/p>\n\u2022 \u00a0\u00a0\u00a0<\/strong>Mulheres gr\u00e1vidas n\u00e3o devem cuidar de gatos.<\/p>\n\u2022<\/strong>\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0Evitar a ingest\u00e3o de carnes cruas ou malpassadas de mam\u00edferos e de aves.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n\n\n\nTABELA 2. Outras helmint\u00edases (verminoses) que afetam o ser humano<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nDoen\u00e7as<\/strong><\/td>\nParasitas<\/strong><\/td>\nTransmiss\u00e3o<\/strong><\/td>\nProfilaxia<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nEstrongiloid\u00edase. 0<\/strong><\/p>\n parasita vive no intestino delgado. As manifesta\u00e7\u00f5es usuais s\u00e3o diarreia, dor abdominal e perda de peso. Em pacientes imunocomprometidos (portadores do HIV, desnutridos, etc.), o parasita pode disseminar-se por todo o corpo.<\/td>\n Strongyioides stercoralis\u00a0<\/em>Nemat\u00f3deo Apenas as f\u00eameas parasitam o intestino, humano. H\u00e1 machos e f\u00eameas de vida livre.<\/td>\nParasita monox\u00eanico que passa por dois tipos de ciclo de vida:<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Ciclo direto partenogen\u00e9tico: as f\u00eameas parasitas p\u00f5em ovos, que, ainda no intestino do doente, liberam larvas.<\/p>\n Estas s\u00e3o eliminadas com<\/p>\n as fezes e se transformam, no meio externo, podendo penetrar ativamente atrav\u00e9s da pele humana. Passam por ciclo pulmonar semelhante ao de\u00a0Ancilstoma duodenale.<\/em><\/p>\n\u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Ciclo indireto: no solo, as larvas podem originar machos e f\u00eameas de vida livre, os quais copulam e p\u00f5em ovos. A edos\u00e3o dos ovos libera larvas, que se tornam infectantes, penetrando ativamente pela pele humana.<\/td>\n \u2022 Semelhante \u00e0 da ancilostom\u00edase<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n\n\n\n: \u00bb ; 5 : iii\u00edi ,i\u00a0:<\/sub>:<\/sup><\/p>\n TABELA 2. Outras helmint\u00edases (verminoses) que afetam o ser humano<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nDoen\u00e7as<\/strong><\/td>\nParasitas<\/strong><\/td>\nTransmiss\u00e3o<\/strong><\/td>\nProfilaxia<\/strong><\/td>\n<\/tr>\n\nFilar\u00edase\u00a0<\/strong>ou\u00a0elefant\u00edase.<\/strong><\/p>\n Os vermes adultos (fil\u00e1rias) provocam inflama\u00e7\u00e3o e obstru\u00e7\u00e3o dos vasos * linf\u00e1ticos, dificultando a drenagem de linfa, cujo ac\u00famulo produz incha\u00e7o, principalmente em p\u00e9s, pernas, mamas e na bolsa escrotal.<\/td>\n \u201eWuchereria bancrofti<\/em>^Nemat\u00f3deo (tamb\u00e9m denominado filaria)<\/td>\nParasita heterox\u00eanico. Mosquitos do g\u00eanero\u00a0Culex\u00a0<\/em>ingerem microfil\u00e1rias ao sugar o sangue de uma pessoa infectada. No interior do inseto, as microfil\u00e1rias iniciam as transforma\u00e7\u00f5es que resultam em larvas infectantes, as quais migram para o aparelho bucal do mosquito. Quando ele pica, as larvas n\u00e3o s\u00e3o inoculadas, mas penetram ativamente pela pele.<\/td>\n\u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Combate ao mosquito transmissor com inseticidas<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Elimina\u00e7\u00e3o de criadouros do mosquito<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Uso de telas, mosquiteiros e repelentes<\/p>\n \u2022 \u00a0\u00a0\u00a0Tratamento das pessoas infectadas<\/td>\n<\/tr>\n | \nOxiur\u00edase\u00a0<\/strong>ou\u00a0enterob\u00edase.\u00a0<\/strong>0 parasita vive no intestino grosso, de onde as f\u00eameas passam para a regi\u00e3o perianal, geralmente \u00e0 noite, para a postura de ovos, causando prurido. Em mulheres, a entrada das f\u00eameas na vulva e na vagina pode provocar prurido e corrimento.<\/td>\n | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | |