Espelhos<\/strong><\/h2>\nOs espelhos s\u00e3o sistemas \u00f3pticos que usam a reflex\u00e3o da luz em superf\u00edcies planas ou curvas. As superf\u00edcies refletoras planas\u00a0<\/strong>s\u00e3o chamadas de\u00a0espelhos planos\u00a0<\/strong>e as\u00a0superf\u00edcies refletoras esf\u00e9ricas\u00a0<\/strong>s\u00e3o chamadas de\u00a0espelhos esf\u00e9ricos. <\/strong>Independentemente da forma da superf\u00edcie refletora, a reflex\u00e3o ocorre sempre do mesmo modo.<\/p>\n<\/p>\n
Em que:<\/strong><\/p>\nP = ponto de incid\u00eancia (ponto onde o raio incidente encontra a superf\u00edcie refletora)<\/p>\n
S = superf\u00edcie refletora<\/p>\n
RI = raio incidente (raio que incide sobre a superf\u00edcie refletora)<\/p>\n
RR = raio refletido (raio que retorna ao meio depois de incidir)<\/p>\n
N = reta normal (perpendicular) \u00e0 superf\u00edcie refletora no ponto de incid\u00eancia<\/p>\n
i = \u00e2ngulo de incid\u00eancia (\u00e2ngulo formado entre a normal e o raio incidente) r = \u00e2ngulo de reflex\u00e3o (\u00e2ngulo formado entre a normal e o raio refletido)<\/p>\n
Analisando-se o raio incidente e o raio refletido, pode-se verificar que o \u00e2ngulo de incid\u00eancia (?) apresenta a mesma medida do \u00e2ngulo de reflex\u00e3o (r):<\/p>\n
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Por exemplo, se um raio de luz incide em uma superf\u00edcie refletora com um \u00e2ngulo f = 30\u00b0 em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 normal (N), o \u00e2ngulo de reflex\u00e3o, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 normal, tamb\u00e9m ser\u00e1 de 30\u00b0.<\/p>\n
Espelhos planos<\/strong><\/h2>\nPara determinar a posi\u00e7\u00e3o da imagem formada por espelhos planos, faz-se o procedimento descrito a seguir:<\/p>\n
\n- Tra\u00e7am-se dois raios que saem do objeto (P) e incidem no espelho (E) (figura 1).<\/li>\n
- Tra\u00e7am-se os raios refletidos (figura\u00a02<\/strong>).<\/li>\n
- Faz-se o prolongamento dos raios refletidos at\u00e9 seu cruzamento, onde se localiza a imagem P’, pois um observador que recebe a luz refletida tem a sensa\u00e7\u00e3o \u00a0\u00a0\u00a0visual de que a fonte de luz est\u00e1 localizada no encontro dos raios refletidos (figura \u00a0\u00a0\u00a03<\/strong>).<\/li>\n
- Analisando a forma\u00e7\u00e3o da imagem a partir dos raios incidentes e refletidos, pode-se evidenciar que existe uma simetria a partir do espelho, ou seja, a imagem\u00a0(P\u2019)\u00a0e o objeto (P) s\u00e3o sim\u00e9tricos em rela\u00e7\u00e3o ao plano do espelho. A dist\u00e2ncia (d) do objeto ao espelho \u00e9 igual \u00e0 dist\u00e2ncia (dJ<\/sup>) da imagem ao espelho (d = d’).<\/li>\n<\/ul>\n
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\u00c9 poss\u00edvel constatar essa simetria colocando-se de frente a um espelho plano em que voc\u00ea possa se ver por inteiro. Voc\u00ea (objeto real) e sua imagem estar\u00e1 \u00e0 mesma dist\u00e2ncia do espelho (principio da simetria); sua altura e a altura da imagem tamb\u00e9m ser\u00e3o iguais.<\/p>\n
Se voc\u00ea levantar o bra\u00e7o direito, ver\u00e1 que sua imagem levantar\u00e1 o bra\u00e7o esquerdo (imagem reversa). Dessa forma, por ser sim\u00e9trica, a imagem torna-se revertida\u00a0<\/strong>em rela\u00e7\u00e3o ao objeto: o lado direito \u00e9 visto como esquerdo e o esquerdo, como direito.<\/p>\nOs espelhos planos conjugam imagens virtuais, direitas, de mesmo tamanho que o objeto e revertidas.<\/p>\n
Pode-se determinar por simetria a imagem de um objeto extenso conjugada por espelhos planos fazendo-a ponto a ponto.<\/p>\n
Imagem revertida ou imagem invertida?<\/strong><\/h3>\n\u00c9 importante n\u00e3o confundir imagem\u00a0revertida\u00a0<\/strong>com imagem\u00a0invertida.\u00a0<\/strong>A imagem invertida ser\u00e1 vista de ponta–cabe\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o ao objeto real. As imagens virtuais ser\u00e3o sempre direitas em rela\u00e7\u00e3o aos objetos reais e nunca se apresentar\u00e3o invertidas.<\/p>\n