{"id":9932,"date":"2020-05-17T22:34:37","date_gmt":"2020-05-18T01:34:37","guid":{"rendered":"https:\/\/planetabiologia.com\/?p=9932"},"modified":"2022-11-24T11:56:57","modified_gmt":"2022-11-24T11:56:57","slug":"nefron","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/planetabiologia.com\/nefron\/","title":{"rendered":"O que \u00e9 n\u00e9fron: anatomia, estrutura, fisiologia"},"content":{"rendered":"<p><strong>O n\u00e9fron \u00e9 a unidade b\u00e1sica funcional dos rins. \u00c9 o respons\u00e1vel pela forma\u00e7\u00e3o da urina, filtragem do sangue e absor\u00e7\u00e3o de \u00e1gua, sais minerais e outras subst\u00e2ncias. Um n\u00e9fron \u00e9 composto de outras estruturas como o glom\u00e9rulo, c\u00e1psula renal, al\u00e7a de Henle, t\u00fabulos e ductos coletores.<\/strong><\/p>\n<p>Existem cerca de um milh\u00e3o de n\u00e9frons em cada <a href=\"\/rim\/\"><strong>rim<\/strong><\/a>. Um n\u00e9fron tem a capacidade de absorver a \u00e1gua, \u00edons e pequenas mol\u00e9culas do sangue, filtrar res\u00edduos e toxinas e devolver as mol\u00e9culas necess\u00e1rias ao sangue.<\/p>\n<p>Al\u00e9m de ser a unidade funcional dos rins, \u00e9 com certeza o complexo estrutural mais importante do <a href=\"\/funcao-do-sistema-urinario\/\"><strong>sistema urin\u00e1rio<\/strong><\/a>, pois \u00e9 o no n\u00e9fron de fato, onde ocorreram todas as etapas desde a filtra\u00e7\u00e3o do sangue at\u00e9 a forma\u00e7\u00e3o da urina.<\/p>\n<p><iframe loading=\"lazy\" src=\"https:\/\/www.youtube.com\/embed\/bMxbqhtnWCk\" width=\"560\" height=\"315\" frameborder=\"0\" allowfullscreen=\"allowfullscreen\"><\/iframe><\/p>\n<h2>Fun\u00e7\u00e3o de um N\u00e9fron<\/h2>\n<p>Podemos colocar como as principais fun\u00e7\u00f5es de um n\u00e9fron:<\/p>\n<ul>\n<li>Absorver o excesso de \u00e1gua<\/li>\n<li>Coletar excretas nitrogenadas: ureia, \u00e1cido \u00farico e am\u00f4nia<\/li>\n<li>Coletar subst\u00e2ncias como: horm\u00f4nios, drogas usadas em medicamento, glicose e amino\u00e1cidos.<\/li>\n<li>Produzir o ultrafiltrado<\/li>\n<li>Reabsorver \u00e1gua glicose e amino\u00e1cidos e devolv\u00ea-los para o sangue<\/li>\n<li>Formar a urina e envi\u00e1-la ao <a href=\"\/ureter\/\"><strong>ureter<\/strong><\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>Podemos resumir como a principal fun\u00e7\u00e3o dos n\u00e9frons a remo\u00e7\u00e3o de res\u00edduos, e \u00edons em excesso presentes no sangue.<\/p>\n<p>Todo esse mecanismo \u00e9 impulsionado pelo <a href=\"\/sistema-circulatorio\/\"><strong>sistema circulat\u00f3rio<\/strong><\/a>, que bombeia o sangue at\u00e9 os rins, criando uma press\u00e3o que far\u00e1 com que as mol\u00e9culas passem atrav\u00e9s da capsula glomerular.<\/p>\n<p>A partir dai ser\u00e1 formado o ultrafiltrado que ir\u00e1 percorrer os t\u00fabulos proximal e t\u00fabulos distal, passando pela al\u00e7a de Henle.<\/p>\n<p>Ao final desse percurso a urina deve estar totalmente formada e encaminhada para a bexiga, onde ser\u00e1 armazenada e depois eliminada pela <a href=\"\/uretra\/\"><strong>uretra<\/strong><\/a>.<\/p>\n<p>O n\u00e9fron funciona atrav\u00e9s de <a href=\"http:\/\/fisica.uc.pt\/fa\/discs\/wc.show_doc.php?id_disc=164&amp;id_turma=&amp;id_typ=19&amp;id_typdoc=2&amp;id_doc=2487&amp;anolect=20082009\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\"><strong>ultrafiltra\u00e7\u00e3o<\/strong><\/a>. A ultrafiltra\u00e7\u00e3o ocorre quando a press\u00e3o sangu\u00ednea for\u00e7a a \u00e1gua e outras mol\u00e9culas pequenas atrav\u00e9s de pequenos espa\u00e7os nas paredes capilares.<\/p>\n<p>A subst\u00e2ncia produzida no n\u00e9fron, sem c\u00e9lulas sangu\u00edneas e grandes mol\u00e9culas presentes na corrente sangu\u00ednea, \u00e9 conhecida como <strong>ultrafiltrado<\/strong>. O ultrafiltrado viaja atrav\u00e9s das v\u00e1rias al\u00e7as do n\u00e9fron, onde a \u00e1gua e mol\u00e9culas importantes s\u00e3o removidas, e entra em um duto coletor que drena para a <strong><a href=\"\/bexiga-urinaria\/\">bexiga<\/a><\/strong>.<\/p>\n<p>O <a href=\"\/glomerulo-filtrado-glomerular\/\"><strong>glom\u00e9rulo<\/strong><\/a> \u00e9 a estrutura especializada do n\u00e9fron composta por capilares. Essa rede capilares permite que o n\u00e9fron filtre diversos tipos de subst\u00e2ncias no sangue.<\/p>\n<p>Os vertebrados s\u00e3o o \u00fanico grupo de <a href=\"\/o-reino-animal-resumo\/\"><strong>animais<\/strong><\/a> a ter desenvolvido rins, que \u00e9 usado principalmente para conservar \u00e1gua em ambientes terrestres.<\/p>\n<p>Peixes e outros vertebrados primitivos excretam am\u00f4nia como subproduto de rea\u00e7\u00f5es proteicas. A am\u00f4nia \u00e9 t\u00f3xica na corrente sangu\u00ednea e deve ser removida.<\/p>\n<p>R\u00e9pteis e aves excretam <strong>\u00e1cido \u00farico<\/strong>, que \u00e9 uma forma mais concentrada de am\u00f4nia. Os mam\u00edferos t\u00eam ainda mais n\u00e9frons presentes nos rins.<\/p>\n<p>Nos <a href=\"\/os-mamiferos-classificacao-e-caracteristicas-resumo\/\"><strong>mam\u00edferos<\/strong><\/a> existe ainda uma estrutura em forma de U, chamado de <strong>al\u00e7a<\/strong><strong><i> de Henle<\/i><\/strong>. Mam\u00edferos produzem <i>ureia, <\/i>am\u00f4nia e \u00e1cido \u00farico.<\/p>\n<p>Por\u00e9m, a ureia \u00e9 o principal metabolito nitrogenado produzido em mam\u00edferos. Por isso a sua concentra\u00e7\u00e3o \u00e9 mais alta que qualquer outro res\u00edduo nitrogenado.<\/p>\n<p>Isso promove a extra\u00e7\u00e3o de \u00e1gua do ultrafiltrado e permite que os mam\u00edferos vivam em alguns dos ambientes mais secos da Terra.<\/p>\n<p>Um camelo, por exemplo, ir\u00e1 filtrar continuamente a maior parte da \u00e1gua do sangue, recolher uma grande maioria dessa \u00e1gua e reutiliz\u00e1-la continuamente.<\/p>\n<h2>Estrutura e anatomia dos N\u00e9frons<\/h2>\n<p>A figura abaixo \u00e9 de um \u00e9 ilustra\u00e7\u00e3o com as principais estruturas de um n\u00e9fron.<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9929\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/N\u00e9fron-simplifica-do-Al\u00e7a-de-henle-tubo-coletor-proximal-tubo-coletor-distal-ducto-coletor.jpg\" alt=\"N\u00e9fron simplifica: do Al\u00e7a de henle, tubo coletor proximal, tubo coletor distal, ducto coletor\" width=\"450\" height=\"390\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/N\u00e9fron-simplifica-do-Al\u00e7a-de-henle-tubo-coletor-proximal-tubo-coletor-distal-ducto-coletor.jpg 450w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/N\u00e9fron-simplifica-do-Al\u00e7a-de-henle-tubo-coletor-proximal-tubo-coletor-distal-ducto-coletor-300x260.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 450px) 100vw, 450px\" \/><\/p>\n<p>Este n\u00e9fron tem um <a href=\"\/alca-de-henle\/\"><strong>al\u00e7a de Henle<\/strong><\/a>, pela fato dessa estrutura estar presente, sabemos que se trata de um mam\u00edfero.<\/p>\n<p>Enquanto a al\u00e7a de Henle \u00e9 exclusiva para os mam\u00edferos, o restante da estrutura \u00e9 visto em todos os animais vertebrados.<\/p>\n<p>Quais s\u00e3o as principais estruturas de um n\u00e9fron?<\/p>\n<p>As principais estruturas de um n\u00e9fron s\u00e3o:<\/p>\n<ul>\n<li>Corp\u00fasculo renal (antigamente chamada de corp\u00fasculo de Malpighi)<\/li>\n<li>Glom\u00e9rulo<\/li>\n<li>C\u00e1psula de renal (antigamente chamada de c\u00e1psula de Bowman)<\/li>\n<li>T\u00fabulo contorcido proximal<\/li>\n<li>Al\u00e7a de Henle<\/li>\n<li>T\u00fabulo distal<\/li>\n<li>ducto coletor<\/li>\n<\/ul>\n<h2>Corp\u00fasculo renal<\/h2>\n<p>\u00c9 uma estrutura compostas por outras duas: o glom\u00e9rulo e a c\u00e1psula de glomerular<\/p>\n<h3>Capsula glomerular &#8211; C\u00e1psula renal &#8211; Capsula de Bowman<\/h3>\n<p>Todos os nomes acima referem-se a mesma estrutura. A capsula renal envolve o glom\u00e9rulo e tem como fun\u00e7\u00e3o coletar o l\u00edquido coletado a partir do glom\u00e9rulo.<\/p>\n<h3>Glom\u00e9rulo<\/h3>\n<p>O glom\u00e9rulo \u00e9 a rede de capilares dentro da c\u00e1psula glomerular (tamb\u00e9m conhecida como c\u00e1psula de Bowman).<\/p>\n<p>Eles s\u00e3o de fato compostos por uma ampla variedade de tipos de c\u00e9lulas, destinados a extrair e reter certos produtos qu\u00edmicos dentro dos t\u00fabulos.<\/p>\n<p>A imagem abaixo mostra uma c\u00e1psula renal, com glom\u00e9rulo em seu interior envolvido pela capsula glomerular<\/p>\n<p><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter size-full wp-image-9940\" src=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Capsula-glomerular-glom\u00e9rulo-corp\u00fasculo-renal.jpg\" alt=\"Capsula glomerular - C\u00e1psula renal - Capsula de Bowman\" width=\"387\" height=\"250\" srcset=\"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Capsula-glomerular-glom\u00e9rulo-corp\u00fasculo-renal.jpg 387w, https:\/\/planetabiologia.com\/wp-content\/uploads\/2020\/05\/Capsula-glomerular-glom\u00e9rulo-corp\u00fasculo-renal-300x194.jpg 300w\" sizes=\"(max-width: 387px) 100vw, 387px\" \/><\/p>\n<p>&nbsp;<\/p>\n<h3>T\u00fabulo contorcido proximal<\/h3>\n<p>\u00c9 onde a maior parte da \u00e1gua que foi retirada do sangue \u00e9 reabsorvida e retorna ao sangue. Cerca de dois ter\u00e7os da \u00e1gua que foi retirada l\u00e1 na capsula renal, retornam agora para o sangue.<\/p>\n<p>\u00c9 nessa estrutura que a glicose \u00e9 reabsorvida e volta para o sangue assim como a \u00e1gua.<\/p>\n<h3>Al\u00e7a de Henle<\/h3>\n<p>A al\u00e7a de Henle \u00e9 um tubo em forma de U. Sua principal fun\u00e7\u00e3o \u00e9 transferir fluidos do t\u00fabulo proximal para o t\u00fabulo distal.<\/p>\n<p>A parte descendente \u00e9 imperme\u00e1vel a \u00edons e perme\u00e1vel a \u00e1gua e tamb\u00e9m tem a capacidade de reabsorver a \u00e1gua e retorn\u00e1-la para o sangue.<\/p>\n<p>J\u00e1 a parte ascendente \u00e9 imperme\u00e1vel a \u00e1gua e perme\u00e1vel a \u00edons. Assim a al\u00e7a de Henle controla a osmolaridade no sangue.<\/p>\n<h3>T\u00fabulo distal<\/h3>\n<p>Normalmente, o t\u00fabulo distal \u00e9 imperme\u00e1vel a \u00e1gua e perme\u00e1vel a \u00edons. Por\u00e9m, tamb\u00e9m pode reabsorver \u00e1gua para o sangue.<\/p>\n<p>Ao final do t\u00fabulo distal, a urina estar\u00e1 quase que completamente formada e ser\u00e1 encaminhada para o ducto coletor.<\/p>\n<h3>Ducto coletor<\/h3>\n<p>O ducto coletor recebe a urina formada nas etapas anteriores e se sofrer a\u00e7\u00f5es de alguns horm\u00f4nio pode executar as mesmas fun\u00e7\u00f5es do t\u00fabulo distal, por\u00e9m, com menor intensidade.<\/p>\n<p>Cada n\u00e9fron consiste em uma art\u00e9ria interlobular principal que alimenta um \u00fanico t\u00fabulo renal. Cada rim de um vertebrado possui centenas a milh\u00f5es de n\u00e9frons, cada um dos quais produz urina e o envia para a bexiga.<\/p>\n<p>As c\u00e9lulas em cada n\u00e9fron s\u00e3o organizadas de modo que as c\u00e9lulas mais concentradas estejam na parte inferior do n\u00e9fron, enquanto as c\u00e9lulas na parte superior ficam menos concentradas.<\/p>\n<p>As c\u00e9lulas pr\u00f3ximas \u00e0 sa\u00edda do n\u00e9fron s\u00e3o as mais concentradas e, portanto, extraem o m\u00e1ximo de \u00e1gua poss\u00edvel do ultrafiltrado antes de ser enviado para a bexiga.<\/p>\n<h2>O que \u00e9 nefrite?<\/h2>\n<p>Nefrite \u00e9 uma inflama\u00e7\u00e3o que ocorre nos n\u00e9frons que pode alterar tanto sua anatomia e sua fisiologia.<\/p>\n<p>Assim, a filtragem do sangue pode ser seriamente comprometida levando a graves problemas de sa\u00fade como a insufici\u00eancia renal.<\/p>\n<p>Em muitos casos de nefrite \u00e9 necess\u00e1rio o procedimento de hemodi\u00e1lise ou at\u00e9 mesmo um transplante de rim.<\/p>\n<h2>Termos relacionados de n\u00e9frons<\/h2>\n<ul>\n<li><b>Rim<\/b> &#8211; um \u00f3rg\u00e3o que cont\u00e9m centenas ou milh\u00f5es de n\u00e9frons individuais, usado para concentrar a urina no sangue.<\/li>\n<li><b>F\u00edgado<\/b> &#8211; Um \u00f3rg\u00e3o do corpo que metaboliza certas mol\u00e9culas no sangue e controla os n\u00edveis de v\u00e1rios componentes importantes do sangue.<\/li>\n<li><b>Renal<\/b> &#8211; em rela\u00e7\u00e3o aos rins.<\/li>\n<\/ul>\n<h2>Question\u00e1rio<\/h2>\n<h2><b style=\"font-size: 16px;\">1. Imagine esse cen\u00e1rio em um n\u00e9fron. As c\u00e9lulas no in\u00edcio da al\u00e7a de Henle est\u00e3o mais concentradas do que as c\u00e9lulas no final. Qual das alternativas a seguir seria verdadeira, se esse fosse o caso?<\/b><\/h2>\n<ul>\n<li><b><\/b>A &#8211; O organismo reteria mais \u00e1gua<\/li>\n<li><b><\/b>B &#8211; O organismo reteria menos \u00e1gua<\/li>\n<li><b><\/b>C &#8211; Isso n\u00e3o afetaria a quantidade de \u00e1gua retida<\/li>\n<\/ul>\n<p><b>Resposta \u00e0 pergunta n\u00ba 1<\/b><\/p>\n<p><strong>B est\u00e1 correto.<\/strong><\/p>\n<p>Esse organismo hipot\u00e9tico reteria muito menos \u00e1gua do que um organismo com uma al\u00e7a de Henle normalmente funcionando.<\/p>\n<p>A al\u00e7a de Henle sempre tem as c\u00e9lulas mais concentradas no final, o que absorve mais e mais \u00e1gua a ser extra\u00edda do ultrafiltrado. Esse processo permite que quase 100% da \u00e1gua seja reciclada pelos rins, embora seja necess\u00e1rio um pouco para liberar a ureia do corpo.<\/p>\n<hr \/>\n<p><b>2. Por que os mam\u00edferos exigem um la\u00e7o de Henle em cada n\u00e9fron, enquanto os peixes n\u00e3o?<\/b><\/p>\n<ul>\n<li>A &#8211; Os mam\u00edferos criam mais res\u00edduos<\/li>\n<li>B &#8211; Os mam\u00edferos na urina s\u00e3o mais concentrados<\/li>\n<li>C &#8211; Os peixes t\u00eam acesso \u00e0 \u00e1gua necess\u00e1ria para processar os res\u00edduos<\/li>\n<\/ul>\n<p><b>Resposta \u00e0 Pergunta 2<\/b><\/p>\n<p><strong>C est\u00e1 correto. <\/strong><\/p>\n<p>Se voc\u00ea j\u00e1 ouviu a express\u00e3o de que os peixes vivem em seus pr\u00f3prios excrementos, o ditado n\u00e3o est\u00e1 errado. No entanto, as vastas quantidades de \u00e1gua no oceano garantem que os res\u00edduos sejam dilu\u00eddos t\u00e3o rapidamente que nunca afetam os peixes.<\/p>\n<p>Assim, enquanto B \u00e9 verdadeiro, os mam\u00edferos criam uma urina mais concentrada por necessidade. A al\u00e7a de Henle permite que eles fa\u00e7am isso, extraindo muito mais \u00e1gua de cada n\u00e9fron.<\/p>\n<p>Os Mam\u00edferos t\u00eam urina mais concentrada porque geralmente t\u00eam menos \u00e1gua para dispersar as excretas nitrogenadas. Eles devem armazenar os res\u00edduos como ureia, em vez de am\u00f4nia, porque \u00e9 menos t\u00f3xico nessa forma.<\/p>\n<hr \/>\n<p><b>3. Por que voc\u00ea pode sobreviver com apenas 1 rim?<\/b><\/p>\n<ul>\n<li><b><\/b>A &#8211; Cada n\u00e9fron \u00e9 extremamente eficiente<\/li>\n<li><b><\/b>B &#8211; Seus outros \u00f3rg\u00e3os ir\u00e3o realizar a tarefa de filtra\u00e7\u00e3o<\/li>\n<li><b><\/b>C &#8211; Dois rins filtram o sangue<\/li>\n<\/ul>\n<p><b>Resposta \u00e0 Pergunta 3<\/b><\/p>\n<p><strong>A est\u00e1 correto. <\/strong><\/p>\n<p>Cada n\u00e9fron \u00e9 capaz de processar uma quantidade enorme de sangue todos os dias, mesmo sendo muito pequeno e trabalham de maneira independente.<\/p>\n<p>Isso significa que, uma pessoa ainda pode sobreviver com apenas um rim. No entanto, existem efeitos colaterais em ter apenas um rim, pois algumas toxinas e mol\u00e9culas podem levar mais tempo para filtrar o sangue.<\/p>\n<p>No entanto, isso ainda \u00e9 uma boa not\u00edcia para pessoas sem rins funcionais que precisam de um. Um transplante de rim \u00e9 um dentre um pequeno n\u00famero de transplantes de \u00f3rg\u00e3os que podem ocorrer enquanto os dois pacientes ainda est\u00e3o vivos.<\/p>\n<hr \/>\n<h2>Leitura sugerida<\/h2>\n<ul>\n<li><a href=\"\/sistema-excretor-humano\/\">Sistema excretor humano<\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>Voc\u00ea sabia que tem bastante gente que envia posts, artigos, ou algo qualquer texto relacionado a ci\u00eancias, educa\u00e7\u00e3o ou biologia? Voc\u00ea gostaria de participar? Entre em contato.<\/p>\n<p>Se voc\u00ea encontrar algo indevido nos textos, nas imagens, v\u00eddeos que recebemos, por favor, relate nos coment\u00e1rios que assim que puder ser\u00e1 feita uma revis\u00e3o.<\/p>\n<h2>Refer\u00eancias bibliogr\u00e1ficas<\/h2>\n<ul>\n<li>KIRSZTAJN, Gianna Mastroianni. Avalia\u00e7\u00e3o do ritmo de filtra\u00e7\u00e3o glomerular.\u00a0<b>Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial<\/b>, v. 43, n. 4, p. 257-264, 2007.<\/li>\n<li>RODRIGUES, Helanio Veras et al. O PROCESSO DE ENSINO DE ANATOMIA E FISOLOGIA HUMANA: O LIVRO DID\u00c1TICO. In:\u00a0<b>6\u00ba Congresso Internacional em Sa\u00fade<\/b>. 2019<\/li>\n<li>MARSICANO, Ana Paula et al. FUNCIONAMENTO NORMAL DO N\u00c9FRON.\u00a0<b>Revista do Curso de Enfermagem<\/b>, v. 1, n. 01, 2012. &#8211; <a href=\"https:\/\/santacruz.br\/revistas\/index.php\/Revenf\/article\/view\/1005\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">Link<\/a><\/li>\n<\/ul>\n<p>Texto parcialmente traduzido de:<\/p>\n<p><a href=\"https:\/\/biologydictionary.net\/nephron\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">https:\/\/biologydictionary.net\/nephron\/<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Um n\u00e9fron \u00e9 a unidade funcional do rim. \u00c9 essa estrutura que vai filtrar o sangue, absorver subst\u00e2ncias e formar a urina. Veja as estruturas do n\u00e9fron e as etapas da forma\u00e7\u00e3o da urina.<\/p>\n","protected":false},"author":8,"featured_media":15463,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[37,38],"tags":[39],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9932"}],"collection":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/users\/8"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=9932"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9932\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15453,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9932\/revisions\/15453"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15463"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=9932"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=9932"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/planetabiologia.com\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=9932"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}