{"id":9576,"date":"2020-04-30T22:32:42","date_gmt":"2020-05-01T01:32:42","guid":{"rendered":"https:\/\/planetabiologia.com\/?p=9576"},"modified":"2022-11-24T00:10:31","modified_gmt":"2022-11-24T00:10:31","slug":"o-que-e-ciclo-litico","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-ciclo-litico\/","title":{"rendered":"O que \u00e9 ciclo L\u00edtico"},"content":{"rendered":"<p><strong>Ciclo l\u00edtico<\/strong> \u00e9 um ciclo de reprodu\u00e7\u00e3o viral em que um v\u00edrus insere seu material gen\u00e9tico na c\u00e9lula fazendo com que o metabolismo celular passe a trabalhar para o v\u00edrus. No final desse processo os virions s\u00e3o liberados e a c\u00e9lula hospedeira \u00e9 destru\u00edda.<\/p>\n<p>O ciclo l\u00edtico tem esse nome porque ocorre a lise celular, que ocorre quando um <a href=\"\/virus-caracteristicas-gerais-e-ciclos-de-vida\/\"><strong>v\u00edrus<\/strong><\/a> infecta uma c\u00e9lula, replica novas part\u00edculas de v\u00edrus e explode atrav\u00e9s da <strong>membrana celular<\/strong>.<\/p>\n<p>Esse processo libera os novos <a href=\"\/o-que-e-virion\/\"><strong><i>virions<\/i><\/strong><\/a>, ou complexos de v\u00edrus, para que possam infectar mais c\u00e9lulas. A imagem abaixo mostra as fases do ciclo l\u00edtico.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9580\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/04\/ciclo-l\u00edtico.jpg\" alt=\"fases do ciclo l\u00edtico\" width=\"500\" height=\"313\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/04\/ciclo-l\u00edtico.jpg 500w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/04\/ciclo-l\u00edtico-300x188.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 500px) 100vw, 500px\" \/><\/p>\n<p>Na v\u00eddeo anima\u00e7\u00e3o abaixo, voc\u00ea ver\u00e1 bem como funciona o ciclo l\u00edtico<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" title=\"YouTube video player\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/3DP-MAhr0YY\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<h2>Ciclo l\u00edtico e ciclo lisog\u00eanico: principais diferen\u00e7as<\/h2>\n<p>Tanto o ciclo l\u00edtico quanto o <a href=\"\/o-que-e-ciclo-lisogenico\/\"><strong>ciclo lisog\u00eanico<\/strong><\/a> s\u00e3o muito bem observados em v\u00edrus infectantes de bact\u00e9rias chamados de <a href=\"\/bacteriofago-fago\/\"><strong>bacteri\u00f3fagos<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9523\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/ciclo-viral.jpg\" alt=\"ciclo l\u00edtico ciclo lisog\u00eanico\" width=\"450\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/ciclo-viral.jpg 450w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2014\/12\/ciclo-viral-300x227.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 450px) 100vw, 450px\" \/><\/p>\n<p>Como visto no gr\u00e1fico acima, o ciclo l\u00edtico \u00e9 frequentemente acompanhado pelo <a href=\"\/o-que-e-ciclo-lisogenico\/\"><strong>ciclo lisog\u00eanico<\/strong><\/a> em muitos v\u00edrus bacterianos, conhecidos como <strong>bacteri\u00f3fagos<\/strong>.<\/p>\n<p>Depois que o v\u00edrus injeta seu DNA ou RNA nas bact\u00e9rias hospedeiras, o material gen\u00e9tico pode entrar no ciclo l\u00edtico ou no ciclo lisog\u00eanico.<\/p>\n<p>No ciclo lisog\u00eanico, o DNA do bacteri\u00f3fago fica praticamente inativo. No entanto, sempre que a bact\u00e9ria se divide, o DNA do v\u00edrus \u00e9 copiado inadvertidamente.<\/p>\n<p>Dessa maneira, o v\u00edrus pode continuar se replicando em seu hospedeiro. Enquanto as bact\u00e9rias continuarem se multiplicando, o v\u00edrus pode permanecer inativo. Por\u00e9m, as condi\u00e7\u00f5es podem mudar e o v\u00edrus entrar no ciclo l\u00edtico.<\/p>\n<p>No ciclo l\u00edtico, o DNA ou RNA viral \u00e9 expresso pelo organismo hospedeiro e o v\u00edrus passa a controlar os mecanismos celulares.<\/p>\n<p>Em outras palavras, os genes virais usam as prote\u00ednas dentro da c\u00e9lula para se replicar e produzir prote\u00ednas virais.<\/p>\n<p>Essas prote\u00ednas e c\u00f3pias do DNA se tornar\u00e3o novos virions. A c\u00e9lula, impotente pelo v\u00edrus invasor, simplesmente espera at\u00e9 que a press\u00e3o desses novos virions seja muito alta e ela se rompa. Esse rompimento chame-se lise celular. Da\u00ed o nome ciclo l\u00edtico.<\/p>\n<p>Quando a <a href=\"\/membrana-celular-caracteristicas-gerais-e-sua-funcao\/\"><strong>membrana celular<\/strong><\/a> se rompe, a c\u00e9lula libera os virions criados no ciclo l\u00edtico. Seu destino final \u00e9 uma nova c\u00e9lula, na qual o ciclo l\u00edtico pode se reiniciar.<\/p>\n<p>Se as condi\u00e7\u00f5es forem favor\u00e1veis \u200b\u200be a c\u00e9lula estiver se dividindo, o v\u00edrus pode permanecer no ciclo lisog\u00eanico por um tempo.<\/p>\n<p>Por fim, para infectar um n\u00famero maior de c\u00e9lulas, mais genomas de v\u00edrus entram no ciclo l\u00edtico e produzem milhares ou milh\u00f5es de c\u00f3pias de si mesmos em um per\u00edodo menor de tempo.<\/p>\n<p>As diferen\u00e7as entre o ciclo lisog\u00eanico e l\u00edtico pode ser bem visualizado na anima\u00e7\u00e3o abaixo<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/Sdy_ZszqhWI\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<p>Cr\u00e9ditos do v\u00eddeo: <a href=\"http:\/\/www.butantan.gov.br\/atracoes\/museu-de-microbiologia\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">museu de microbiologia do Instituto Butant\u00e3<\/a><\/p>\n<h2 class=\"western\">Etapas do ciclo l\u00edtico<\/h2>\n<p>As principais etapas s\u00e3o:<\/p>\n<ul>\n<li>adsor\u00e7\u00e3o<\/li>\n<li>penetra\u00e7\u00e3o<\/li>\n<li>replica\u00e7\u00e3o<\/li>\n<li>montagem<\/li>\n<li>libera\u00e7\u00e3o<\/li>\n<\/ul>\n<h3 class=\"western\">Adsor\u00e7\u00e3o e Penetra\u00e7\u00e3o<\/h3>\n<p><a href=\"\/adsorcao-viral\/\"><strong>Adsor\u00e7\u00e3o viral<\/strong><\/a> \u00e9 o processo pelo qual uma c\u00e9lula \u00e9 infectada pelo genoma viral, ou seja, seu DNA ou RNA.<\/p>\n<p>Este processo pode ser visto na parte 1 da imagem abaixo. O <strong><i>caps\u00eddeo<\/i><\/strong>, que \u00e9 um revestimento de proteico ao redor do <a href=\"\/o-que-e-genoma-viral\/\"><strong>genoma viral<\/strong><\/a>, consiste em prote\u00ednas muito espec\u00edficas.<\/p>\n<figure id=\"attachment_9582\" aria-describedby=\"caption-attachment-9582\" style=\"width: 400px\" class=\"wp-caption aligncenter\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"wp-image-9582 size-full\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/04\/Ciclo-litico-e-ciclo-lisog\u00eanico-compara\u00e7\u00e3o-diferen\u00e7as.jpg\" alt=\"infe\u00e7\u00e3o viral\" width=\"400\" height=\"500\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/04\/Ciclo-litico-e-ciclo-lisog\u00eanico-compara\u00e7\u00e3o-diferen\u00e7as.jpg 400w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/04\/Ciclo-litico-e-ciclo-lisog\u00eanico-compara\u00e7\u00e3o-diferen\u00e7as-240x300.jpg 240w\" sizes=\"(max-width: 400px) 100vw, 400px\" \/><figcaption id=\"caption-attachment-9582\" class=\"wp-caption-text\">Ciclo lisog\u00eanico e l\u00edtico de bacteri\u00f3fago<\/figcaption><\/figure>\n<p>Esse conjunto de prote\u00ednas n\u00e3o apenas se re\u00fane para proteger os genes virais, mas tamb\u00e9m serve como uma esp\u00e9cie de &#8220;chave&#8221; para desbloquear uma c\u00e9lula.<\/p>\n<p>A superf\u00edcie viral \u00e9 formada por prote\u00ednas que podem interagir com prote\u00ednas na superf\u00edcie da c\u00e9lula hospedeira.<\/p>\n<p>Quando esse mecanismo de <strong>&#8220;chave \/ fechadura&#8221;<\/strong> se alinha, o virion \u00e9 ligado \u00e0 membrana celular.<\/p>\n<p>Quando isso acontece, tamb\u00e9m muda a forma do caps\u00eddeo. Isso rasga um buraco na membrana plasm\u00e1tica e injeta o material gen\u00e9tico viral na c\u00e9lula hospedeira. Esse \u00e9 o processo de <strong><a href=\"\/penetracao-viral\/\">penetra\u00e7\u00e3o viral<\/a>.<\/strong><\/p>\n<p>Depois disso, ele pode viajar para o n\u00facleo ou se replicar no citoplasma. Isso depende do pr\u00f3prio v\u00edrus, que tipo de genoma possui e as condi\u00e7\u00f5es da c\u00e9lula.<\/p>\n<h3 class=\"western\">Replica\u00e7\u00e3o viral<\/h3>\n<p>Durante o ciclo l\u00edtico, a replica\u00e7\u00e3o dos genes virais \u00e9 realizada v\u00e1rias vezes por um sistema celular sequestrado.<\/p>\n<p>Lembre-se de que o pr\u00f3prio v\u00edrus importou poucas prote\u00ednas de suporte, se houver. Assim, o DNA viral deve produzi-los para sequestrar os processos da c\u00e9lula.<\/p>\n<p>As primeiras prote\u00ednas criadas s\u00e3o frequentemente criadas quando a c\u00e9lula l\u00ea seu pr\u00f3prio DNA e produz prote\u00ednas.<\/p>\n<p>Os genes virais simplesmente se infiltram no processo e isso cria o que \u00e9 chamado de <i>prote\u00ednas virais iniciais.<\/i><\/p>\n<p>Essas prote\u00ednas primitivas t\u00eam fun\u00e7\u00f5es importantes para o v\u00edrus, pois possibilitar\u00e3o o comando do maquin\u00e1rio da c\u00e9lula.<\/p>\n<p>Eles impedem o processo metab\u00f3lico da c\u00e9lula e concentram muitas de suas atividades na replica\u00e7\u00e3o de <strong>genes virais<\/strong> e na produ\u00e7\u00e3o de nocas prote\u00ednas virais.<\/p>\n<p>O v\u00edrus usa os produtos rec\u00e9m montados pela c\u00e9lula, como amino\u00e1cidos e <a href=\"\/acido-nucleico\/\"><strong>\u00e1cidos nucleicos<\/strong><\/a>, como blocos de constru\u00e7\u00e3o das pe\u00e7as necess\u00e1rias para forma\u00e7\u00e3o de um novo virion.<\/p>\n<p>Embora isso possa parecer um processo excessivamente complexo para um genoma de v\u00edrus t\u00e3o pequeno, considere primeiro que existem realmente apenas algumas prote\u00ednas.<\/p>\n<p>A maioria dos v\u00edrus produz e codifica apenas um punhado de prote\u00ednas. Ao contr\u00e1rio das c\u00e9lulas, um v\u00edrus n\u00e3o precisa das prote\u00ednas complexas necess\u00e1rias para metabolizar energia.<\/p>\n<p>Como parasitas obrigat\u00f3rios, um v\u00edrus depende da capacidade da c\u00e9lula hospedeira de fornecer mat\u00e9ria-prima. Isso a torna uma das formas mais eficientes de replica\u00e7\u00e3o de DNA que conhecemos.<\/p>\n<h3 class=\"western\">Montagem e Libera\u00e7\u00e3o<\/h3>\n<p>\u00c0 medida que as partes dos v\u00edrus s\u00e3o constru\u00eddas, suas formas naturais os ajudam a se unir da maneira correta.<\/p>\n<p>Como a maioria dos componentes s\u00e3o prote\u00ednas, eles se formaram ao longo do tempo evolutivo para poder se reunir com muito pouca influ\u00eancia externa.<\/p>\n<p>A montagem de novos virions \u00e9 uma marca registrada do ciclo l\u00edtico. O outro ciclo de vida viral n\u00e3o inclui a produ\u00e7\u00e3o e montagem de novos virions.<\/p>\n<p>Dessa maneira, esse ciclo se assemelha a uma pequena f\u00e1brica de v\u00edrus.<\/p>\n<p>Todas as partes do v\u00edrus s\u00e3o produzidas independentemente, depois montadas e finalmente liberadas no ambiente.<\/p>\n<p>Enquanto a imagem acima mostra apenas tr\u00eas virions reunidos no est\u00e1gio 6, na realidade haveria milh\u00f5es. Compare o ciclo l\u00edtico com o ciclo lisog\u00eanico abaixo dele, no qual s\u00e3o exibidas 2 c\u00f3pias precisas ap\u00f3s 1 divis\u00e3o bacteriana.<\/p>\n<h2 class=\"western\">Question\u00e1rio<\/h2>\n<p><b>1. Qual das alternativas a seguir representa o ciclo l\u00edtico?<\/b><\/p>\n<p>A &#8211; O DNA viral \u00e9 replicado \u00e0 medida que a c\u00e9lula hospedeira se divide.<\/p>\n<p>B &#8211; O genoma viral domina a c\u00e9lula hospedeira e cria novos f\u00e1brica de v\u00edrus.<\/p>\n<p>C &#8211; O genoma viral est\u00e1 quase inativo.<\/p>\n<p><b>Resposta \u00e0 pergunta n\u00ba 1<\/b><\/p>\n<p><strong>B<\/strong>\u00a0est\u00e1 correto.<\/p>\n<p>Lembre-se de que o ciclo l\u00edtico \u00e9 como uma f\u00e1brica. Ele domina a c\u00e9lula e tenta produzir o maior n\u00famero de virions o mais r\u00e1pido poss\u00edvel.<\/p>\n<p>Eventualmente, isso sobrecarrega a c\u00e9lula e faz com que ela lise ou se abra. Esta \u00e9 a raz\u00e3o pela qual \u00e9 chamado de ciclo l\u00edtico. O ciclo lisog\u00eanico \u00e9 uma vers\u00e3o muito mais inativa do ciclo de vida viral. \u00c9 um estado passivo no qual os genes virais s\u00e3o replicados como subproduto da divis\u00e3o celular.<\/p>\n<p><b>2. Qual ciclo de vida, o ciclo l\u00edtico ou o ciclo lisog\u00eanico, produz mais virions?<\/b><\/p>\n<p>A &#8211; Depende<\/p>\n<p>B &#8211; O ciclo l\u00edtico<\/p>\n<p>C &#8211; O ciclo lisog\u00eanico<\/p>\n<p><b>Resposta \u00e0 Pergunta 2<\/b><\/p>\n<p><strong>A<\/strong> est\u00e1 correto.<\/p>\n<p>Embora o ciclo l\u00edtico seja uma f\u00e1brica para novos virions e seja uma resposta clara, a pergunta n\u00e3o especificou um per\u00edodo de tempo.<\/p>\n<p>Se um virion infecta uma c\u00e9lula, entra instantaneamente no ciclo l\u00edtico e mata a c\u00e9lula, ele produziu apenas uma quantidade de virions e agora precisa de um novo hospedeiro. Um genoma de bacteri\u00f3fago que entra no ciclo lisog\u00eanico pode ser inadvertidamente copiado para muitas outras c\u00e9lulas.<\/p>\n<p>Ent\u00e3o, se apenas alguns deles entrarem no ciclo l\u00edtico, esse bacteri\u00f3fago ser\u00e1 muito superior ao exemplo anterior. Em outras palavras, depende inteiramente de quanto tempo o ciclo lisog\u00eanico pode continuar.<\/p>\n<p><b>3. Com base no que voc\u00ea sabe agora sobre o ciclo l\u00edtico, por que \u00e9 t\u00e3o dif\u00edcil erradicar o resfriado comum?<\/b><\/p>\n<p>A &#8211; N\u00e3o deveria ser!<\/p>\n<p>B &#8211; O v\u00edrus muda muito.<\/p>\n<p>C &#8211; Ao direcionar os mecanismos que os v\u00edrus usam, voc\u00ea direciona os mecanismos que todas as c\u00e9lulas usam.<\/p>\n<p><b>Resposta \u00e0 Pergunta\u00a0 3<\/b><\/p>\n<p><strong>C<\/strong>\u00a0est\u00e1 correto.<\/p>\n<p>Na maioria das formas de medicina, um tratamento b\u00e1sico para uma doen\u00e7a \u00e9 remover a causa subjacente.\u00a0No entanto, como os v\u00edrus usam o mesmo mecanismo usado pelas c\u00e9lulas saud\u00e1veis, n\u00e3o h\u00e1 como direcion\u00e1-los especificamente.\u00a0Se o fiz\u00e9ssemos, poder\u00edamos destruir acidentalmente todas as c\u00e9lulas do nosso corpo.\u00a0Prefiro pegar um resfriado.<\/p>\n<h2>Leitura sugerida<\/h2>\n<ul>\n<li><a href=\"\/o-que-e-envelope-viral\/\">O que \u00e9 envelope viral<\/a><\/li>\n<li><a href=\"\/principais-doencas-causadas-por-virus-resumo\/\">Principais doen\u00e7as causadas por v\u00edrus<\/a><\/li>\n<li><a href=\"\/doencas-causadas-por-bacterias-resumo\/\">Principais doen\u00e7as causadas por bact\u00e9rias<\/a><\/li>\n<li><a href=\"\/reino-monera-as-bacterias-e-cianobacterias-caracteristicas\/\">Reino monera<\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>Voc\u00ea sabia que tem bastante gente que envia posts, artigos, ou algo qualquer texto relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o ou biologia? Voc\u00ea gostaria de participar? Entre em contato.<\/p>\n<p>Se voc\u00ea encontrar algo indevido nos textos, nas imagens, v\u00eddeos que recebemos, por favor, relate nos coment\u00e1rios que assim que puder ser\u00e1 feita uma revis\u00e3o.<\/p>\n<h2 class=\"western\">Refer\u00eancias<\/h2>\n<ul>\n<li>BOVINA, PATOG\u00caNICAS ASSOCIADAS COM MASTITE.\u00a0<b>ISOLAMENTO E CARACTERIZA\u00c7\u00c3O DE BACTERI\u00d3FAGOS L\u00cdTICOS DE BACT\u00c9RIAS<\/b>. 2010. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Vi\u00e7osa.<\/li>\n<li>LEMES, Giovanni Bugni.\u00a0<b>Introdu\u00e7\u00e3o \u00e0 Microbiologia<\/b>. Clube de Autores (managed). <a href=\"https:\/\/books.google.com.br\/books?hl=pt-BR&amp;lr=&amp;id=Ecl5DwAAQBAJ&amp;oi=fnd&amp;pg=PA6&amp;dq=ciclo+l%C3%ADtico+lisog%C3%AAnico&amp;ots=BmMX2S63PE&amp;sig=eU68-Lyp0eUTZPTmWzVtS9coRKc&amp;redir_esc=y#v=onepage&amp;q=ciclo%20l%C3%ADtico%20lisog%C3%AAnico&amp;f=false\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Link<\/a><\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Ciclo l\u00edtico tamb\u00e9m \u00e9 conhecido como ciclo infectante. Um v\u00edrus invade uma c\u00e9lula e toma controle do metabolismo celular. A c\u00e9lula infectada passa a produzir pe\u00e7as para a constru\u00e7\u00e3o de novos v\u00edrus. Quando a c\u00e9lula est\u00e1 cheia de v\u00edrus, sua membrana se rompe e a c\u00e9lula morre.<\/p>\n","protected":false},"author":8,"featured_media":9584,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[83,38,80],"tags":[13],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9576"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/8"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=9576"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9576\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15426,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9576\/revisions\/15426"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/9584"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=9576"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=9576"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=9576"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}