{"id":9775,"date":"2020-05-10T10:59:47","date_gmt":"2020-05-10T13:59:47","guid":{"rendered":"https:\/\/planetabiologia.com\/?p=9775"},"modified":"2022-11-24T00:22:27","modified_gmt":"2022-11-24T00:22:27","slug":"bacteriofago-fago","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/bacteriofago-fago\/","title":{"rendered":"O que \u00e9 Bacteri\u00f3fago"},"content":{"rendered":"<p>Um <strong>bacteri\u00f3fago<\/strong>, tamb\u00e9m chamado de <strong>fago<\/strong>, \u00e9 um v\u00edrus que infecta bact\u00e9rias. Esses v\u00edrus se ligam a parede celular da bact\u00e9ria e a perfura. A palavra \u201cfago\u201d significa comer, ent\u00e3o o significado literal da palavra bacteri\u00f3fago \u00e9 <strong>comedor de bact\u00e9rias<\/strong>.<\/p>\n<p>Pode parecer estranho que criaturas t\u00e3o pequenas quanto <a href=\"\/reino-monera-as-bacterias-e-cianobacterias-caracteristicas\/\"><strong>bact\u00e9rias<\/strong><\/a> possam ser infectadas com um <a href=\"\/virus-caracteristicas-gerais-e-ciclos-de-vida\/\"><strong>v\u00edrus<\/strong><\/a>, mas os fagos s\u00e3o cerca de 40 vezes menores que as bact\u00e9rias e aparentemente existem h\u00e1 tanto tempo quanto as bact\u00e9rias.<\/p>\n<p>Este artigo fornecer\u00e1 um esbo\u00e7o de como esses v\u00edrus funcionam e seus poss\u00edveis benef\u00edcios. Veja a anima\u00e7\u00e3o abaixo para entender como funciona o ataque de fagos a bact\u00e9rias.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" title=\"YouTube video player\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/3DP-MAhr0YY\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<h2>Bacteri\u00f3fago &#8211; Estrutura e Fun\u00e7\u00e3o<\/h2>\n<p>Os bacteri\u00f3fagos foram comparados com &#8220;naves espaciais capazes de transportar o <a href=\"\/o-que-e-genoma-viral\/\"><strong>genoma viral<\/strong><\/a> entre c\u00e9lulas suscet\u00edveis e depois se reproduzirem nessas c\u00e9lulas&#8221;.<\/p>\n<p>Fagos s\u00e3o, de fato, um organismo muito simples que consistem em um <a href=\"\/acido-nucleico\/\"><strong>\u00e1cido nucleico<\/strong><\/a> (DNA ou RNA) cercado por uma camada proteica, uma cauda proteica oca e fibras da cauda.<\/p>\n<p>A estrutura geral de um bacteri\u00f3fago \u00e9 mostrada na imagem abaixo.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9781\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Bacteri\u00f3fago-Estrutura-e-Fun\u00e7\u00e3o.jpg\" alt=\"estrutura geral de um bacteri\u00f3fago\" width=\"380\" height=\"340\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Bacteri\u00f3fago-Estrutura-e-Fun\u00e7\u00e3o.jpg 380w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Bacteri\u00f3fago-Estrutura-e-Fun\u00e7\u00e3o-300x268.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 380px) 100vw, 380px\" \/><\/p>\n<p>As principais <a href=\"\/quais-sao-as-principais-estruturas-virais\/\"><strong>estruturas virais<\/strong><\/a> encontradas em um fago s\u00e3o:<\/p>\n<ul>\n<li>genoma viral<\/li>\n<li>caps\u00f4mero<\/li>\n<li>caps\u00eddeo<\/li>\n<li><a href=\"\/o-que-e-nucleocapsideo\/\">nucleocaps\u00eddeo<\/a><\/li>\n<li>envelope viral<\/li>\n<li>bainha contr\u00e1til<\/li>\n<li>fibras de prote\u00edna da cauda<\/li>\n<\/ul>\n<p>Os bacteri\u00f3fagos n\u00e3o podem se reproduzir sem uma c\u00e9lula bacteriana. A <strong>part\u00edcula<\/strong><strong> viral<\/strong> do fago se liga a uma bact\u00e9ria e se liga \u00e0 c\u00e9lula.<\/p>\n<p>A part\u00edcula injeta material gen\u00e9tico na c\u00e9lula. O material gen\u00e9tico assume o controle da c\u00e9lula, fazendo com que ela produza material gen\u00e9tico adicional.<\/p>\n<p>O v\u00eddeo abaixo descreve o ciclo de vida dos fagos.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/Sdy_ZszqhWI\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<p>Al\u00e9m disso, o material gen\u00e9tico do bacteri\u00f3fago for\u00e7a a c\u00e9lula a produzir camadas proteicas, caudas de prote\u00ednas ocas e fibras da cauda, \u200b\u200bque s\u00e3o ent\u00e3o montadas em novas part\u00edculas virais.<\/p>\n<p>Finalmente, quando n\u00e3o for poss\u00edvel produzir mais part\u00edculas virais, a c\u00e9lula se abre, liberando as novas part\u00edculas de bacteri\u00f3fagos no ambiente para repetir o processo com outras c\u00e9lulas bacterianas.<\/p>\n<p>Esse processo de infec\u00e7\u00e3o, replica\u00e7\u00e3o e libera\u00e7\u00e3o de novas part\u00edculas virais continua at\u00e9 que n\u00e3o haja mais c\u00e9lulas a infectar.<\/p>\n<p>No entanto, a descri\u00e7\u00e3o do ciclo de vida dos bacteri\u00f3fagos pode gerar perguntas. Se esse processo ocorre com c\u00e9lulas bacterianas, o que impede que isso aconte\u00e7a com c\u00e9lulas vegetais, animais ou humanas?<\/p>\n<h2>Como um fago reconhece uma bact\u00e9ria<\/h2>\n<p>A superf\u00edcie de cada c\u00e9lula cont\u00e9m uma mistura \u00fanica de prote\u00ednas, <a href=\"https:\/\/planetabiologia.com\/o-que-e-carboidrato\/\"><strong>carboidratos<\/strong><\/a>, gorduras e outros compostos org\u00e2nicos.<\/p>\n<p>Esses compostos org\u00e2nicos na superf\u00edcie das c\u00e9lulas bacterianas permitem que os bacteri\u00f3fagos reconhe\u00e7am e fixem apenas certas c\u00e9lulas bacterianas.<\/p>\n<p>Se os fagos n\u00e3o reconhecerem a mistura caracter\u00edstica de prote\u00ednas, carboidratos e gorduras, eles n\u00e3o se ligam \u00e0 c\u00e9lula. Isso significa que os bacteri\u00f3fagos n\u00e3o se ligam \u00e0s c\u00e9lulas, a menos que sejam bact\u00e9rias.<\/p>\n<p>Os compostos org\u00e2nicos na superf\u00edcie das <a href=\"\/membrana-celular-caracteristicas-gerais-e-sua-funcao\/\"><strong>membranas celulares<\/strong><\/a> de vegetais e animais\u00a0 n\u00e3o s\u00e3o reconhecidos por bacteri\u00f3fagos e n\u00e3o se ligam.<\/p>\n<p>Al\u00e9m disso, o material gen\u00e9tico injetado nas c\u00e9lulas pelo v\u00edrus \u00e9 capaz apenas de atuar sobre o conte\u00fado interno bacteriano.<\/p>\n<p>Como o conte\u00fado interno das c\u00e9lulas vegetais e animais s\u00e3o diferentes das c\u00e9lulas bacterianas, o material gen\u00e9tico do bacteri\u00f3fago n\u00e3o pode assumir o controle da c\u00e9lula.<\/p>\n<p>Isso significa que, mesmo que um fago prenda e injete material gen\u00e9tico em uma c\u00e9lula, o material n\u00e3o poder\u00e1 assumir o controle da maquinaria interna dessas c\u00e9lulas.<\/p>\n<p>Devido \u00e0 especificidade dos bacteri\u00f3fagos, eles s\u00e3o considerados seguros e, de fato, n\u00e3o foram relatados bacteri\u00f3fagos para infectar c\u00e9lulas vegetais, animais ou humanas.<\/p>\n<p>De fato, os bacteri\u00f3fagos tendem a ser muito espec\u00edficos nas bact\u00e9rias que infectam. Por exemplo, um <strong>bacteri\u00f3fago T4<\/strong>, que infectou uma E. coli n\u00e3o infectaria uma <a href=\"https:\/\/saude.gov.br\/saude-de-a-z\/Salmonella\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\"><strong>Salmonella<\/strong><\/a>. Essa especificidade pode ser uma vantagem e uma desvantagem.<\/p>\n<p>Especificidade pode significar que organismos patog\u00eanicos espec\u00edficos s\u00e3o eliminados, enquanto organismos ben\u00e9ficos s\u00e3o deixados ilesos.<\/p>\n<p>No entanto, quando v\u00e1rios organismos s\u00e3o respons\u00e1veis \u200b\u200bpor um problema ou infec\u00e7\u00e3o dentro de um animal, os bacteri\u00f3fagos devem ser direcionados a cada organismo.<\/p>\n<p>Os bacteri\u00f3fagos podem ser ben\u00e9ficos no tratamento de doen\u00e7as humanas, animais e at\u00e9 vegetais.<\/p>\n<h2>Fagos e sua classifica\u00e7\u00e3o<\/h2>\n<p>A classifica\u00e7\u00e3o do v\u00edrus \u00e9 baseada em caracter\u00edsticas como morfologia, tipo de \u00e1cido nucleico, modo de replica\u00e7\u00e3o, organismo hospedeiro e tipo de doen\u00e7a.<\/p>\n<p>O <a href=\"https:\/\/talk.ictvonline.org\/taxonomy\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\"><strong>Comit\u00ea Internacional de Taxonomia de V\u00edrus (ICTV)<\/strong><\/a> produziu um sistema ordenado para classificar v\u00edrus.<\/p>\n<p>Lembre-se, que fago e bacteri\u00f3fago s\u00e3o sin\u00f4nimos.<\/p>\n<p>Os fagos s\u00e3o encontrados em uma variedade de morfologias: fagos filamentosos, fagos com <strong><a href=\"\/quais-sao-as-principais-estruturas-virais\/\">envelope viral<\/a> <\/strong>contendo lip\u00eddios e fagos com lip\u00eddios no inv\u00f3lucro das part\u00edculas.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9784\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Fagos-e-sua-classifica\u00e7\u00e3o.jpg\" alt=\"fagos filamentosos, fagos com envelope viral contendo lip\u00eddios e fagos com lip\u00eddios no inv\u00f3lucro das part\u00edculas\" width=\"600\" height=\"370\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Fagos-e-sua-classifica\u00e7\u00e3o.jpg 600w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Fagos-e-sua-classifica\u00e7\u00e3o-300x185.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 600px) 100vw, 600px\" \/><\/p>\n<p>Eles t\u00eam um genoma, DNA ou RNA, que pode ser de fita simples ou dupla, e cont\u00eam informa\u00e7\u00f5es sobre as prote\u00ednas que constituem as part\u00edculas, prote\u00ednas adicionais respons\u00e1veis \u200b\u200bpela mudan\u00e7a do metabolismo molecular das c\u00e9lulas em favor de v\u00edrus e, portanto, informa\u00e7\u00f5es sobre o processo de auto-montagem.<\/p>\n<p>O genoma pode ser um ou multipartido e est\u00e1 localizado dentro do <a href=\"\/o-que-e-capsideo-viral\/\"><strong>caps\u00eddeo<\/strong><\/a> do fago.<\/p>\n<p>Quase 5500 v\u00edrus bacterianos foram caracterizados por microscopia eletr\u00f4nica. A forma dos v\u00edrus est\u00e1 intimamente relacionada ao seu genoma, e um genoma grande indica um caps\u00eddeo grande e, portanto, uma organiza\u00e7\u00e3o mais complexa.<\/p>\n<p>O grupo de fagos mais estudado s\u00e3o os fagos de cauda (ordem <a href=\"https:\/\/pt.wikipedia.org\/wiki\/Caudovirales\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Caudovirales<\/a> ), que s\u00e3o classificados pelo tipo de cauda,<\/p>\n<p>Os <a href=\"https:\/\/en.wikipedia.org\/wiki\/Siphoviridae\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\"><strong>Siphoviridae<\/strong><\/a> t\u00eam uma cauda longa n\u00e3o contr\u00e1til, os Podoviridae t\u00eam uma cauda curta n\u00e3o contr\u00e1til e os Myoviridae t\u00eam uma cauda contr\u00e1til complexa.<\/p>\n<h2>Uma Breve Hist\u00f3ria dos Bacteri\u00f3fagos<\/h2>\n<p>Em 1896, um pesquisador relatou que quando as \u00e1guas dos rios Ganges e Jumna, na \u00cdndia, foram filtradas para remover as bact\u00e9rias, algo nas \u00e1guas era antibacteriano.<\/p>\n<p>Cerca de 20 anos depois, outros pesquisadores demonstraram que um v\u00edrus estava envolvido e denominaram o v\u00edrus &#8220;bacteri\u00f3fago&#8221;.<\/p>\n<p>Em vista do fato de que, na \u00e9poca, ainda n\u00e3o foram descobertos medicamentos com sulfa e antibi\u00f3ticos, os bacteri\u00f3fagos eram explorados como tratamentos de <a href=\"\/doencas-causadas-por-bacterias-resumo\/\"><strong>doen\u00e7as causadas por bact\u00e9rias<\/strong><\/a>.<\/p>\n<h2>Uso dos bacteri\u00f3fagos no tratamento de doen\u00e7as bacterianas<\/h2>\n<p>O primeiro uso relatado de bacteri\u00f3fago para tratar uma doen\u00e7a bacteriana veio da Fran\u00e7a em 1921. Os bacteri\u00f3fagos foram utilizados para tratar uma variedade de doen\u00e7as.<\/p>\n<p>Eles foram tomados por via oral, aplicados em feridas, aplicados como aeross\u00f3is, administrados como inje\u00e7\u00f5es e usados \u200b\u200bem col\u00edrios.<\/p>\n<p>As taxas de sucesso da terapia com fagos foram relatadas em 75 a 100%, dependendo do pat\u00f3geno envolvido.<\/p>\n<p>No entanto, na d\u00e9cada de 1940, novos medicamentos &#8220;milagrosos&#8221;, os antibi\u00f3ticos, tornaram-se amplamente dispon\u00edveis e o bacteri\u00f3fago, ou terapia com fagos, foi amplamente abandonado pelo mundo ocidental.<\/p>\n<p>No entanto, as dificuldades atuais com bact\u00e9rias resistentes a antibi\u00f3ticos levaram os pesquisadores a reexaminar os bacteri\u00f3fagos.<\/p>\n<p>No Brasil existem algumas linhas de pesquisas que usam os bacteri\u00f3fagos no tratamento de doen\u00e7as bacterianas.<\/p>\n<p>As possibilidades n\u00e3o se restringem a tratamento em humanos, pois os fagos podem ser usados no tratamento da \u00e1gua e at\u00e9 de alimentos.<\/p>\n<h2>Resumo<\/h2>\n<p>Bacteri\u00f3fagos s\u00e3o v\u00edrus que infectam apenas c\u00e9lulas bacterianas. Devido \u00e0 especificidade dos fagos, eles s\u00e3o considerados seguros e n\u00e3o foram relatados para infectar c\u00e9lulas vegetais, animais ou humanas.<\/p>\n<p>Os bacteri\u00f3fagos, ou fagos, s\u00e3o utilizados no tratamento de doen\u00e7as bacterianas h\u00e1 mais de 80 anos na Europa Oriental.<\/p>\n<p>As dificuldades atuais com bact\u00e9rias resistentes a antibi\u00f3ticos levaram os pesquisadores a reexaminar bacteri\u00f3fagos.<\/p>\n<h2>Leitura sugerida<\/h2>\n<ul>\n<li><a href=\"\/o-que-e-ciclo-litico\/\">ciclo l\u00edtico<\/a><\/li>\n<li><a href=\"\/o-que-e-ciclo-lisogenico\/\">o que \u00e9 ciclo lisog\u00eanico<\/a><\/li>\n<li><a href=\"\/principais-doencas-causadas-por-virus-resumo\/\">doen\u00e7as causadas por v\u00edrus<\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>Voc\u00ea sabia que tem bastante gente que envia posts, artigos, ou algo qualquer texto relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o ou biologia? Voc\u00ea gostaria de participar? Entre em contato.<\/p>\n<p>Se voc\u00ea encontrar algo indevido nos textos, nas imagens, v\u00eddeos que recebemos, por favor, relate nos coment\u00e1rios que assim que puder ser\u00e1 feita uma revis\u00e3o.<\/p>\n<h2>Refer\u00eancias bibliogr\u00e1ficas<\/h2>\n<ul>\n<li>DE COSTA LUNA, Luciana et al. Efici\u00eancia de Wetlands constru\u00eddos com dez dias de deten\u00e7\u00e3o hidr\u00e1ulica na remo\u00e7\u00e3o de col\u00edfagos e bacteri\u00f3fagos.\u00a0<b>Revista de biologia e ci\u00eancias da terra<\/b>, v. 3, n. 1, p. 0, 2003. &#8211; I<a href=\"https:\/\/www.redalyc.org\/pdf\/500\/50000302.pdf\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">SSN: 1519-5228<\/a><\/li>\n<li>ROSSI, L\u00edvia P\u00edccolo Ramos; ALMEIDA, Rogeria Comastri de Castro. Bacteri\u00f3fagos para controle de bact\u00e9rias patog\u00eanicas em alimentos.\u00a0<b>Revista do Instituto Adolfo Lutz (Impresso)<\/b>, v. 69, n. 2, p. 151-156, 2010. &#8211;<span style=\"color: #0000a0;\">\u00a0<a href=\"http:\/\/periodicos.ses.sp.bvs.br\/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S0073-98552010000200001&amp;lng=p&amp;nrm=iso&amp;tlng=en\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">ISSN\u00a0<\/a><\/span>0073-9855<\/li>\n<\/ul>\n<p><strong>Traduzido de:<\/strong><\/p>\n<ul>\n<li><a href=\"https:\/\/thepoultrysite.com\/articles\/what-are-bacteriophages\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">https:\/\/thepoultrysite.com\/articles\/what-are-bacteriophages<\/a><\/li>\n<li><a href=\"https:\/\/www.intechopen.com\/books\/bacteriophages-perspectives-and-future\/bacteriophages-their-structural-organisation-and-function\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">https:\/\/www.intechopen.com\/books\/bacteriophages-perspectives-and-future\/bacteriophages-their-structural-organisation-and-function<\/a><\/li>\n<\/ul>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Bacteri\u00f3fagos s\u00e3o v\u00edrus que infectam bact\u00e9rias. S\u00e3o parasitas intracelulares obrigat\u00f3rios e s\u00e3o um dos v\u00edrus mais estudados para entender o comportamento, estrutura e composi\u00e7\u00e3o dos v\u00edrus.<\/p>\n","protected":false},"author":8,"featured_media":15432,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[83,38,80],"tags":[13],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9775"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/8"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=9775"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9775\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15433,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9775\/revisions\/15433"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15432"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=9775"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=9775"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=9775"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}